MENINA

O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...

A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão.

Castro Alves
Jornal de Poesia

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?

Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

domingo, 31 de janeiro de 2010

AMAR NEM A MORTE OS SEPAROU

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


A Mantoue, les restes d'un couple enlacé enterré

il y a 6.000 ans


Les squelettes enlacés d'un couple enterré il y a 6000 ans,

découverts près de Mantoue en Italie, le 5 février 2007

Des archéologues italiens ont mis au jour près de Mantoue (nord) les restes d'un couple enlacé, probablement un homme et une femme, enterrés il y a quelque 6.000 ans, a indiqué mercredi à l'AFP Elena Menotti, qui a dirigé les recherches.

Découverts lundi lors de travaux dans une zone industrielle, les deux squelettes se font face et leurs fronts se touchent presque, leurs bras et leurs jambes sont emmêlés dans une ultime étreinte.

"Nous avons trouvé ces deux individus enlacés dans une sépulture néolithique. Nous supposons que ce sont un homme et une femme, les tests ADN devraient pouvoir nous éclairer d'ici quelques mois. D'après les premières observations, ils étaient jeunes car leur denture est complète et présente peu de signes d'usure", a expliqué Elena Menotti.

"Tout le monde se demande évidemment pourquoi ils ont été enterrés enlacés. Je pense pour ma part que c'est le témoignage d'un grand sentiment d'amour qui a traversé le temps. Car quelle que soit la raison pour laquelle ils ont été mis en terre dans les bras l'un de l'autre, c'est qu'il y avait un sentiment entre eux", a souligné Mme Menotti.

L'archéologue réfute ainsi toute idée d'une femme sacrifiée pour être enterrée aux côtés de son mari décédé de mort naturelle: "dans ces cas baptisés les +sacrifices de la veuve+, la femme est mise en terre aux côtés de l'homme et non pas dans ses bras", a-t-elle précisé.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Capitalismo uma História de Amor de Michael Moore

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




Capitalismo uma História de Amor
de
Michael Moore



O filme documentário a não perder
porque nos põe frente a frente com a realidade capitalista
e com a nossa consciência cidadã
No dia em que quem vota, votar por si, pelo candidato, próximo de seus interesses de trabalhador, a causa estará ganha.
Mas enquanto as pessoas andam a pensar que é possível enriquecer, sem perceber que a pobreza não é uma fatalidade mas sim o alimento indispensável ao sistema capitalista, e que não há ricos sem muitos e muitos pobres,não poderemos senão constatar o certificado de burrice que passamos a nós mesmos!
No entanto a militância activa e esforçada de Michael Moore merece o maior respeito pela veracidade e coragem com que nos apresenta neste filme documentário a Sociedade americana e o seu desumano poder.
Vão ver o filme, se puderem, mesmo longe vão vê-lo.
é uma venda a arrancar de nossa visão!
Para que uma nesga de sol nasça para o Mundo
Marília Gonçalves




Quel a été l'hiver le plus rude sur l'Hexagone depuis 1950 ?

este Inverno minha mãe e eu menina de 15 anos estreados há dias,

passámo-lo num 7° andar do Boulevard de Courcelles, frente ao Parc Monceau

com uma temperatura de 17° negativos, sem aquecimento nenhum no quarto em

que vivíamos,(onde eu passava o dia inteiro fechada, enquanto não arranjei

trabalho) porque o fogão a petróleo tinha um tal cheiro e tais emanações

que preferíamos não o acender

dormíamos numa cama pequena com a roupa toda que tínhamos sobre nôs

e com as cabeças enroladas em camisolas!

nem um pequeno fogão para preparar uma bebida quente!

obrigada França pela HOSPITALIDADE!

OBRIGADA SALAZAR!!


27/01/2010

Météo-France / Valérie Jacq En France, l'hiver 1962-1963 a été sans conteste le plus rude depuis 1950. Celui-ci s'est amorcé vers la mi-novembre et s'est maintenu, avec des hauts et des bas, jusqu'au mois de mars. Ce ne sont pas tant les records de froid battus (-26,9 °C à Ambérieu, -18°C à Alençon, -17,8 °C à Montpellier, -10,9 °C à Brest) que la persistance du froid qui a marqué les esprits.
Alors que Marseille passait Noël 1962 sous 20 à 40 cm de neige, un grand froid s'installait à partir du 12 janvier jusqu'au 6 février. Conséquences en Mer du Nord la formation de banquise et, dans l'intérieur des terres, le sol gelé jusqu'à 60 centimètres de profondeur.
On peut noter après 1962-1963 :
-1955-1956 avec un mois de février 1956 qui reste le mois le plus froid en France depuis 1900
-1952-1953 avec un mois de janvier 1953 particulièrement froid
-1984-1985 avec un mois de janvier 1985 particulièrement froid

Vendredi 29 janvier Alerte Neige sur le Nord Est

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

(espero que o abaixo citado nao nos fique acorrentado ao país)


"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego,

depressão é quando perdes o teu,

e recuperação será quando Sócrates perder o dele"


Vendredi 29 janvier
Alerte Neige sur le Nord Est

Une nouvelle perturbation arrive cette nuit par le Nord. Elle risque d'être plus significative dès demain matin.
Des chutes de neige sont donc à prévoir sur le quart Nord-Est du pays.
Cette neige sera plus importante et tiendra au sol avec une couche entre 2 et 5 cm.
Nous retrouvons également cette perturbation sur le Centre-Est.

Une Alerte Neige de niveau 2 est active pour plusieurs départements : Ain / Cantal / Corrèze / Creuse / Doubs / Jura / Loire / Lot / Haute-Marne / Rhône / Haute-Saône / Saône-et-Loire / Haute-Vienne / Vosges / Territoire-de-Belfort

Les chutes de neiges devront s'estomper en fin de journée pour laisser place à la pluie.
Restez vigilant car les sols sont glissants

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Para a Aniversariante do dia 30/01


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

DIA de ANOS

Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!


JOÃO DE DEUS


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Adeus Mundo cada vez a pior?!!!!

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire











SAUDAÇÃO AO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

E APELO

ÀS

COMEMORAÇÕES NACIONAIS ASSOCIATIVAS






Em plena Primeira República, a 31 de Maio de 1924, fundou­se a Federação das Sociedades de Instrução e Recreio, actual Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, simbolizando a aspiração de muitos progressistas e democratas em se organizarem e implementarem um modelo de mudança social abrangente a todos os cidadãos. Esta ideia rompeu o modelo classicista vigente no regime monárquico, trazendo a esperança ao povo português, ao mesmo tempo que criou as sementes para o desenvolvimento de um amplo e participado movimento associativo popular.

Com o objectivo de comemorar o Centenário da República, a Confederação constitui e apresentou publicamente a 31 de Maio de 2009 a Comissão Nacional para as Comemorações Associativas do Centenário da República com o objectivo de se associar a esta importante efeméride.

As comemorações associativas do Centenário da República, ao mesmo tempo que pretendem realçar o seu significado e valores, visam evocar de uma forma descentralizada, abrangente a todas as associações, a memória de todos os homens e mulheres, amigos e associados, que contribuíram decisivamente para a sua realização e que nele participaram, num claro acto de coragem pessoal, colectiva e vontade de forçar a mudança do rumo político do país.



As associações nascidas no seio da República assumiram um papel pioneiro, na instrução, educação, formação de valores, cultura e recreio que fizeram da nossa sociedade, uma sociedade mais solidária com a capacidade de organizar, debater e realizar em prol do bem comum. Por isso pretendemos realizar a nível nacional comemorações dignas destes feitos.

Porque a memória faz­-se construindo o dia de amanhã, não poderíamos deixar de evocar o feito do dia 31 de Janeiro de 1891, pelo que as comemorações Associativas Nacionais terão o seu início nos dias 30 e 31 de Janeiro em Gondomar e Vila Nova de Gaia, respectivamente. As Comemorações Associativas Nacionais com Debates, Conferências e Espectáculos, decorrerão ao longo do ano em Aveiro, Marinha Grande, Coruche, Loures, Lisboa, Oeiras, Almada e Faro. Será editada uma Exposição e um DVD. Apoiamos também a iniciativa da Comissão Oficial das Comemorações dedicada às Bandas Filarmónicas.


Estas comemorações afirmam­se de uma forma clara como o substrato fundador da nossa modernidade política, social e cultural e do insubstituível papel das colectividades de cultura, recreio e desporto, pelo que se apela a todas as Colectividades e Associações de Cultura, Recreio, Desporto e Social que se associem a estas comemorações, dedicando ­ao longo deste ano ­um momento da vida associativa, a comemorar o Centenário da República.




Viva o Movimento Associativo Popular! Viva a República!



A Direcção da Confederação


e a Comissão Nacional Associativa para as Comemorações do Centenário da República


Lisboa, 25 de Janeiro de 2010




quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010
mais 17 mil americanos vão para o Haiti. fazer o quê?
http://octopedia.blogspot.com/2010/01/ocupacao-americana-do-haiti

Publicada por sou azinheira

http://soplanicie.blogspot.com/

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada. Voltaire
































































quer perder peso
sem enganos e sem destruir a sua saúde?
aqui fica um LINK para um guia útil
é em francês mas traduz-se facilmente com o GOOGLE

Menus Hypocaloriques
A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



Alqueva

casa vazia




a casa está vazia
fria
a lareira apagada
inchada
de silêncio
as cadeiras junto às paredes
encostadas
oferecem memórias vagas

numa gaveta
alguns objectos usados
uma carteira
uns brincos
sóis de trazer nas orelhas
pendurados

ali
a pequena navalha
preto o cabo
sempre a trazia
consigo
cortava vida
aos pedacinhos
pão e chouriço
pequenos copos de vinho

sobre os móveis
molduras
felizes os rostos
a sorrir

o pó do tempo
tudo começa a cobrir

agora
quando volto
a casa
lugar que me viu nascer
é sempre assim
ninguém me espera
não há braços
para me receber

só o silêncio
lembranças
um certo jeito
de olhar
finissima agulha
no peito
a espetar

Rosalina Carmona



sobre a Autora

Alentejana de Pias (Serpa). Vive no Barreiro. É funcionária da Câmara Municipal. Investigadora e historiadora. Cinco livros publicados sobre a História do Barreiro. O último sobre o Barreiro no século XV.
Foi encarregada pelo Presidente da Câmara de organizar a Exposição comemorativa dos 150 anos dos comboios no Barreiro.

http://soplanicie.blogspot.com/

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire






Uma corrida
para “espevitar” o cérebro

25-01-2010 12:07:00



A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire





OS MEUS VERSOS

Rasga esses versos que eu te fiz, Amor!

Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,

Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,

Que a tempestade os leve aonde for!


Rasga-os na mente, se os souberes de cor,

Que volte ao nada o nada de um momento!

Julguei-me grande pelo sentimento,

E pelo orgulho ainda sou maior!...


Tanto verso já disse o que eu sonhei!

Tantos penaram já o que eu penei!

Asas que passam, todo o mundo as sente...


Rasga os meus versos... Pobre endoidecida!

Como se um grande amor cá nesta vida

Não fosse o mesmo amor de toda a gente!...


FLORBELA ESPANCA

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire







Pertencer a uma paisagem

Que bom é ter um lugar

Pertencer a uma paisagem

Dar-lhe corpo, coração

E saber de cada aragem

Aquilo que as outras são


Não ser somente uma rua

Que nos atravessa, passa

Mas um bairro continente

Que nos prende, nos enlaça

Como sonho que esvoaça

Ou uma estrela ridente.


Ser pertença libertária

Como raiz ao expandir

Nessa força que contrária

É livre de estar ou ir.


Ser dum chão ser gente nossa

E saber interpretar

Tudo o que em nós se desdobra

Na sede de partilhar

Até à fímbria do dia

Até à orla do mar

Ser semente, poesia

Ser voz e poder cantar.


Marilia Gonçalves

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


Duarte Infante. Nas costas um dos primeiros
quadros de Manuel Baptista.

Duarte Infante, presença habitual nos eventos culturais e cívicos da cidade de Faro, foi um dos três proprietários da antiga "Papelaria e Livraria Silva", juntamente com Eduardo João da Silva e Manuel Costa.

Transcrevo alguns trechos de uma entrevista que saiu no suplemento cultural "S" do
contunua aqui

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

UM QUASE ENSAIO EM DÓ MENOR.

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire






por Andrade Silva

VIOLÊNCIA: HITLER, SALAZAR A FACE NEGRA E MAIS GERAL DO HOMEM.

Marília a questão é dolorosa mas:

Ser violento é seguir os instintos, é fácil, compensa e dá pouco trabalho. Ser generoso exige uma grande aprendizagem e uma racionalidade ética e moral transcendente, é um comportamento residual e de elevado risco, isto é, hitler´s e Salazares há aos montes em potência e em exercício de funções no Mundo, enquanto, Terezas de Calcutá são alguns milhares, apesar de valerem por milhões, mas poderão perder a Batalha pela transformação do Mundo. (continua aqui)

sábado, 16 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

Foto Sainte Mesme
Quando a noite é promissora
pode amanhecer ABRIL!!!
Marília

Poema de JAIME CORTESÃO





A Poesia e a Resistência ao fascismo/salazarismo

Maldição
Poema de JAIME CORTESÃO

Maldição


Por ti, pelo teu ódio à Liberdade
à Razão e à verdade,
a tudo o que é viril, humano e moço,
a fome e o luto apagaram os lares
e os homens agonizam aos milhares
no exílio, no hospital, no calabouço.


Por ti raivoso abutre
cujo apetite sôfrego se nutre
de lágrimas, de gritos, de aflições
gemem nas aspas da tortura
ou baixam em segredo à sepultura
os màrtires que atiras às prisões.

A este claro povo, herói dos povos,
que deu ao Mundo mundos novos,
mais estrelas ao céu, mais luz ao dia;
a este livre e luminoso Apolo
atas as mãos, os pés e o colo,
e encerras numa lôbrega enxovia.

Falas do céu, como um doutor no templo
mas tu encarnaçao e vivo exemplo
da hipocrisia vil dos fariseus,
pelos sagrados laços que desunes,
pelos teus crimes, até hoje impunes
roubas ao mesmo crente a fé em Deus.

Passas...e mirra a erva nos caminhos,
as aves, com terror, fogem aos ninhos,
e ao ver-te o vulto gélido e felino,
mulheres e mães, lembrando os lastimosos
casos de irmãos, de filhos ou de esposos,
bradam crispadas as mãos: Assassino! Assassino!

Passas... e até os velhos, cujos anos
têm costumado a monstros e tiranos
dizem, com a boca cheia de ira e asco:
-Sobre esta Pátria mísera que oprimes,
jamais alguém foi réu de tantos crimes.
vai-te! Basta de vítimas!. Carrasco!

Passas... e ergue-se, vai de vale a cerro
dos hospitais, do fundo das masmorras
às inospitas plagas do desterro,
um coro de ais, de imprecações, de morras.

São multidões que rugem num só brado:
- Maldita a hora em que tu foste nado!
-Que se malogre tudo quanto almejas;
-Conturbem-se os teus dias de aflição,
neguem-te as fontes água, a terra pão
e as estrelas luz -Maldito sejas.


Poema que eu dizia em Paris com 16/17 anos


25 de Abril de 1974 - Um porquê do POVO...


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire





ALGUNS POEMAS AUTOBIOGRÁFICOS

O REGRESSO DO MOSTRENGO

O mostrengo que está no fim do mar

Na noite de breu ergueu-se a voar.


FERNANDO PESSOA, Mensagem




O mostrengo não está no fim do mar.

Ocupa as ruas, bate à nossa porta,

vomita chamas na cidade morta,

escreve garatujas no luar.



Ei-lo que espreita em cada patamar

pronto a saltar-nos à garganta. Importa

lançar brados de alerta à malta absorta

que se deixou nos ventos embalar.



De pé! O monstro volta! Unir fileiras!

Deixemos as diferenças das bandeiras:

É preciso avançar em marcha unida.



A nossa força é sermos um só povo

e uma só terra a defender de novo.

A morte do mostrengo é a nossa vida!



Carlos Domingos






sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


Poemas de um livro destruído


A memória longínqua de uma pátria Eterna mas perdida e não sabemos Se é passado ou futuro onde a perdemos


Sophia de Mello Breyner Andresen



TEATRO



Newsletter | Janeiro 2010

Teatro Estúdio Fontenova celebra 25 anos

Vamos estender as comemorações ao longo do ano de 2010|A 1ª Produção é já este mês |Teatro Performance “Corte de Luz”

Dia 23 Janeiro/ 22h30 | Bar “G SPOT – Rock 'n Chilli” | Rua Dr. A. J. Granjo nº33 – Setúbal

Dia 29 Janeiro /22h30 | Bar “ARTKAFÉ” | Travessa da Anunciada – Setúbal

Não é todos os dias que uma Companhia de teatro celebra 25 anos de continua actividade.

Por isso vamos estender as comemorações ao longo do ano com um ambicioso programa, com o seu ponto alto a XII Festa do Teatro.

Visto que 2010 é também ano de algumas efemérides dignas de registo, vamos potenciar as nossas actividades de acordo com elas, enriquecendo assim o ano de comemorações.

“Corte de Luz” é a primeira produção inserida neste quadro comemorativo pleno de actividades a revelar em momento oportuno, mas que não obstante, prometemos serem muito aliciantes, não só para o público que nos vem acompanhando ao longo de estes anos, mas também para todos aqueles que se queiram juntar a nós.

“Corte de Luz” – Uma relação, um corte, uma falha. Um desabafo que é na verdade um grito. Uma frustração. Um último aviso para as consequências de um compromisso... precário.

Ficha Artística

Texto: José Lobo | Poema: Victor Hugo

Música Original: Bruno Moraes |Voz: Eduardo Dias

Interpretação: José Lobo

Encenação: José Maria Dias

Teatro Estúdio Fontenova

Rua Doutor Sousa Gomes, 11 2900-188 SETÚBAL

tel/fax 265 233 299

tlm 96 733 01 88 / 96 686 14 76

mail tef@sapo.pt

Blog www.teatrofontenova.blogspot.com

NO HORROR TERROR DO SALAZARISMO HAVIA GENTE...

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


Companheiros, Amigos, Leitores

Aqui estou para cumprir o que deixei dito a noite passada.
Estavam meus tios na clandestinidade e tinham com eles um filho de menos de três anos. Esse menino era muito doente, doença grave e incurável!
A mãe, era com o filho o que regra geral são as mães, extremosa e incansável, o pai de tais e extremos cuidados que a ninguém confiava o seu filho/tesouro, sou obrigada a contar que meu tio era um homem de uma ternura sem fim, que nunca passava por sua mulher sem a beijar... assim os cuidados com o filho que adorava nada têm de estranho, estava no seu carácter! Era um homem bom, atencioso e terno, como o são quase sempre os revolucionários, tanto mais que no intimo não sabem o tempo de que dispõe para apreciar o que a vida tem de bom!
Mas um terrível dia em consequência da doença, o menino morreu!Quem tem filhos, mesmo se nunca perdeu nenhum sabe no mais profundo de si o horror que isso é, para todo o sempre!
Ora como disse eles estavam na clandestinidade, com identidades criadas para o fim, e claro estavam com mais companheiros.
Ora a morte de uma criança obriga a vinda de médico a casa para constatar o óbito, naquele caso preciso seria pôr em perigo todos os que viviam naquela casa; seria poder ser descoberto. A morte atrai vizinhos, atrai curiosos do facto e por mais bem intencionados que sejam, nunca se sabe quem se encontra entre eles.
Pois por esse motivo ultrapassando heroicamente dor e desespero, minha tia embrulhou o filho morto no xaile e foi em busca dum táxi com o filho ao colo. Táxi que apanhou, pedindo ao taxista, sempre agindo como se o filho estivesse a dormir, que a levasse a Lisboa, dando para isso a morada de minha avó materna. E toda a viagem foi feita ocultando a dor, a aflição em que ia!
Quando chegou a casa da irmã, minha avó, foi a sogra desta que veio abrir. Ao ver minha tia com o menino ao colo e enrolado no xaile, disse fechando a porta: espere um minutinho vou fechar a janela está corrente de ar para a criança. Se o puderem coloquem.se no lugar da mãe, o filho morto nos braços e do espanto e horror da pessoa que tão bem intencionada tinha ido fechar a janela!
Povo de Portugal! isto são retratos do tempo do fascismo, retratos dos que se batiam pelos teus Direitos, pela tua Liberdade? Enquanto tu fingias que não vias e que nada te dizia respeito!
Como pode alguém em Portugal, alguém com sentimentos e consciência ter saudades de tal horror!
Ergam-se antes num minuto de silêncio,em respeito dos que tudo deram por vós
Seis meses depois da morte do filho, cujo funeral partiu de casa de minha avó, Alfredo Dinis o Alex era assassinado pela PIDE

Até Sempre
Marília Gonçalves

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

por Jerónimo Sardinha

25 de Abril de 1974 - Um porquê do POVO...



Numa altura em que recomeça a estar na moda a lavagem e o branqueamento do regime ditatorial do "Estado Novo" e do seu principal mentor, mas não único obreiro, António de Oliveira Salazar, porque as vozes que se ouvem e incomodam surgem de quadrantes vários, até de alguns que deveriam ter muita contenção, pois não só foram servis durante, como viraram rápido para "outras modas", leia-se DEMOCRACIA, impõe-se não esquecer alguns factos. (continua)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

VAMOS VISITAR POETAS

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



Antología Poética Argentina Tomo I

Por favor, dirigirse a gacetaliterariavirtual@gmail.com

Los invito a leer el Tomo I de la Antología Poética Argentina organizada por Gaceta Virtual.

Simplemente cliquéen/pulsen sobre http://apatomoi.blogspot.com

Y recuerden que sus comentarios son el único premio a nuestro esfuerzo


SISMO em Haiti

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




Os Povos sofrem e d'entre os poderosos, quem olha com olhos de Socorrer?
Claro que os mortos nao podem voltar à vida, mas pelos vivos, que sofrem as perdas que tiveram, que ficaram ainda mais na miséria, esses que têm os cofres a abarrotar, em que os ajudam?
Inútil dinheiro ese que não serve a correr em auxilio do essencial
e como diria o Tolstoi: dinheiro maldito!

Marília
A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



Por: José Niza - In ''O Ribatejo''

1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre “o dinheiro”, não
esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a
caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que
fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma
festa numa praça de amor, de paz e de canções.

Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.

2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM – a Bolsa – deu-me um
murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos
festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números
revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e
das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um
insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores
que estão no desemprego.

3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3
contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas,
os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel…

Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram
um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros.
Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais – que
assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores – vêm
ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre
nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33
cêntimos por dia!

4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores
da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de
777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos
mensais ou 426 contos/dia).

64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir
o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba
o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!
5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.

2008 – como todos nós sabemos – foi um ano de crise, de falências, de
desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria
dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios
ou – nos casos mais dramáticos – passava fome, os senhores do dinheiro
tiveram, em média, aumentos de 13 %.

13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer coisa como 20
mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!

2009 – um ano que agora se vai embora sem deixar saudades – foi também um
ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram
desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego
do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua,
mais Porches na estrada!

Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da
banca – como é o caso do BCP – têm regalias e mordomias que ultrapassam
todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças,
automóveis de luxo, motoristas, etc.


Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava
regularmente a Nova Iorque – em Falcon privado pago pelo BCP – para ir ao
dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e
membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia,
também pagos pelo banco.

Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40
seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos…

6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?

Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos,
essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote,
essa legião de explorados que ainda olha para os bancos – e sobretudo para
os banqueiros – com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim
Gonçalves em cima de uma azinheira.

Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos
cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os
excessos e bacanais financeiros do sistema bancário.

Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação
difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos
banqueiros.

É nisto que estamos. Até quando?

Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona – encostado ao
Poder e protegido pela Lei – se pode chamar Democracia?

PS – E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



Obrigar o Funcionamento da Democracia Urgentemente

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.


Voltaire


Alerta e Vigilantes

Para que se cumpram as Instituições Democráticas


O que me parece seria interessante para além da indispensável denúncia de todos os crimes cometidos contra a Humanidade, mesmo se por negligência, oportunismo e indiferença; seria que todos os Humanistas chegassem a um acordo sobre as medidas a tomar para um programa que proponha verdadeiras soluções e caminhos a seguir.
Por outro lado é urgente mobilizar o Mundo no que toca essas medidas.
Muitos de nós fazem parte de qualquer coisa que tem equivalente ou correspondência nos outros países
Contactemos gente ligada ao meio a que pertencemos aqui e no estrangeiro. A alta Finança soube unir-se; a mundialização é a sua arma de unidade.
Só Unidos numa força popular a nível mundial, como povo que somos e sofre e trabalha e vê sofrer, poderemos contrariar os desígnios que nos aniquilam, que nos não deixam avançar em nossos projectos de vida por mais simples que sejam.
Eles inventaram a nova escravatura, impedindo-nos de viver nossas vidas, alimentado apenas nossos corpos para que continuemos a produzir e a encher-lhes os cofres. Cofres de tal maneira cheios que não conseguirão nunca ver-lhes o fundo.
Só uma força contrária equivalente em potencialidade, poderá ter o poder de contrariar os seus planos!
Por nós! Por nossos
FILHOS
ADIANTE! é o momento de pensar e agir! Unidos!
UNIDADE UNIVERSAL
IMEDIATA!

Acordai!

Marília Gonçalves


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SOS SANS ABRI ALERTE FROID

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

SOS SANS ABRI


ALERTE FROID


Méteo City
http://www.meteocity.com/page.aspx?ref=PG_



• L’hiver est propice aux épidémies.
• Certaines pathologies chroniques,
notamment cardiaques et respiratoires peuvent s’aggraver.

• Des gelures et des hypothermies causant
la perte de jugement, perte de coordination
des membres, sensation
d’engourdissement progressif
et éventuellement perte de conscience puis coma.

• Des effets indirects comme
le risque accru d’intoxication au monoxyde de carbone
due au dysfonctionnement d’appareils de chauffage
(au gaz, au fioul ou au charbon)
ou à une utilisation inappropriée
d’un moyen de chauffage
(chauffage d’appoint utilisé en continu)
ou encore lorsque les aérations
du logement ont été obstruées.
En savoir +

Les centres d’appel du 115 sont accessibles 24 h/24 et 7 jours sur 7.

Ils ont pour mission d’informer, d’orienter

et/ou héberger les personnes isolées

ou en famille, sans domicile fixe.

Le 115 est un numéro national d’urgence gratuit.

Après avoir appelé les secours médicaux,

• Installer la personne à l’abri du froid et du vent

• Remplacer les vêtements s’ils sont mouillés

• Couvrir la personne avec des couvertures

• Si elle est consciente,

lui donner des boissons sucrées, chaudes et non alcoolisées




Nouveau



• Renforcement des équipes mobiles

• Accueils de jour ouverts la nuit

• Renforcement des 115

Mobilisation de capacités supplémentaire
mise en place selon trois niveaux de vigilance,
définis en fonction des températures diurnes et nocturnes.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



ACUSO

Cavalo de vento
Meu dia perdido
O meu pensamento
Anda a soluçar
Por dentro do tempo
De cada gemido
Com olhos esquecidos
Do riso a cantar

Quem foi que levou
A ânfora antiga
Onde minha sede
Fui desalterar
Sementeira de astros
Que o olhar abriga
Por fora dos versos
Que hei-de procurar

Quem foi que em murmúrio
Na fonte gelava
Essa folha branca
Aonde pensar
Quem foi que a perdeu
Levando o futuro
Por onde o meu barco
não quer navegar

Quem foi que manchou
a página clara
Com água das sedes
Que eu hei-de contar
Quando o sol doirava
As velhas paredes
Da mansão perdida
De risos sem par

Quem foi que levou
Os astros azuis
Do meu tempo lindo
Meu tempo a vogar
Por mares de estrelas
Vermelhas abrindo
Quando minhas mãos
Querem soluçar

Não mais sei quem foi
só sei que foi quando
a noite vestiu o dia que era
E todos os sonhos
Partiram em bando
Fugindo de mim e da primavera

Mas há na memória
Da minha retina
A voz que se nega
A silenciar
Com dedo infantil
Erguendo a menina
Diante do réu
Em tempo e lugar!!!


Marília Gonçalves

domingo, 10 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




com os meus agradecimentos pela legenda
A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


Vasco Lourenço

sábado, 9 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltairefoto NADIA LEOTE MENDES
LANGUEDOC SUL DA França


A neve e o frio em França
aqui perto de Paris chegámos a atingir os 20° negativos
em volta tudo branco, estradas difíceis em volta de Paris
com muitos engarrafamentos.
Mas a garotada está eufórica
as crianças
deitam pão seco aos pássaros e pedacinhos de margarina, assim como lhes põe à disposição uma vasilha com água
visto estar tudo gelado e nao encontrarem nada com que se alimentarem!
é natural!


"On reconnaît la grandeur et la valeur d'une nation à la façon dont celle-ci traite ses animaux ».
Gandhi


mas o contraste terrivel e doloroso é que neste mesmo momento Seres Humanos
MORREM DE SEDE E FOME!!
e aqui muito perto os sem abrigo MORREM DE FRIO

Marília

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire



Creio no anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.

Natália Correia

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




Convite Oficial do Lançamento do Livro Essência e Memória Antologia de Fotografia Contemporânea - Volume II

Data do Lançamento: 10 de janeiro às 16:00hs

Local: Rua Alves Torgo, nº 01 em Arroios, Lisboa - Portugal
Lu Peçanha* retorna a Lisboa para o lançamento da nova antologia de fotografias. Por Clevane Pessoa*

BRASIL-PORTUGAL: O lançamento do livro Essência e Memória - Antologia de Fotografia Contemporânea Volume II, está previsto para janeiro de 2010, em Lisboa, para onde Lucilene ...


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

Exmo./ª Senhor/ª

Encarrega-me o Presidente da Direcção, Dr. Augusto Flor de fazer seguir em anexo o Folheto com o Apelo à Solidariedade Associativa afim de ser fotocopiado e distribuído pelas Colectividades da vossa área geográfica.

O mesmo deverá para quem tem site/blog ou outra forma de divulgação ser inserido como noticia.

Agradecemos que da divulgação solicitada nos seja dado conhecimento.

Com as nossas saudações associativas.

O Secretariado da CPCCRD

Helena Isabel Galhoz

R. da Palma, 248-1100-394 Lisboa – Tel. 218882619 Fax. 218882866

cpccrd@confederacaodascolectividades.com

www.confederacaodascolectividades.com

www.museudascolectividades.com




DIRIGENTES ASSOCIATIVOS VOLUNTÁRIOS E BENÉVOLOS

EM GREVE DE FOME JUNTO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

APELO À SOLIDARIEDADE ASSOCIATIVA


Caros colegas

Dirigentes, Activistas e Associados

das Colectividades e Associações

No passado dia 5 de Janeiro de 2010, pelas 18,00 horas, estes nossos colegas iniciaram uma GREVE DE FOME junto da Assembleia da República para exigirem a definição da Lei 34/2003 de 22 de Agosto, bem como um largo conjunto de outras reivindicações que há vários anos vimos reclamando e que são o desejo e a necessidade de todos nós.

Os nossos colegas estão determinados em levar esta luta até às últimas consequências pelo que precisam de todo o nosso apoio activo. Nesse sentido apelamos a que manifestem a vossa solidariedade activa, através de participação na vigília durante o dia das 8 às 24 horas, transportem os vossos estandartes e bandeiras, mobilizem atletas, músicos, actores, dançarinos, bem como outros activistas, utentes e associados e enviem fax, e-mail ou cartas ao Governo, à Assembleia da República e ao Presidente da República, exigindo uma resposta rápida. No local, existe um livro para registar as presenças e recolher opiniões.

A luta dos nossos colegas não pode ser em vão. Temos todos que lutar pelos nossos direitos e exigir dos poderes políticos instituídos que passem a olhar para nós de forma diferente. Os serviços e dirigentes da Confederação estão disponíveis para qualquer informação complementar.

Vamos todos participar nesta jornada histórica do nosso Associativismo Popular!

Viva o Associativismo Popular!

Lisboa, 7 de Janeiro de 2010

A Direcção da Confederação das Colectividades