Eu grito pela criança
Por cada criança morta
À porta dum paraíso
Quando inda brilhava o riso
Na inocência de ser
De tal forma coloridas
Que até mesmo a voz do mar
Cantava nas suas vidas
Assim meu uivo é de breu
Ante porta que fechada
Vê ao espelho uma outra aberta
As duas pintadas de ódio
Tao caiadas de indiferença
Que corpos pequenos caem
Sem não mais serem presença
É pelas crianças que grito
Que grito e gritarei
vítimas de fria ardência
hei-de erguer voz contra tal lei.
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