À noite o estoirar da onda
Ao largo o azul sombrio
A duna serena como pomba.
À beira-mar faz frio…
O vento na areia torvelinho
De pronto levantou
Agulhas agudas sobre a pele
Desdizem o caminho…
O vento uivou.
Onde encontrar plácida pousada
Onde a gaivota esconde ninho?
Quem lhe conhece aquática morada
Que vaga é seu caminho?
Ouvi na rebentação casco de veludo
De mítico cavalo
Som acre de cascata na fuligem do dia
Altas penhas que montanhas desenhavam
Perdiam nos abissos da História
Esboçada poesia.
Quem de tal tem memória
Na água que carpia?
Ó vento ó mar ó cascos
Ó ar ó maresia…
Ó olhos verdes do meu amado
Onde começa o dia?
Ao largo o azul sombrio
A duna serena como pomba.
À beira-mar faz frio…
O vento na areia torvelinho
De pronto levantou
Agulhas agudas sobre a pele
Desdizem o caminho…
O vento uivou.
Onde encontrar plácida pousada
Onde a gaivota esconde ninho?
Quem lhe conhece aquática morada
Que vaga é seu caminho?
Ouvi na rebentação casco de veludo
De mítico cavalo
Som acre de cascata na fuligem do dia
Altas penhas que montanhas desenhavam
Perdiam nos abissos da História
Esboçada poesia.
Quem de tal tem memória
Na água que carpia?
Ó vento ó mar ó cascos
Ó ar ó maresia…
Ó olhos verdes do meu amado
Onde começa o dia?
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