Quando os deuses me veem no caminho
Sabem que não é ouro o que procuro
Mas a fímbria de luz que Prometeu
Ofereceu a cada ser futuro
Motivou maior castigo o bem no Mundo.
Mas persistem
Sabem o valor da vida em mim
Cada palavra é Amor pelo Mundo inteiro
A minha caminhada não tem fim.
Ao ver meus passos rotos
Saia nua de pano esgarçado
Ficam cismando em quanto agridoce
É a garota a florir no prado.
Descendo dos Olimpos vêm deuses
Murmurar-me música ao ouvido
Os versos que escrevo nem são meus
Vêm das fontes em suave alarido.
Marilia Gonçalves

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