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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA
A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...
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Que não rompa do vulcão.
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Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?
Castro Alves
Albert Einstein
Perguntas Com Resposta à Espera
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)
quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sociedade Filarmónica Humanitária | Conservatório Regional de Palmela
Conservatório Regional de Palmela
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ROTA DA RESISTÊNCIA NO BARREIRO

ROTA DA RESISTÊNCIA NO BARREIRO
Passeio pelo Património | Dia 25 de Abril 2010 (manhã)
O Barreiro é conhecido e reconhecido pelo seu passado de resistência.
A importante concentração operária que aqui ocorreu desde meados do séc. XIX, constituída por ferroviários, corticeiros e operários da CUF permitiu, desde cedo, o fermentar de ideais progressistas, dando origem a um espaço de tradição revolucionária que é, ainda hoje, um dos principais instrumentos da identidade local.
Através desta Rota da Resistência pretende-se revisitar alguns locais: do Largo Casal - onde deflagrou uma bomba em 18 de Janeiro de 1934 - até ao Teatro Cine-Barreirense, serão visitados vários locais que espelham a identidade local de resistência ao Estado Novo.
Inscrições e Informações: 21 214 87 60 (Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico)
Ponto de Encontro - Paragem de Autocarro na Av. Alfredo da Silva às 10h | Fim da visita: 13h
discussão em aberto

Sara,
Podes explicar, então, por que raio é que o Povo Português saiu à rua desobedecendo Ordens Explícitas de recolher às suas casas, pondo em risco as suas próprias vidas?
Que raio, então, levou as pessoas a desobedecer à Junta de Salvação Nacional, essa tal entidade militar?
Desobedeceram, por que raio? Porque estava escrito na Bíblia? Porque estava escrito nalgum cantinho das suas casas?
Não terão desobedecido e saído à rua, porque as pessoas têm um vida afectiva própria e SENTEM por si próprias o fluir da vida?
Não terão as pessoas saído aos magotes para a rua, porque SENTEM, gaita?
Não será normal e natural que as pessoas exprimam o que SENTEM?
E se é tanta gente a SENTIR o mesmo não será natural considerar que o sentimento é comum e que vem da raiz do ser humano vivente em Portugal?
Não será isto passível de ser adjectivado como PROFUNDO?
Isto são tudo questões óbvias que sua excelência Sara Vitália, do alto da sua altiva arrogância, individualismo e prepotência pseudo-libertária, não foi capaz de vislumbrar, tão pouco de o reflectir na sua escrita.
Sara, vê lá se tens tento nos juízos de valor que fazes!
Estamos em 2010, quando o sexo já é ciência há 100 anos. A afectividade humana e os sentimentos são uma matéria obrigatória em qualquer âmbito das Ciências, nomeadamente num âmbito tão amplo e abrangente como é o Constitucionalista.
E caso te tenha escapado, a Constituição da República Portuguesa foi votada e aprovada a 2 de Abril de 1976 com a participação de 91,2% !!!
Vide:« Assembleia Constituinte - 1975-1976
A Assembleia Constituinte vigorou entre Abril de 1975 a Abril de 1976. A sua eleição realizou-se no dia 25 de Abril, com a participação de 91,2% dos portugueses com direito a voto e o seu funcionamento cessou a 2 de Abril de 1976 com a aprovação da Constituição, trabalho para o qual havia sido criada.
Os Diários da Assembleia Constituinte contêm os textos com todas as intervenções em Plenário permitindo-nos acompanhar os trabalhos desta instituição até à concretização da sua missão: a elaboração da Constituição da República Portuguesa.»
Saudações revolucionárias,
Vítor Hugo da Cruz Trindade Cardoso
2010/4/21 Sara Vitalia
2010/4/21 Sara Vitalia
Vitor, longe de mim negar factos. Eu só não acredito nesse altruísmo dos militares.
"Isto são tudo questões óbvias que sua excelência Sara Vitália, do alto da sua altiva arrogância, individualismo e prepotência pseudo-libertária, não foi capaz de vislumbrar, tão pouco de o reflectir na sua escrita."
Esta frase é que foi arrogante...
Sara,
Olhe que não ! Olhe que não !
Arrogante é a sua obsessão com um tal "altruísmo dos militares"; individualista é o seu desprezo pela verdadeira autoria da Constituição da República de 1976, isto é, o Povo Português; prepotente é a concepção de que a sua vontade e o seu pensamento são superiores ao pensamento e vontade comum deste mesmo Povo.
Nota: Agora nas palavras do grupo de comediantes Gato Fedorento «O que tu queres sei eu!»
Verifica-se que você tem uma verdadeira falta de capacidade para reflectir sobre mais do que um ponto em cada mensagem de correio electrónico. Então aqui vai repetido o texto constante do sítio na Internet do Parlamento:
E caso te tenha escapado, a Constituição da República Portuguesa foi votada e aprovada a 2 de Abril de 1976 com a participação de 91,2% !!!
Vide:« Assembleia Constituinte - 1975-1976
A Assembleia Constituinte vigorou entre Abril de 1975 a Abril de 1976. A sua eleição realizou-se no dia 25 de Abril, com a participação de 91,2% dos portugueses com direito a voto e o seu funcionamento cessou a 2 de Abril de 1976 com a aprovação da Constituição, trabalho para o qual havia sido criada.
Os Diários da Assembleia Constituinte contêm os textos com todas as intervenções em Plenário permitindo-nos acompanhar os trabalhos desta instituição até à concretização da sua missão: a elaboração da Constituição da República Portuguesa.»
Saudações revolucionárias,
Vítor Hugo da Cruz Trindade Cardoso
Guilherme Cossoul e a Companhia de Voluntários Bombeiros3........
Os mais destacados nomes do comércio, da aristocracia, das ciências e das artes, bem como muitos membros da colónia inglesa, aderiram à novel companhia, na qualidade de sócios.
A prestação do primeiro serviço verificou-se no dia 22. Tratou-se de uma situação de incêndio, num edifício situado na Travessa da Praia de Santos, onde o corpo activo, sob a orientação do comandante Guilherme Cossoul, que veio a ser distinguido pelo rei D. Luís I com o título de capitão-chefe dos bombeiros da freguesia dos Mártires, recorreu a material do município, em virtude da sua bomba braçal "Flaud" (bomba com chupadores para absorver a água de um manancial exterior, montada sobre veículo rodado, incluindo depósito, também conhecido por caldeira) não se encontrar completa para intervenção.
A referida bomba "Flaud", cuja aquisição partiu da iniciativa de um anónimo, ao industrial Cannel, pelo valor de 180$000 réis, resistiu até aos nossos dias, sendo pertença da Associação dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme (ABVA) e encontrando-se em exposição no seu Museu. Foi adquirida à Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, em 1895, pelo valor de 200$000 réis.
O livro Cem Anos ao Serviço da Comunidade. 1895-1995, de Maria Teresa Caetano, evocativo do centenário da ABVA, discrimina as despesas efectuadas na reparação da bomba, a fim de esta se encontrar capacitada para entrar ao serviço:
Trabalho de reparação da bomba – 3$560 réis;
Aviamentos, tintas e solas – 2$720 réis;
65m de mangueira de lona – 26$000 réis;
Uma agulheta – 3$600 réis;
Cinco junções – 10$000 réis;
20 baldes de lona – 12$000 réis;
Um malote para os baldes – 3$000 réis.
Guilherme Cossoul faleceu em 26 de Novembro de 1880, certamente, sem nunca ter imaginado que o seu alvitre iria transformar-se num imparável fenómeno social – base organizativa do sistema de protecção e socorro em Portugal – o qual passados 140 anos se vê traduzido nos seguintes números, conforme avançado pela agência Lusa, em notícia recente sobre a realização do 40.º Congresso e os problemas com que se debatem as associações humanitárias de bombeiros voluntários:
Em Portugal existem 435 corporações de bombeiros, espalhadas por 307 dos 308 concelhos do país (Castro Marim, no Algarve, é a excepção), que têm 1,2 milhão de sócios, dispõem de um contingente que totaliza 38 mil elementos, entre voluntários e assalariados, geridos pelos sete mil dirigentes que ocupam os cargos directivos das organizações humanitárias, segundo a LBP.
Por absoluta necessidade de assegurar maior prontidão no socorro, em consequência do constante crescimento das solicitações, o voluntariado tem vindo a assistir à profissionalização de áreas de actividade dos corpos de bombeiros, caso do serviço de saúde, do serviço de emergência pré-hospitalar e, mais recentemente, do serviço de incêndios.
O ritmo da vida moderna implica que a capacidade de resposta, especialmente nos grandes centros urbanos e no período diurno, já não se compadeça, de modo exclusivo, com a disponibilidade do voluntariado, o que vem obrigando as estruturas dos bombeiros a adoptar soluções alternativas ao nível do seu sistema de funcionamento, de que é exemplo, em áreas de maior risco, a existência de grupos de intervenção permanente, co-financiados pela administração central e local. Este é, de resto, um dos assuntos que marca a actualidade e a agenda de trabalhos da reunião magna de Pombal, no quadro das propostas de cooperação a apresentar ao Governo, visando a melhoria da prestação de serviços e o adequado financiamento dos bombeiros no contexto da protecção civil.
Material dos BV Lisboa, frente ao quartel do Largo do Barão de Quintela (1885 e 1968)
A natureza dos problemas que afectavam, em 1968, as vulgarmente designadas "corporações", tinha uma dimensão diferente daqueles que se colocam nos dias de hoje, porém, a sensibilização de sucessivos governos para efeitos de apoio, quer antes quer depois da instauração do regime democrático, constitui um aspecto permanentemente presente em termos conjunturais e históricos, perseguindo, desde há décadas, a vivência dos bombeiros portugueses. Disso é exemplo uma passagem do artigo de abertura do Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses, referente a Novembro e Dezembro de 1968, que se reproduz:
Entretanto, e apesar de tudo quanto se passou, entendemos que muito ficou por fazer e que há necessidade de activar a acção deste organismo, para levar até ao Governo Central os anseios de todos e pugnar pela melhoria da situação que se impõe.
As nossas Associações não podem continuar a estar dependentes da generosidade do povo; o Estado tem de contribuir também para a sua manutenção e dado o agravamento no custo da vida há que encarar num futuro próximo a forma de se obterem dotações que permitam manter o que com muito sacrifício e dedicação se tem feito até agora.
Há que arranjar solução imediata para o problema gravíssimo do seguro das viaturas, cujo arranjo não pode ser suportado pelas Corporações de Bombeiros, por para isso não darem as suas receitas, sempre escassas.


Comissão Executiva do XVIII Congresso (Da esquerda para a direita: Jaime Alves Baptista, João Magalhães Ferraz, António de Moura e Silva, almirante Nuno de Brion, dr. Manuel Pinto Gomes de Carvalho, comandante Ernesto Costa e Alberto Serra e Moura). Pessoal do Batalhão de Sapadores Bombeiros de Lisboa equipado com fatos de aproximação ao fogo, no desfile de encerramento do XVIII Congresso, na Avenida da Liberdade
Fonte: fogo-historia