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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...

A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão.

Castro Alves
Jornal de Poesia

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?

Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

sábado, 28 de abril de 2012

'Non' ou A Vã Glória de Mandar (1990) Filme de Manoel de Oliveira (o filme competo)



 (o filme completo)

SILÊNCIO ABSOLUTO SOBRE A ISLÂNDIA. PORQUÊ?



  SILÊNCIO ABSOLUTO SOBRE A ISLÂNDIA. PORQUÊ?

por Theo Buss
>
> Se há quem acredite que nos dias de hoje não existe censura, então que
> nos esclareça porque é ficámos a saber tanta coisa acerca do que se
> passa no Egipto e porque é que os jornais não têm dito absolutamente
> nada sobre o que se passa na Islândia.
> Na Islândia:
> - o povo obrigou à demissão em bloco do governo;
> - os principais bancos foram nacionalizados e foi decidido não pagar
> as dívidas que eles tinham contraído junto dos bancos do Reino Unido e
> da Holanda, dívidas que tinham sido geradas pelas suas más políticas
> financeiras;
> - foi constituída uma assembleia popular para reescrever a Constituição.
> Tudo isto pacificamente. Uma autêntica revolução contra o poder que
> conduziu a esta crise. E aí está a razão pela qual nada tem sido
> noticiado no decurso dos últimos dois anos. O que é que poderia
> acontecer se os cidadãos europeus lhe viessem a seguir o exemplo?
>
> Sinteticamente, eis a sucessão histórica dos factos:
> - 2008: o principal banco do país é nacionalizado. A moeda afunda-se,
> a Bolsa suspende a actividade. O país está em bancarrota.
> - 2009: os protestos populares contra o Parlamento levam à convocação
> de eleições antecipadas, das quais resulta a demissão do
> primeiro-ministro e de todo o governo.
> A desastrosa situação económica do país mantém-se. É proposto ao Reino
> Unido e à Holanda, através de um processo legislativo, o reembolso da
> dívida por meio do pagamento de 3.500 milhões de euros, montante
> suportado mensalmente por todas as famílias islandesas durante os
> próximos 15 anos, a uma taxa de juro de 5%.
> - 2010: o povo sai novamente à rua, exigindo que essa lei seja
> submetida a referendo.
> Em Janeiro de 2010, o Presidente recusa ratificar a lei e anuncia uma
> consulta popular.
> O referendo tem lugar em Março. O NÃO ao pagamento da dívida alcança
> 93% dos votos.
>
> Entretanto, o governo dera início a uma investigação no sentido de
> enquadrar juridicamente as responsabilidades pela crise. Tem início a
> detenção de numerosos banqueiros e quadros superiores. A Interpol abre
> uma investigação e todos os banqueiros implicados abandonam o país.
> Neste contexto de crise, é eleita uma nova assembleia encarregada de
> redigir a nova Constituição, que acolha a lições retiradas da crise e
> que substitua a actual, que é uma cópia da constituição dinamarquesa.
> Com esse objectivo, o povo soberano é directamente chamado a
> pronunciar-se. São eleitos 25 cidadãos sem filiação política, de entre
> os 522 que apresentaram candidatura. Para esse processo é necessário
> ser maior de idade e ser apoiado por 30 pessoas.
> - A assembleia constituinte inicia os seus trabalhos em Fevereiro de
> 2011 a fim de apresentar, a partir das opiniões recolhidas nas
> assembleias que tiveram lugar em todo o país, um projecto de Magna
> Carta. Esse projecto deverá passar pela aprovação do parlamento actual
> bem como do que vier a ser constituído após as próximas eleições
> legislativas.
>
> Eis, portanto, em resumo a história da revolução islandesa:
> - Demissão em bloco de um governo inteiro;
> - Referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões
> económicas fundamentais;
> - Prisão dos responsáveis pela crise e
> - Reescrita da Constituição pelos cidadãos:
> Ouvimos falar disto nos grandes media europeus?
>
> Ouvimos falar disto nos debates políticos radiofónicos? Vimos alguma
> imagem destes factos na televisão? Evidentemente que não!
> O povo islandês deu uma lição à Europa inteira, enfrentando o sistema
> e dando um exemplo de democracia a todo o mundo.


(recebido por email)

O Passo flutuante das bailarinas de Berezka

O Passo flutuante das bailarinas de Berezka

 A fascinante Berezka

De forma mágica, quase divina, as bailarinas do 'Berezka Ensemble' flutuam sobre o palco nesta magnifica interpretação de uma dança folclórica russa.

A técnica usada, o 'passo flutuante', é um segredo do grupo que as bailarinas guardam até da própria família. Magnífico!

Para ver o vídeo, clique aqui: http://tube.aeiou.pt/a-fascinante-berezka

sexta-feira, 27 de abril de 2012

invisível incómodo


Retrato da Rua

Morre um milionário
E o jornais vêm entupidos de notícias
Enquanto os mortos vivos
Pelas ruas
Tiritam o frio que ninguém vê
Uma fome tão densa
Tão brutal
Os corrói lentamente
Mas hoje é tão banal
Morrer de fome
Como morrer de frio e solidão
Até parece que nem há trigo ou pão.
Mas à porta de cada padaria
Há um perfume intenso
E neste caso
É de pequeno vulto quanto penso...
Mas se um pobre faminto
Passar ali ao pé
Mesmo defronte
Do perfume do pão
Incandescente
O que pensa  o que sente
É que me importa!
Como calar a fome
Quando o pão
Ali ao pé da mão e do olhar
O desafia e chama
 E com a mesma fome o mesmo frio
Vai deitar-se no chão
de pedra e de papel
A desumana cama
Que não lhe aquece
O estremecer da pele.

Mas isso os jornais não noticiam
Ou uma vez por outra
Para ter boa consciência
Ou se caso mortal deu que falar
Por desusado
Mas quanto à fome e à miséria...
Os jornalistas andam noutro lado.

              Marília Gonçalves



Capitães de Abril, Filme de Maria de Medeiros

o Filme completo aqui

A Hora da Liberdade (Completo)



«A Hora da Liberdade» é uma ficção documental emitida pela SIC em 1999 que retrata os diversos acontecimentos que pautaram o golpe militar de 25 de Abril de 1974, responsável pela restauração da Democracia em Portugal. É da autoria de Emídio Rangel, Rodrigo Sousa e Castro e Joana Pontes que assegurou, igualmente, a realização.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Venham mais cinco Zeca Afonso

Que Força é essa amigo! Sérgio Godinho


Que Força é essa amigo! Sérgio Godinho



Eu vi este povo a lutar José Mário Branco

                   Eu vi este povo a lutar José Mário Branco

Luis Cília - "Portugal resiste"

Luis Cília - "Portugal resiste"

25 Abril 2012 - Lisboa

25 Abril 2012 - Lisboa 

 

Intervenção do Cor. Vasco Lourenço no Rossio


Companheiros e companheiras de Abril
Aqui estamos nós, mulheres e homens de Abril, a comemorar o “dia inicial, inteiro e
limpo”, o dia em que se abriram as portas a todos os sonhos!
Fazemo-lo no local próprio, face à situação a que chegou o nosso país. Fazemo-lo
numa perspectiva de festa pela acção libertadora, mas também numa perspectiva de
luta pela realização dos ideais e valores que há 38 anos nos lançaram na procura de
uma sociedade mais livre, mais justa, mais solidária.
Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da opressão
e criar condições para a superação da crise que então se vivia.
Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses
esperavam de si.
Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das
obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos
o dever de tomar uma posição cívica e política na defesa dos mesmos valores de Abril
que enformam a Constituição.
É a mesma ética e moral que nos conduziu em Abril que no-lo impõem!
Fazemo-lo, não apenas, como militares, mas sim como cidadãos de corpo inteiro, que
querem contribuir para pôr termo ao “estado a que isto chegou”, como diria Salgueiro
Maia.
Temos de ser capazes de vencer o medo, a apatia, o conformismo, a inevitabilidade
com que nos querem amarrar. Temos de ser capazes de dizer não ao actual estado de
coisas e voltar a sonhar!
Não somos donos do 25 de Abril. Desde o próprio Dia da Libertação que ele pertence
ao povo português! Não abdicamos é de também o considerarmos nosso, pois nós
também somos povo!
Companheiras e companheiros de Abril,
Não podemos culpabilizar o 25 de Abril pela contínua atitude dos responsáveis
políticos que, com a sua acção desbarataram a nossa confiança, destruíram esse bem
precioso e vêm demonstrando não estar à altura das funções para que foram
escolhidos.
O que nos coloca numa situação verdadeiramente dramática: a perda de confiança
dos cidadãos nos seus dirigentes é bem mais perniciosa do que a dívida pública!
O eleito tem de ter uma permanente preocupação com o que o eleitor quer dele, com
os seus anseios, as suas necessidades. O poder não é do eleito, mas sim do eleitor,
que apenas lho outorga temporariamente. Por isso, o eleito não pode, uma vez
escolhido, vender-se a outro qualquer poder, nomeadamente ao poder económico e
financeiro.
Hoje, os eleitos já não representam a sociedade portuguesa, por isso temos de ser
capazes de mudar a situação: quer através de uma maior participação nas escolhas,
que impeçam que o Presidente da República tenha sido escolhido por menos de 25
por cento dos eleitores, quer através de um maior e melhor controlo da acção dos
eleitos. Já se provou que estes não podem ser deixados em “roda livre”, temos de ser
capazes de encontrar fórmulas de uma melhor prestação de contas, por parte deles, e
de um mais eficaz controlo da nossa parte.
É tempo de chamarmos à responsabilidade quem, tendo-a não cumpre os deveres
que essa mesma responsabilidade lhe impõe.
Não tenhamos dúvidas: a corrupção, o compadrio, o lobismo corporativo e a abjecta
mistura e dependência entre o poder político e o poder económico/financeiro
parasitário – parasitário porque não é produtivo – não são mais do que resultados do
sequestro da democracia portuguesa por aparelhos partidários fechados sobre si
próprios que, sistematicamente, procuram inibir a participação política dos cidadãos e,
até, dos seus próprios militantes!
Estamos certos que alguns irão procurar, a partir da Assembleia da República eleita,
legitimar a rendição nacional à ditadura dos “mercados”.
Por considerar que, nas actuais condições, a Assembleia da República não
representará efectivamente os portugueses, queremos aqui proclamar que o povo
português, verdadeira e única fonte de soberania, não concede a essa Assembleia da
República, independentemente da composição que venha a ter, o poder de entregar a
Soberania Nacional, tendo, ao contrário, o dever e a responsabilidade de se opor
firmemente a tais desígnios.
Companheiras e companheiros de Abril,
Acabei de reler algumas das passagens da intervenção que aqui fiz há um ano,
quando este governo não estava em funções. Podia ter relido toda a intervenção.
Fica assim claro que as recentes atitudes por nós tomadas não são conjunturais, não
são partidárias, não são assumidas apenas porque temos o governo que temos.
Entretanto, neste ano que passou, muito piorou em Portugal.
Portugal é hoje é um país onde:
O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi
rompido pelo poder. Não podemos aceitar a hipocrisia dos que justificam a não
renegociação com as PPP’s com o argumento do imperativo de honrar os
contratos com a finança, mas não hesitam em ignorar e romper unilateralmente
os contratos que têm com muitos milhões de portugueses! O roubo dos 13.º e
14.º meses aí estão para o provar! O impedimento às reformas antecipadas e
todas as alterações que cada dia implantam aí estão para o demonstrar! Hoje
somos um país onde as medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos
portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de
segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana.
O rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão
social, desvaloriza o trabalho.
Sem uma justiça capaz, com dirigentes políticos para quem a ética é palavra
vã, Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais.
Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional
comum, a União Europeia.
Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos
governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes
O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem
capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos.
Aos milhares, os portugueses abandonam de novo a sua Pátria, à procura de melhor
vida noutras paragens.
As chamadas “elites” associadas aos sucessivos poderes desprezaram, desde há
muitos anos, os conteúdos programáticos da Constituição da República, nascida com
o 25 de Abril, transformando o seu cumprimento numa mera formalidade, num
pormenor, como se atrevem a considerá-la pela boca de um ministro.
Por outro lado, no que concerne à nossa integração na Comunidade Europeia, essas
mesmas “elites” resolveram sempre os assuntos europeus à porta fechada,
escamoteando a realidade aos portugueses, sem os consultar, mentiram-lhes no que
respeita às políticas de convergência. Como fizeram bem recentemente, na aprovação
dos Novos Tratados Europeus.
O que deveria ter sido informação, reflexão, debate e mobilização para o trabalho foi
substituído por propaganda, através de uma comunicação social mais ou menos
condicionada, que nos ludibriou com ilusões, procurando agora culpabilizar os
portugueses pelas causas da crise.
O facto é que o projecto europeu está em causa, pouco restando dos sonhos de Jean
Monnet e Schuman. Hoje vivemos a Europa dos Merkozy, onde a solidariedade que
lhe deu corpo desapareceu e foi substituída por uma nova ânsia de domínio pelos
mais fortes.
Com efeito, nós consideramos que só a solidariedade, que criou o Estado Social,
permitiu a consolidação do projecto europeu.
Não defendemos que o actual Estado Social seja intocável, que não seja discutível. É
evidente que o mesmo terá de ter presentes as enormes alterações no mundo, em
termos políticos e económicos. Não pode é ser o bode expiatório, para resolver os
erros dos que nos trouxeram à crise!
Sabemos que o mais fácil é extorquir aos que têm menos capacidade, isto é ao Estado
Social, mas temos de ter presente que este, sendo um conjunto de direitos de
cidadania é também o cimento da coesão social! E as rupturas na coesão social
acabam muitas vezes em soluções totalitárias.
Para o futuro, todos os europeus têm interesse numa Europa forte. No Mundo actual,
que pertence cada vez mais a outros, a Europa só terá voz se estiver unida. Quer a
Alemanha, a França ou a Inglaterra são países demasiado pequenos para este
Mundo!
E, se para esse fortalecimento, é necessário e importante dar forma às relações
comerciais, enfrentar as mudanças climáticas, garantir as matérias-primas, com realce
para as fontes energéticas, essa Europa forte só será um facto se for coesa, solidária
e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos.
Só assim poderá garantir a estabilidade a democracia e a paz no seu seio! E isso só
será viável se a solidariedade ocupar lugar de relevo.
Por isso é tão necessário colocar a solidariedade na ordem do dia…
 Isso passa por nos opormos a que a crise seja combatida pelos seus autores, que
recorrem inevitavelmente às soluções que à crise nos trouxeram. Eles não conhecem
outras e já demonstraram do que são ou não capazes!
Temos que ser claros e contundentes: a responsabilidade pela crise, pelo
endividamento, pelos défices, não cabe aos cidadãos em geral! Não foi o desperdício
do passado que nos levou à actual situação! Os cidadãos pagaram os seus impostos e
foram os governantes que assumiram as decisões que aqui nos trouxeram.
Como não podemos aceitar que a responsabilidade é da administração pública, e das
suas instituições.
Teremos de defender uma economia que reduza a pobreza e promova os cuidados de
saúde, a educação, a boa habitação e alimentação condigna, para a maioria dos
cidadãos. Uma economia que reconheça o valor e a dignidade do trabalho.
Enfim, uma economia que, assente numa sociedade com justiça e homens bons e
justos, reclame que a finalidade da ação é o homem e o seu bem em si, não o
privilégio de alguns, desculpados por via do assistencialismo, a forma mais
discriminatória de distinguir os incluídos dos excluídos.
Deve banir-se o assistencialismo como forma de ajuda e protecção dos cidadãos
excluídos.
Para isso teremos igualmente que lutar contra o afastamento, cada vez mais
acentuado, dos eleitos dos eleitores, que fez crescer para números inaceitáveis em
democracia a abstenção, a indiferença e a desconfiança no seio do povo português.
Tudo isso fez com que a corrupção passasse a ser regra do poder, as instituições
fossem presa fácil de interesses de grupo ou de partido, a democracia se degradasse
cada vez mais.
É neste quadro que as medidas em curso nas áreas do trabalho, do emprego, da
Segurança Social e da saúde, provocam na nossa sociedade pobreza, insegurança e
fome, o que leva ao desespero de muitos cidadãos portugueses.
Volta a haver um grupo restrito de privilegiados que detém, de novo, toda a riqueza
nacional.
Isso leva-nos a lembrar ao poder político que a sua função é defender os direitos dos
Portugueses, defender a autonomia das decisões e a soberania nacionais, no contexto
actual.
O que, lamentavelmente, não vem acontecendo!
Impõe-se aqui reafirmar a nossa convicção de que os problemas da Democracia se
resolvem com mais Democracia, por isso não nos arvoramos em “salvadores da
pátria”, nem queremos assumir um protagonismo que só cabe ao povo português na
sua diversidade e múltiplas formas de expressão.
Nesse mesmo sentido, declaramos ter plena consciência da importância da instituição
militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História do nosso
Portugal. Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se
firme, em defesa do seu País e do seu Povo. Por isso, aqui manifestamos também o
nosso respeito pela instituição militar e o nosso empenhamento pela sua dignificação e
prestígio público da sua missão patriótica.
Concluo:
1. Reafirmar a nossa convicção na vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de
Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que
corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade
da Pátria portuguesa.
2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se
mobilizem e ajam, na salvaguarda da liberdade e da democracia em Portugal.
Viva o 25 de Abril!
Viva Portugal!
Rossio 2012
Vasco Lourenço

OS DONOS DE PORTUGAL

OS DONOS DE PORTUGAL

AQUI

VOTEZ François Hollande-Votez la Gauche Unie


France,A propos des Présidentielles
Que de fausses promesses souriantes, revêt cette campagne électorale à l’instar de tant d’autres
L’oubli semble atteindre le plus profond de certaines personnes qui plus crédules sont prêtes a prendre pour de l’argent comptant, celui qu’ils ne verrons sans doute jamais, poursuivant cette voie et ces voix, que les grands capitalistes , maîtres de la manipulation, car, bien entourés et conseillés (quand l’argent abonde, les conseillers les plus chers, psychologues, avocats et tant de maîtres à penser, qui sont bien payez, pour trouver les mot, les phrases, les formules, qui séduisent d’entre les enfants du peuple, les plus fragilisés, pour une ou autre raison. Et pour chacune de ses raisons, qui blessent ou agressent, ils vont trouver la formule magique qui servie, par des manières servies par toute une technique théâtrale et comédienne, font passer, par réels les mensonges les plus éhontés.
Peuple qui soufre et perd d’année en année l’espérance et la confiance en l’avenir, arrêtez-vous dans votre jugement précipité, ne vous hâtez plus que de raison et réfléchissez :
Allez-vous tomber à nouveau, dans les embûches de celui ou ceux qui vous ont trompé continuellement au long de ces cinq dernières années ? Quel motif trouvez-vous, pour que ceux qui se sont servis du mensonge pendant si longtemps, vous demandant des sacrifices, tandis qu’ils vivaient dans le luxe, sans jamais se priver et ayant à leur disposition tout le superflu, tandis que à vous, souvent, très souvent l’essentiel manquait ?
Pensez-vous sérieusement, y croyez-vous au fond de vous même, qu’il y ai une raison valable pour que ceux qui vous ont déjoué au long de ces années cessent de le faire ? et pourquoi le feraient-ils donc ? les croyez-vous capable de changer de cap et se tourner brusquement contre leurs propres intérêts que tout au long de ce temps ils n’ont cessé de défendre, sans se soucier de vos souffrances.
Le deuxième tour des élections Présidentielles est à quelques jours, un peu plus d’une semaine, vous avez le temps de faire le point et de dire non à ceux qui en réclamant vos sacrifices ont vécu dans l’ostentation et d’un trop-plein de tout ce qui vous a manqué
Vous allez voter, en votre âme et conscience, vous allez décider de votre avenir. Ne le faites pas sur un coup de tête. Réfléchissez, analysez, pesez les pour et les contre, et ne compromettez pas votre avenir, sur les vaines paroles dictées par hypocrisie des puissants.
Votez, oui ! mais votez pour vous, interrogent votre cœur, votre intelligence et votre générosité citoyenne.
Aimer un Pays, Aimer le Pays des Droits de L’Homme, est une immense responsabilité, parce que cela concerne tout un peuple. Les incitations à la haine, n’ont pas de mise et sont hors propos.
Par amour pour la France, vous devez défendre et élever au plus haut, les Valeurs de la République et de la citoyenneté.
Allez aux Urnes, mais sûrs que ceux que pendant ces années se sont jouées de vous, n’auront plus, car vous n’en voulez pas, la possibilité de vitre d’ostentation vous, jetant dans le chômage et dans le désespoir
Un Candidat se présente, qui défend les valeurs humaines, qui mettra fin à vos humiliations, et qui fera de son mieux, engageant son cœur et sa responsabilité, à ses cotés des hommes et des femmes d’autres partis, aussi soucieux que vous, de leur avenir et de l’avenir collectif de la France et de tout son peuple, défendant l’être humain comme valeur essentielle, protégeant la Terre nourricière, respectant la Mer, les océans, en somme toute la Nature qui nous fait vivre et dont nous sommes tributaires, appuient François Hollande, dans la certitude qu’avec lui, les menaces mondialistes qui pèsent sur la France cesseront et seront âprement combattues.

Ne retournez pas votre vote contre vous.
Votez François Hollande.

Marília Gonçalves-poète et écrivain


Zeca Afonso - Canta Camarada Canta

DESTA VEZ É QUE É DE VEZ – HINO MFA



       
DESTA VEZ É QUE É DE VEZ – HINO MFA

O povo é quem mais ordena
O povo é quem mais trabalha
Desta vez é que é de vez
Agora é que já não falha
Socialismo português
Revolução do País novo
Liberdade p’ra viver
No meio da pátria e do povo
Vamos todos trabalhar
Vamos todos sem excepção
Cantar, Viver, Lutar e fazer a revolução
O povo é quem mais ordena
O povo é quem mais trabalha
Desta vez é que é de vez
E desta vez é que não falha
No mês de Abril vencemos nós
E Agora todo o mundo vai ouvir a nossa voz
No Mês de Maio o Sol virá
A Vitória é de Portugal e do Povo e do MFA
O povo é quem mais ordena
O povo é quem mais trabalha
Desta vez é que é de vez
Agora é que já não falha
Socialismo português
Revolução do País novo
Liberdade p’ra viver
Lutando pela Pátria do povo
Vamos todos trabalhar
Vamos todos sem excepção
Cantar, Viver, Lutar e fazer a revolução
O povo é quem mais ordena
O povo é quem mais trabalha
Desta vez é que é de vez
E desta vez é que não falha
No Mês de Abril vencemos nós
E agora todo o mundo vai ouvir a nossa voz
No Mês de Maio o Sol virá
A Vitória é de Portugal e do Povo e do MFA

25 de Abril 1974-Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP


                                          

Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP (1) 

 

 

 Revolução dos Cravos 25 de Abril 1974 Noticiários RTP 2

 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Hora da Liberdade, 24-04-1974 - 22:50 1/2

O Filme Documentário do 25 de Abril de 1974

a ver em falta

os episódios do filme A HORA da LIBERDADE -no youtube, seguem-e cronologicamente 

entre o final do Dia 24 e o decorrer do Dia 25 

não percam

 

esperemos um outro 25 mesmo em qualquer data e o mais rápido possível


Bom Aniversario e esperemos um outro 25 mesmo em qualquer data e o mais rápido possível. O tempo passou e não podemos esperar mais. A vida é curta e os bons momentos raros

http://www.latetocarhaix.org/article-30693548.html

Declaração de Vasco Lourenço sobre a não participação da Associação 25 de Abril nas comemorações oficiais.

Declaração de Vasco Lourenço sobre a não participação da Associação 25 de Abril nas comemorações oficiais.
Viva o 25 de ABRIL

http://www.youtube.com/watch?v=LScDv0n0GAY

Hoje Foto 25 de Abril



VIVA O 25 DE ABRIL DE 1974

Aos Cimos Reerguer Abril

VIVA O 25 DE ABRIL DE 1974


Aos Cimos Reerguer Abril

Jornada - Fernando Lopes-Graça



VIVA O 25 DE ABRIL DE 1974 PARA TODO O SEMPRE
Libertar e Reerguer Abril

Em Memória de todos os Antifascistas Portugueses, que combateram o salazarismo:caetanismo e seus esbirros, e que apesar da prisão e da tortura nunca desistiram.
Com um carinho muito especial por meu pai, meu avô e meu tio.
 Um enorme abraço a todos os Amigos, ainda hoje em Luta

Maeilia Gonçalves

Quem Traíu Abril, traíu Seu Sangue, seus Filhos, Pais e Solo


Quem Traíu Abril, traíu seu Sangue, seus Filhos, Pais e Solo

Abril de rubro fruto
Abril hoje de luto
Pela dor popular
Abril com vontade de gritar
Soltar a voz
De seu vivo cantar.

Quem te liberta Abril
Do ardil traiçoeiro
Dos teus mandantes vis
Aonde a luz no nosso Abril primeiro
O de 74
Quando tudo era verdadeiro
Enorme anfiteatro
Onde era a voz do Povo
Que erguia um País novo.

Abril de rubros cravos e canções
De praças cheias de rubros corações
De avenidas inteiras
Onde o povo se vazava
Como se ribeiras
 O impelissem mais
Ai Abril, quando nos regressas
Tu que foste o cumprir
Das mais belas promessas
Trocadas entre Amigos,filhos e seus pais?!

Marília Gonçalves


VIVA O 25 DE ABRIL DE 1974 PARA TODO O SEMPRE
Libertar e Reerguer Abril

Hino dos Presos Políticos de Caxias

Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques


Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros


Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!

Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
 

Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.


Refrão


Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.


Refrão


O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.
Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques


Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros


Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!

Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
 

Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.


Refrão


Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.


Refrão


O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.
Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques


Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros


Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!

Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
 

Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.


Refrão


Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.


Refrão


O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.


Final
Ouço ruírem-se os muros
quebrarem-se as grades
de ferro da nossa prisão.
Treme, carrasco,
que a morte te espera
na aurora do fogo da libertação.


Como da noite irrompe a madrugada
como uma flor furando o chão da escoria
a nossas vozes nas celas subterradas
já trazem no canto a estrela da Vitoria!



tal como o meu pai mo ensinou na primeira manhã, depois de sair das prisões fascistas em 1958

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Trigo ao Vento - Marília Gonçalves - Não esqueçam quem são os culpados da fome e da miséria

O Inaceitável

 

 

Não esqueçam os culpados da fome e da miséria, apontem o dedo acusador, contra os que exigem sacrifícios ao povo que trabalha, enquanto eles vivem na fartura, no excesso, no luxo! Lembrem que na alvar risada que soltam, estão inscritas as lágrimas de milhões de famílias, lembrem que essas lágrimas, vão correndo dolorosas e vermelhas e se transformam no sangue inocente derramado, porque o desemprego, a falta de habitações condignas, de agasalho e de alimento indispensável, trazem inevitavelmente, aos pobres, a doença e a morte. Ergam-se acusadores. Sejam dignos da vossa inteligência de Seres Humanos, e ergam acima do rebanho silencioso, a vossa humana Consciência!

Não aceitem, a fome de quem passa, pode um dia e muito em breve ser a vossa, as lágrimas, o pranto dos filhos dos outros, pode vir amanhã, num instante a ser o pranto desesperado e doentio de vossos próprios filhos!

De Pé, todos contra o Capitalismo selvagem, contra as fortunas de umas centenas de famílias, que a levantam do esforço e do sofrimento de milhões!

Ergam-se, levantem potente a vossa voz, na coragem que vos torna dignos de vós próprios, e assegurem o Futuro dos vossos filhos, combatendo pela justiça ao lado dos  vossos semelhantes. Lembrem: todos somos iguais, e o sofrimento e o horror que se abatem sobre as casas dos mais, nada impede que se abata sobre vós!

A Unidade no combate contra a força do dinheiro, é mais poderosa, porque nós somos o numero maioritário que habita a Terra, eles são centenas, nós, milhares e milhares, cada vez mais conscientes de que dentro em pouco, apenas nas lixeiras encontraremos o magro e doentio sustento a que a fome obriga!

De Pé Povo que trabalha e sofre! De Pé contra a Mundialização do dinheiro, que nos condena, ao desespero, e a não vermos saída, para este caminho para onde nos arrastam  que de nada se privam e nos exigem privações!

De Pé Minha Gente, que somos irmãos de igual destino: Ou a Luta e a Coragem ou a nossa irremediável queda no abismo!

De Pé Companheiros!

Marília Gonçalves



Trigo ao Vento


Trigo ao Vento

Do pão da minha fome

Ondula o pensamento

No olhar da criança que não come

O mundo anda esquecido da razão

Que grita bocas de repartir

De que nos serve o coração

Se o não queremos ouvir

A criança meu irmão é um tesoiro

De luz universal

De que nos serve o oiro

Se olhar da infância

Não brilha natural

Que mundo preparamos ao futuro

Se a criança é semente

Que a vida fará florescer

Diferente ou indiferente.



Segundo o que aprender,

se nosso exemplo d’ egoísmo

lhe mostra sombra, escuridão

donde esperar que surja a branca pomba

com olivais na mão?

 

               Marília Gonçalves