Por onde vais menina
quando teus olhos te levampelo atalho esquecido
dos passos dados em vão.A que certezas levantas
o acaso do instante
quando sem espanto te espantas
entre o sentir e a razão.
que carícias circulares
desenham as tuas mãosquando esgatanham os ares
que vendavais te constroem
quando te arrastam ao chão
é a ti que sempre encontras
quando te partes. Divides
é nos espelhos de pedra
que te moldas e progrides.
Marília Gonçalves