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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...

A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão.

Castro Alves
Jornal de Poesia

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?

Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

sábado, 27 de novembro de 2010

Ainda bem que não há mais!!!!



Sorvedoiro-Buraco-Negro?





Os cinco cavacos
Sem contar com a sua breve passagem pela pasta das Finanças, conhecemos cinco cavacos mas todos os cavacos vão dar ao mesmo.
O primeiro Cavaco foi primeiro-ministro. Esbanjou dinheiro como se não houvesse amanhã. Desperdiçou uma das maiores oportunidades de desenvolvimento deste País no século passado. Escolheu e determinou um modelo de económico que deixou obra mas não preparou a nossa economia para a produção e a exportação. O Cavaco dos patos bravos e do dinheiro fácil. Dos fundos europeus a desaparecerem e dos cursos de formação fantasmas. O Cavaco do Dias Loureiro e do Oliveira e Costa num governo da Nação. Era também o Cavaco que perante qualquer pergunta complicada escolhia o silêncio do bolo rei. Qualquer debate difícil não estava presente, fosse na televisão, em campanhas, fosse no Parlamento, a governar. Era o Cavaco que perante a contestação de estudantes, trabalhadores, polícias ou utentes da ponte sobre o Tejo respondia com o cassetete. O primeiro Cavaco foi autoritário.
O segundo Cavaco alimentou um tabu: não se sabia se ficava, se partia ou se queria ir para Belém. E não hesitou em deixar o seu partido soçobrar ao seu tabu pessoal. Até só haver Fernando Nogueira para concorrer à sua sucessão e ser humilhado nas urnas. A agenda de Cavaco sempre foi apenas Cavaco. Foi a votos nas presidenciais porque estava plenamente convencido que elas estavam no papo. Perdeu. O País ainda se lembrava bem dos últimos e deprimentes anos do seu governo, recheados de escândalos de corrupção. É que este ambiente de suspeita que vivemos com Sócrates é apenas um remake de um filme que conhecemos. O segundo Cavaco foi egoísta.
O terceiro Cavaco regressou vindo do silêncio. Concorreu de novo às presidenciais. Quase não falou na campanha. Passeou-se sempre protegido dos imprevistos. Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais. Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre. Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa. O terceiro Cavaco é vazio.
O quarto Cavaco foi Presidente. Teve três momentos que escolheu como fundamentais para se dirigir ao País: esse assunto que aquecia tanto a Nação, que era o Estatuto dos Açores; umas escutas que nunca existiram a não ser na sua cabeça sempre cheia de paranóicas perseguições; e a crítica à lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo que, apesar de desfazer por palavras, não teve a coragem de vetar. O quarto Cavaco tem a mesma falta de coragem e a mesma ausência de capacidade de distinguir o que é prioritário de todos os outros.
Apesar de gostar de pensar em si próprio como um não político, todo ele é cálculo e todo o cálculo tem ele próprio como centro de interesse. Este foi o Cavaco que tentou passar para a imprensa a acusação de que andaria a ser vigiado pelo governo, coisa que numa democracia normal só poderia acabar numa investigação criminal ou numa acção política exemplar. Era falso, todos sabemos. Mas Cavaco fechou o assunto com uma comunicação ao País surrealista, onde tudo ficou baralhado para nada se perceber. Este foi o Cavaco que achou que não devia estar nas cerimónias fúnebres do único prémio Nobel da literatura porque tinha um velho diferendo com ele. Porque Cavaco nunca percebeu que os cargos que ocupa estão acima dele próprio e não são um assunto privado. Este foi o Cavaco que protegeu, até ao limite do imaginável, o seu velho amigo Dias Loureiro, chegando quase a transformar-se em seu porta-voz. Mais uma vez e como sempre, ele próprio acima da instituição que representa. O quarto Cavaco não é um estadista.
E agora cá está o quinto Cavaco. Quando chegou a crise começou a sua campanha. Como sempre, nunca assumida. Até o anúncio da sua candidatura foi feito por interposta pessoa. Em campanha disfarçada, dá conselhos económicos ao País. Por coincidência, quase todos contrários aos que praticou quando foi o primeiro Cavaco. Finge que modera enquanto se dedica a minar o caminho do líder que o seu próprio partido, crime dos crimes, elegeu à sua revelia. Sobre a crise e as ruínas de um governo no qual ninguém acredita, espera garantir a sua reeleição. Mas o quinto Cavaco, ganhe ou perca, já não se livra de uma coisa: foi o Presidente da República que chegou ao fim do seu primeiro mandato com um dos baixos índices de popularidade da nossa democracia e pode ser um dos que será reeleito com menor margem. O quinto Cavaco não tem chama.
Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos.
Daniel Oliveira /Expresso




OXALÁ NÃO HAJA MAIS!!! OXALÁ....

SONETO "INTEMPORAL"


homo homini lupus





SONETO


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.


JOSÉ RÉGIO




SONETO (QUASE INÉDITO) ESCRITO EM 1969, TÃO ACTUAL EM 1969, COMO HOJE...

BASTARIA ACTUALIZAR A MOEDA E MAIS ALGUMA COISA NOS EXAGEROS...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NOSSOS AMARGOS SORRISOS

SOBRE A GREVE DE 24 DE NOVEMBRO





Quarta 24 de Novembro de 2010

Dossier «Greve Geral 2010»
Quarta 24 de Novembro de 2010

Assembleia da República

Sexta 26 de Novembro de 2010

Cresce o apoio

à candidatura

de Francisco Lopes
Sexta 26 de Novembro de 2010


O Poder dos Artistas e da Arte



Um pouco de Pensar e de Sentir

Estou a trabalhar e em simultâneo escuto Jazz (baixinho) e a Música, adoça-me o coração magoado,
mas sinto ao mesmo tempo esta imperiosa vontade de me juntar a quantos se batem por um Mundo Belo, Fraterno, Justo, em que todos os que produzem, tenham o Direito à Alegria, a esquecer angústias e a viver Plenamente suas vidas numa perfeita Paz
Teremos que unir-nos todos, para que o Mundo da Bondade, espontânea, natural possa surgir!
Com toda a Beleza que há no Mundo, tudo o que faz sofrer é absurdo e não tem razão de ser!!!
convosco sempre
Marília




Ella Fitzgerald - Summertime

José Mário Branco - FMI

PERIGO

pare escute e olhe

FMI E MAIS BANCAS

E
ATT
A SEUS
LACAIOS




ATT PERIGO

FMI E EQUIPARADOS

à SOLTA









VOZES PORTUGUESAS


És Portugal e matas-me de fome

não dessa fome que matou Camões

Mas interior, que me consome come

Como câncer de minhas emoções.

Cantam em mim lembranças da infância

Que traída em ti floresceu

Cravos na minha dor

Flores na distância

Da primavera que Abril amanheceu.

Grito por ti e nunca me respondes

Desde menina semeei em ti

Esse sol que de mim escondes

E que só em ti vivi.

Portugal, esquecido de quem teve

Teu nome por bandeira, por batalha

E foi percorrendo a vida inteira

No abraço feroz de vã mortalha.

Esqueceste quem te amou, os que te deram

Sobre a renúncia de suas vidas

A luz da alegria que perderam

Em nome de estrelas perseguidas.

Tanto ser vil, em ti encontra abrigo

Mercenários sem lei e sem moral

Enquanto vais tratando em inimigo

Os que cantaram na noite, Portugal,

Tantos partiram... só, me vou quedando

A trepar a custo esta ladeira

Entretanto a dor vai fermentando

Sobre o sepulcro da minha vida inteira.

A humana paisagem que meu pai

Pintou nesse painel que foste um dia

Meu velho Portugal, morreu com ele

Longe da pátria para quem vivia.

E nunca vi em ti íntimo pranto

Nem grito de revolta te abalou

Enquanto em mim entrava o desencanto

Que com gélidos dedos me agarrou.

O clamor é vão e não respondes

Só minha mágoa segue indefinida

E a luz dessa resposta que me escondes

Vai consumindo toda a minha vida.


Marília Gonçalves


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONSTÂNCIA e PERSISTÊNCIA ATÉ Á VITÓRIA FINAL

Uma batalha está ganha pelos 3 milhões de corajosos e determinados Grevistas
mas a Luta Continua até Portugal voltar a ser nosso
e nós donos das nossas VIDAS!!!


E SEMPRE COM OS NOSSOS ARTISTAS NO CORAÇÃO
E NA LUTA


ZECA AFONSO



ZECA AFONSO


ZECA AFONSO


ZECA -Coração Inteligente






Sérgio Godinho









Francisco Fanhais Vemos ouvimos e lemos




TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM





VENHAM MAIS CINCO





Cravos de Abril

Vermelha flor

Pétalas mil

De rubra cor.

Abril florido

Cravos de Junho

Entrando em Maio

Esperança em punho.

Cravos de Abril

Na história acesa

No céu de anil

Nasce a certeza

Da Liberdade

Pura e fraterna

Sem a maldade

De quem governa.

Abril em flor

Abril de risos

Semeia amor

Gestos precisos

A Pátria avança

Devagarinho

Ave ou criança

Deixando o ninho.

Alvoreceram no dia novo

Novas sementes

Para o rei-povo.



Marília Gonçalves

E Até Amanhã Camaradas

LUTA CONTINUA ATÉ Á VITÓRIA FINAL



DEFENDER ABRIL
E OS DIREITOS DO POVO PORTUGUÊS



COMO NO MAIO DE 68 EM PARIS

AS LIBERDADES NãO SE DÃO!
TOMAM-SE !!!
VEJAM:

A LUTA CONTINUA ATÉ Á MUDANÇA DE POLíTICAS !!!


Amigos(as) Companheiros (as) (Camaradas) POVO DE PORTUGAL

Se acabamos de mostrar a força organizada que temos como Povo, e se esta batalha foi um exemplo de Unidade e Determinação, podemos estar certos que o Capital, detentor da força financeira, vai tentar fingir que nada aconteceu!
Reafirmando a sua mais ampla falta de Respeito, pelos interesses de Portugal e de seu Povo!
Mais c
ações de Luta vao ser precisas e muita determinaçao, por parte de quem trabalha e colhe sofrimento e carências de todo o tipo
Vamos pois continuar Unidos junto das Organizações Sindicais; que sempre têm seguido o caminho solidário e honesto, de Alertar e Defender os Direitos dos Trabalhadores
Unidos pois
Até à VITÓRIA FINAL
Saudações fraternas e de Abril

Marília Gonçalves























newsletter greve geral

CGTP-IN SAÚDA OS TRABALHADORES PORTUGUESES

SAUDAÇÃO AOS TRABALHADORES

Os trabalhadores portugueses cumpriram hoje uma jornada histórica: a maior adesão de sempre a uma greve geral, com mais de 3 milhões de trabalhadores envolvidos, correspondendo ao apelo justificado por parte das centrais sindicais, especialmente da CGTP-IN.

A CGTP-IN saúda os trabalhadores portugueses, particularmente aqueles que, com muita coragem, determinação e sacrifícios pessoais, para si e para as suas famílias, exerceram o inalienável direito à greve, mesmo quando confrontados com a proibição de plenários de trabalhadores, recolha ilegal de dados pessoais, ameaças de processos disciplinares ou com o recurso à força policial para dificultar o exercício dos piquetes.

A CGTP-IN saúda os milhares de dirigentes e activistas sindicais que empenhadamente prepararam esta grande Greve Geral e, muito em particular, os jovens que, independentemente das diversas situações de precariedade e pressão chantagista, deram um substantivo contributo para o êxito desta Greve Geral.

Demos expressão a uma enorme indignação e protesto face às injustiças das políticas que vêm sendo seguidas e às práticas governamentais e patronais de desvalorização do trabalho, de redução dos salários, de precarização do emprego, de ataque a direitos sociais fundamentais.

Mas esta luta foi também uma determinada afirmação do futuro, exigindo uma mais justa distribuição da riqueza, a utilização dos recursos e das capacidades produtivas do país, a salvaguarda da soberania nacional. Fizemo-lo com esperança, com confiança e afirmando, com toda a força, a dignidade do trabalho e o direito ao progresso para as jovens gerações.

Fizemos uma extraordinária greve geral, apesar da precariedade de uma larga camada de trabalhadores, das chantagens e ilegítimas pressões de todo o tipo, das ilegalidades praticadas, quer pelo governo, quer por entidades patronais nas tentativas desesperadas de impedir os níveis de adesão que acabaram por se verificar. Esta foi a resposta corajosa, séria e empenhada dos trabalhadores reafirmando a mensagem “sim, nós aderimos”.

O “Eu faço Greve Geral” transformou-se numa atitude dos trabalhadores e das trabalhadoras da administração pública e do sector privado, dos transportes, da aviação, do sector portuário, da saúde, da segurança social, do ensino (em todos os seus níveis), da justiça, dos serviços, da indústria e do comércio. Verificou-se a participação de todas as camadas de trabalhadores, mais e menos qualificados, numa adesão forte, solidária, consciente, actuante e decisiva, provocando, a nível nacional, a maior Greve Geral.

Cada um e todos dissemos não a estas injustiças, a estas políticas, a esta austeridade e, com justa indignação, às assimetrias dos sacrifícios impostos e afirmamos o direito ao futuro. Exigimos novas políticas!

A CGTP-IN manifesta também a sua solidariedade a todos os que, estando de acordo com as razões da Greve Geral, não puderam exercer esse direito por fortíssimos condicionalismos que não foram capazes de vencer, por força de inadmissíveis pressões e coacções impostas pelo patronato e Governo, designadamente face às situações de precariedade que atingem muitos milhares de trabalhadores, à ameaça de desemprego e de não pagamento de prémios e subsídios.

A Greve Geral de hoje atingiu um grande impacto em todas as regiões do país, regiões autónomas incluídas, bem como em todos os sectores de actividade, tendo sido amplamente referenciada pelos media, também internacionais, e saudada por inúmeras organizações estrangeiras, particularmente europeias.

É tempo de o patronato cumprir as leis e os direitos dos trabalhadores, de respeitar a negociação colectiva, de assegurar condições de formação e qualificação, de remunerar com justiça.

É tempo de o Governo tratar os trabalhadores e a população portuguesa como pessoas com dignidade, com direitos e aspirações,com dificuldades e capacidades.

É tempo de o Governo cumprir Acordos estabelecidos, desde logo, assegurar a actualização do Salário Mínimo para 500 Euros em 2011.

É tempo de negociar com os sindicatos a reposição de protecções aos desempregados e aos mais carenciados, bem como, a melhoria das pensões de reforma, desde logo, para aqueles que vivem mais dificuldades.

É tempo de o Governo dialogar e negociar com os sindicatos não a aplicação de programas de empobrecimento, desemprego e recessão económica, mas sim a dinamização do aparelho produtivo, os compromissos necessários para uma produção de bens úteis ao desenvolvimento da sociedade, a melhoria da produção da riqueza e das capacidade competitivas da nossa economia.

Compete ao Governo afirmar e assegurar o direito a emprego com direitos, tratar os portugueses com equidade e garantir uma justa distribuição da riqueza produzida. É tempo de uma efectiva mudança de rumo!

A CGTP-IN e os trabalhadores sabem que as mudanças necessárias não acontecem dum dia para o outro. Elas fazem-se na continuidade da acção e da luta.

Vivam as trabalhadoras e os trabalhadores portugueses!

Lisboa, 24 de Novembro de 2010


Hino da Intersindical - 1977 - 25 Canções de Abril







25 de ABRIL SEMPRE FASCISMO NUNCAMAIS


PAZ E PÃO
PARA PORTUGAL
E SEUS FILHOS







NÓS AMANTES DA PAZ

LUTAMOS PELA

ESPERANÇA ACTIVA



O POETA DA REVOLUÇÃO JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS

-

SONETO DO TRABALHO

-

Das prensas dos martelos das bigornas

das foices dos arados das charruas

das alfaias dos cascos das dornas

é que nasce a canção que anda nas ruas.

-

Um povo não é livre em águas mornas

não se abre a liberdade com gazuas

á força do teu braço é que transformas

as fábricas e as terras que são tuas

-

Abre os olhos e vê. Sê vigilante

a reacção não passará diante

do teu punho fechado contra o medo.

-

Levanta-te meu povo. Não é tarde.

Agora é que o mar canta é que o sol arde

pois quando o povo acorda é sempre cedo.


Ary dos Santos
O FUTURO

Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente

Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

José Carlos Ary dos Santos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AH PORTUGAL....MEU AMOR! ADIANTE!


AVANTE RECONQUISTA PORTUGAL

Povo Português, meu irmão e meu pai, Nos teus caminhos, onde te levam os passos, ergues países!

Que estranha força te impede de levantar Portugal?

que é o teu pai e tua História, tua origem e teu sangue?!


Marília

ver aqui









"Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o óptimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!"

(Deolinda)

VAMOS à LUTA à GREVE GERAL


GENTE SEM ESCRÚPULOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Absoluta falta de vergonha VAMOS

Os políticos iam diminuir os vencimentos em 15% não iam?
Pois iam, para inglês ver.

Mas agora, no Orçamento, aumentaram-se em 20% nas despesas de representação e assim compensam aquele sacrifício. Um truque tão antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se dão ao cuidado de pedir contas.
Isto é de bradar aos céus. É tão baixo e tão despudorado que mete dó.

Repassem, para que todos vejam bem a estirpe de gente que nos anda a ‘governar’…


Porque é nossa a vitória final!

Em dia de 250 mil pessoas na rua...
Operários, vanguarda do povo
camponeses que a terra lavrais
libertai-vos do jugo para sempre
é o povo quem vós libertais

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final.

Norte a sul, vinde trabalhadores,
pescadores não fiqueis para trás
avançai, e sem medo, na luta
pelo pão, p’lo trabalho, pela paz.

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final.

Todos juntos numa só torrente
na cidade, no campo e no mar
alcancemos com as forças armadas
liberdade, governo popular

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final!

Hino da Intersindical

terça-feira, 23 de novembro de 2010

GREVE GERAL a 24 de NOVEMBRO

GREVE GERAL para que nunca mais nos fechem:

AS PORTAS que ABRIL ABRIU

ARY dos SANTOS






e de Pé, firmes e convictos,
amigos, irmaos, Povo de Portugal:

De Pé, Oh Companheiro

Ary dos Santos!!!!



DE PÉ, OH COMPANHEIRO

Cantar aqueles que partiram
é dar força à liberdade
as flores vermelhas
que os cobriram
tornaram alegre a saudade.

Foi naquela tarde de Maio
que lhes dissemos adeus
quem disser adeus em Maio
nunca se afasta dos seus.

De pé, de pé oh companheiro!
De pé e punho levantado
o que morreu é o primeiro
a estar de pé ao nosso lado.

Quem tombar no caminho
continua ao nosso lado
partir não é estar sozinho
é lutar acompanhado.

Por isso os que não ficaram
nem calados nem cativos
em Maio não nos deixaram
pois para nós só há vivos.

Na batalha que travamos
não há tristeza nem morte
a bandeira que levamos
é a razão do mais forte.

Baixando à terra com ela
quem morre devolve à terra
a semente ainda mais bela
contra a fome e contra a guerra.


GREVE GERAL
AQUI

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ACORDAI !!!! À LUTA GREVE GERAL 24 DE NOVEMBRO




Paulo de Carvalho - E Depois Do Adeus



ZECA AFONSO

GRÂNDOLA VILA MORENA




Luísa Basto : TEJO QUE LEVAS AS ÁGUAS







ERMELINDA DUARTE
GAIVOTA







LUÍS CÍLIA
O POVO UNIDO















Amigos(as), Companheiros(as), Camaradas

Cumprir Abril é ser Abril pra sempre
é ser mais que palavra sementeira
onde se cumpre amor se inscreve grava
uma história nossa companheira

onde cada página é um grito
de Luz,beleza Universal
onde o povo se grita
é porque digno
sabe que em si se escreve
Portugal

cumprir Abril é ser do mundo inteiro
aqui à nossa porta paraíso
onde cada palavra é um canteiro
a reflorir sempre que é preciso

cumprir Abril é ser mais do que somos
sangue natural que nos circula
é não ter medo do que um dia fomos

erguermo-nos em Povo altivo e forte
que não se deixa nunca espezinhar
e que em nome da vida enfrenta a morte
com sementeiras de luz no seu olhar!

Marília Gonçalves