Portugal é preciso RE-NASCER.
andrade da silva
o texto completo de Andrade da Silva aqui
aqui fica o texto completo com autorização do Autor
O PORTUGAL SUBMERSO MEXE-SE (I)
Nas actuais eleições não fiz, com o texto “ O Portugal Submerso Mexe-se”, nenhum apelo a qualquer candidato Presidencial para desistir. Não tenho qualquer dado que me permita saber nas presentes circunstâncias se qualquer decisão desse tipo melhor servia Abril e a democratização da Democracia. Só sei, que é importante não haver abstenções, nem votos brancos ou nulos, do lado mais identificado com Abril, e, que, portanto, neste campo as várias alternativas a Cavaco da Silva são fundamentais.
Todavia no caso de haver uma 2ª volta, como seria desejável para bem de Portugal, o mais provavelmente, ou quase certo, é que a disputa seja entre Cavaco da Silva e Manuel Alegre, e, este, será, então, nestas eleições a trincheira de Abril, onde, todos os identificados com uma perspectiva de esquerda da sociedade terão de votar, ou esperarem melhores dias, para fazerem a revolução, o que, não me parece muito viável, ou serem submersos pela conspiração da Banca Internacional que encontra no FMI, no BCE, na União Europeia, na Sra. MerKel e Sr. Sarkozy os mandantes e têm encontrado até agora nos governos e presidentes de Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda fieis seguidores, e quanto a isto não há grandes dúvidas, ponto.
Tenho sérias dúvidas que, de acordo com os resultados de todas as eleições presidências anteriores, sem uma estratégia de centro-esquerda global, empenhada em descobrir um concidadão Português, impoluto, independente, corajoso, inteligente, culto, um verdadeiro Democrata de Abril seja possível sair da cepa torta de direita.
Nestas eleições as cartas estão lançadas, e é muito importante ouvir Defensor Moura a dizer objectivamente, chamando os bois pelos nomes, que Cavaco da Silva não é impoluto, não é imparcial, nem tem combatido a corrupção que rondou um dos conselheiros de Estado - o Sr. Dias Loureiro - que manteve a sua confiança até muito tarde, como é importante que os demais candidatos o co-responsabilizem pela actual situação.
Tudo isto é importante, mas é essencial CONQUISTAR PODER nas instituições, porque Portugal não é a Grécia, onde, já se fizeram SETE GREVES GERAIS e há MUITOS MILHARES DE PESSOAS NA RUAS etc. etc. etc., e nesta conjuntura a luta dos povos, das classes média-média, média- baixa, trabalhadores e povo em geral é muito importante.
Todavia a análise sociológica e politica objectiva revela que a greve geral em Portugal abrangeu muitos elementos da classe média-média que fazem greve e vêm para a rua com a esquerda, os independentes e os militantes e simpatizantes do PCP e BE, mas depois o seu voto de protesto é no PSD, para castigar o PS, e mais tarde será no PS, para castigar o PSD, e, assim sucessivamente.
Esta é a questão que a esquerda do PS, PCP, BE e independentes têm para resolver, e sem conjugarem esforços de um modo global não será possível ultrapassar o rotativismo. O resto é a repetição da história destas décadas de democracia que podem acabar numa descrença total do sistema democrático, e, neste caso, perdem Portugal, os Portugueses e todos os democratas de todos os partidos.
Em conclusão nestas eleições todos os dados estão no terreno, consequentemente, o que proponho é uma estratégia global a ser preparada, desde já, para as eleições que se seguem, de acordo até com o exemplo de Manuel Alegre, com o Movimento Independente de Cidadãos. Estratégia de vitória que pensando no Futuro deve emergir da cidadania, através de um amplo movimento, dirigido por cidadãos independentes, que poderão e deverão contar com o apoio de militantes do mais amplo leque partidário, na promoção de um candidato verdadeiro árbitro dos interesses em presença, contrastantes e até conflituosos, e que, ao mesmo tempo seja um impulsionador do Re-Nascer de Portugal e da Europa.
A 5 anos de distância das próximas eleições, no deserto das alternativas, deixo este grito que, obviamente, corre o risco de não ser ouvido, e, daqui a 5 anos, tudo voltará a ser igual ao que é, já lá vão 30 e tal anos. Porquê?
Como seria importante que pela sua cabeça cada um procurasse dar uma resposta a esta questão, e depois levassem as suas dúvidas para os partidos. Se um médico fizer um bom diagnóstico, mas não mudar a terapêutica ineficaz o DOENTE MORRE, e se o fizer repetidas vezes nunca mais ninguém o quer à sua cabeceira, logo….
Ainda nestas análises e definição de estratégias seria importante nunca esquecer que sociologicamente o país é maioritariamente conservador e que a Igreja Católica tem uma influência importante nestas eleições, e, ainda que as maiorias politicas de esquerda que se têm obtido, terão muito mais a ver com os aspectos económicos, punição das más politicas económicas de direita, do que com uma evolução em termos de posicionamento ideológico ou politico para a esquerda. Fica de fora deste alinhamento, a vitória do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, mas nesta vitória deve ter pesado muito o conhecimento real da tragédia e drama dos abortos clandestinos.
Portugal é preciso RE-NASCER.
andrade da silva
aqui fica o texto completo com autorização do Autor

O PORTUGAL SUBMERSO MEXE-SE (I)
“ Uma clarificação, face ao comentário de Marília ao texto:
Portugal Submerso Mexe-se”
Nas actuais eleições não fiz, com o texto “ O Portugal Submerso Mexe-se”, nenhum apelo a qualquer candidato Presidencial para desistir. Não tenho qualquer dado que me permita saber nas presentes circunstâncias se qualquer decisão desse tipo melhor servia Abril e a democratização da Democracia. Só sei, que é importante não haver abstenções, nem votos brancos ou nulos, do lado mais identificado com Abril, e, que, portanto, neste campo as várias alternativas a Cavaco da Silva são fundamentais.
Todavia no caso de haver uma 2ª volta, como seria desejável para bem de Portugal, o mais provavelmente, ou quase certo, é que a disputa seja entre Cavaco da Silva e Manuel Alegre, e, este, será, então, nestas eleições a trincheira de Abril, onde, todos os identificados com uma perspectiva de esquerda da sociedade terão de votar, ou esperarem melhores dias, para fazerem a revolução, o que, não me parece muito viável, ou serem submersos pela conspiração da Banca Internacional que encontra no FMI, no BCE, na União Europeia, na Sra. MerKel e Sr. Sarkozy os mandantes e têm encontrado até agora nos governos e presidentes de Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda fieis seguidores, e quanto a isto não há grandes dúvidas, ponto.
Tenho sérias dúvidas que, de acordo com os resultados de todas as eleições presidências anteriores, sem uma estratégia de centro-esquerda global, empenhada em descobrir um concidadão Português, impoluto, independente, corajoso, inteligente, culto, um verdadeiro Democrata de Abril seja possível sair da cepa torta de direita.
Nestas eleições as cartas estão lançadas, e é muito importante ouvir Defensor Moura a dizer objectivamente, chamando os bois pelos nomes, que Cavaco da Silva não é impoluto, não é imparcial, nem tem combatido a corrupção que rondou um dos conselheiros de Estado - o Sr. Dias Loureiro - que manteve a sua confiança até muito tarde, como é importante que os demais candidatos o co-responsabilizem pela actual situação.
Tudo isto é importante, mas é essencial CONQUISTAR PODER nas instituições, porque Portugal não é a Grécia, onde, já se fizeram SETE GREVES GERAIS e há MUITOS MILHARES DE PESSOAS NA RUAS etc. etc. etc., e nesta conjuntura a luta dos povos, das classes média-média, média- baixa, trabalhadores e povo em geral é muito importante.
Todavia a análise sociológica e politica objectiva revela que a greve geral em Portugal abrangeu muitos elementos da classe média-média que fazem greve e vêm para a rua com a esquerda, os independentes e os militantes e simpatizantes do PCP e BE, mas depois o seu voto de protesto é no PSD, para castigar o PS, e mais tarde será no PS, para castigar o PSD, e, assim sucessivamente.
Esta é a questão que a esquerda do PS, PCP, BE e independentes têm para resolver, e sem conjugarem esforços de um modo global não será possível ultrapassar o rotativismo. O resto é a repetição da história destas décadas de democracia que podem acabar numa descrença total do sistema democrático, e, neste caso, perdem Portugal, os Portugueses e todos os democratas de todos os partidos.
Em conclusão nestas eleições todos os dados estão no terreno, consequentemente, o que proponho é uma estratégia global a ser preparada, desde já, para as eleições que se seguem, de acordo até com o exemplo de Manuel Alegre, com o Movimento Independente de Cidadãos. Estratégia de vitória que pensando no Futuro deve emergir da cidadania, através de um amplo movimento, dirigido por cidadãos independentes, que poderão e deverão contar com o apoio de militantes do mais amplo leque partidário, na promoção de um candidato verdadeiro árbitro dos interesses em presença, contrastantes e até conflituosos, e que, ao mesmo tempo seja um impulsionador do Re-Nascer de Portugal e da Europa.
A 5 anos de distância das próximas eleições, no deserto das alternativas, deixo este grito que, obviamente, corre o risco de não ser ouvido, e, daqui a 5 anos, tudo voltará a ser igual ao que é, já lá vão 30 e tal anos. Porquê?
Como seria importante que pela sua cabeça cada um procurasse dar uma resposta a esta questão, e depois levassem as suas dúvidas para os partidos. Se um médico fizer um bom diagnóstico, mas não mudar a terapêutica ineficaz o DOENTE MORRE, e se o fizer repetidas vezes nunca mais ninguém o quer à sua cabeceira, logo….
Ainda nestas análises e definição de estratégias seria importante nunca esquecer que sociologicamente o país é maioritariamente conservador e que a Igreja Católica tem uma influência importante nestas eleições, e, ainda que as maiorias politicas de esquerda que se têm obtido, terão muito mais a ver com os aspectos económicos, punição das más politicas económicas de direita, do que com uma evolução em termos de posicionamento ideológico ou politico para a esquerda. Fica de fora deste alinhamento, a vitória do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, mas nesta vitória deve ter pesado muito o conhecimento real da tragédia e drama dos abortos clandestinos.
Portugal é preciso RE-NASCER.
andrade da silva