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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


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A palavra! Vós roubais-la
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Castro Alves
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Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

domingo, 12 de junho de 2011

ACORDEM POVOS! Outra estratégia do Grupo Ocidental que projecta “ Uma Nova Ordem Mundial” para o domínio dos seus recursos

Outra estratégia do Grupo Ocidental que projecta  “ Uma Nova Ordem Mundial” para o domínio dos seus recursos (Humanos e naturais),  através da ditadura mundial!

ACORDEM POVOS!

É esta a ajuda internacional na Democratização de África! Ajudam-na a afundar em todos os aspectos, apoiando a corrupção, o subdesenvolvimento total e tornando-a dependente de ajudas internacionais, quando ela tem todas as condições Humanas e em recursos Naturais para se manter sem mendicar apoios externos!
Tudo encoberto virá a superfície! At‏é que a consciência lhes doa!
Onde estão os Direitos Humanos?! Depois da guerra sangrenta de mais de trinta anos, mais uma vez os Povos Pacíficos de Angola enfrentam a "guerra de usurpação externa" pelos seus recursos naturais!
Os Países de África que abandonem as Nações Unidas!Chega de hipocrisia!
Como ficam os Direitos Humanos? Onde está as Nações Unidas?
Os Povos de Angola sofrem novamente, com a cumplicidade e o silêncio Internacional! Como ficam os Direitos Humanos?
Como ficam as Crianças de Angola, com tanta miséria imposta?! Onde estão os Direitos Humanos para África?!...
Para que serve o Desenvolvimento Científico se a deshumanização e a indiferença imperam no seu seio?!
Como ficam as Crianças de África?
 "  afrika süd Nr. 1, 2011
Dinheiro sujo a procura de local de lavagem
Banco Quantum e o novo emprego de Ernst Welteke em Africa.
Negócios em Angola foram sempre um assunto muito delicado, pois os parceiros internacionais do governo angolano não são isentos da corrupção que domina em todas as areas do comercio estatal. Assim os negocios dos bancos alemães como o Commerzbank, Deutsche Bank, West LB, ou BHF são considerados em Luanda como um apoio seguro do regime de Jose Eduardo dos Santos e que por isso usufruem de todo o tipo de direitos. Um caso especialmente explosivo da recente história bancária de Angola foi o surgimento do “Banco Quantum” uma companhia offshore, ou cuja finanças  localizam-se no estrangeiro, neste caso concreto situada na Suiça. O presidente do Conselho administrativo desse banco privado do presidente angolano, no qual o seu filho Zénu dos Santos também participa, nao é uma outra pessoa senão Ernst Welteke, o antigo chefe do Banco Federal de Alemanha, o banco de Reserva muito conhecido como Bundesbank.
Emanuel Matondo (jornalista e autor angolano)
Durante dezenas de anos os membros do parlamento angolano nunca perderam a oportunidade de sublinhar sempre a falta de transparência e o desfalque dos meios financeiros , devido a fuga de capitais para o estrangeiro, quando se tratasse de discutir sobre a forma adequada de emprego das receitas das vendas de petróleo. O governo sob José Eduardo dos Santos dava ao seu primeiro ministro ou ao secretário geral do MPLA a tarefa de explicar que as receitas petroliferas depositadas no exterior eram contas estrategicas de suporte para Angola, que tinham como objectivo o de serem utilizadas para o bem de todo o povo em tempos precários. A última vez que se discutiu sobre o emprego adequado das receitas das vendas de petroleo foi em 2004 por requerimento controverso de uma pequena fracção da oposição, antes de ser aprovada uma nova “lei do petroleo” . Esse requerimento foi logrado de um insucesso, pois o partido governamental foi de opinião que não havia motivos alguns para a alteração dos já aprovados moldes de distribuição das receitas das vendas de matérias primas como a fundação de um “Permanent Dividend or Charitable Trust Oil Fund” a exemplo dos existents na Escocia, Alaska ou Noruega, ou mesmo nesse contesto para ser aprovada uma lei para Angola a esse propósito.
Meses depois descobriu-se por acaso que dos Santos e os seus conselheiros económicos elaboraram em secreto e fora dos debates parlamentares um conceito dum Sovereign Wealth Fund (SWF, Fundo de Riqueza Soberana), semelhante aos modelos da Rússia e dos reinos árabes. Pelo menos no papel foi fundado um tal tipo de reserva monetaria denominado Angola Reserve Fund for Oil (Fundo Angolano de Reserva das Receitas de Petróleo). Só depois disso vir ao de cima é que o então ministro das finanças José Pedro Morais, deu conhecimento à imprensa internacional sobre a existência desse fundo monetario e os membros do parlamento do seu partido tiveram autorização para discutir sobre esse assunto. O plano do governo era o de transformar os fundos de receitas das vendas de petroleo em investimentos impresariais ou investimentos em países considerados amigos de  regime actual.
No ano de 2006 o governo fundou o Banco angolano de Desenvolvimento, sustentado por receitas petroliferas, mas sob o controle da empresa petrolifera estatal Sonagol e não do parlamento. Sómente no ano 2007 o conselho de ministro aprovou a lei de fundação da Angola Reserve Fund for Oil, para onde são depositadas as receitas monetárias que resultam das diferenças entre os preço de venda do petroleo angolano no Mercado internacional e do preço orçamentado no ano de 2007 no valor de 45 US$ por barril. Essa “fixação de preços angolana” no orçamento do estado foi um dos maiores problemas durante o processo de implementação da Lei Constitucional . Esse problema existe até hoje. O governo impõe um preço de venda que é extremamente inferior ao do mercado internacional. Ainda faltam explicações pela parte dos governantes angolanos até hoje em dia onde fica a diferência do valor de preço não referênciado.
Companhia Offshore na Suiça
Após a decisão do Conselho de Ministros, foi concedido ao banco central, Banco Nacional de Angola (BNA) o direito de criar o chamado Angola Oil Funding. O chefe do BNA Alberto Fernandes da Silva que deveria elaborar a fundação desse organismo tendo como modelo os dos países do Golfo, incumbiu por falta de competência essa tarefa à companhia offshore suiça Quantum Global Wealth Management AG, situada no Cantão Zug, e segundo extractos dos registros comerciais, registada aos 02.12.2003 (1), com o objectivo de “contactar bancos ocidentais e peritos de finanças” (2), para a elaboração do projecto “Administração dos Fundos monetarios do petroleo de Angola”.
Segundo os extractos dos registos comerciais, Quantum Global Wealth Management AG, a sucessora de uma outra companhia offshore chamada RBK Allfinanz AG, que segundo os estatutos fora fundada uma semana antes ou seja aos 28.11.2003 por Jean-Claude Bastos de Morais como presidente e por Marcel Krüse como membro. Os dois com direito de assinatura conjunta. Até princípios de Janeiro de 2007 a companhia acima citada ainda se denominava RBK Allfinanz AG. Aos 11 de Janeiro de 2007 os dois protagonistas mudaram o seu nome para Quantum Global Wealth Management AG (3).
Os objectivos dessa firma por correspondencia eram segundo estratos de registo do ano de 2003 planeamento , consultoria e servir de medianeira de prestação de serviços financeiros de todo o tipo, sobretudo relativamente não so às contratações e envolvimentos de seguros, mas como também à criação de bens, possibilidades de disposições de bens e prevenções; Usufrui por isso o direito de angariar fundos e lhe é atribuida a possibilidade de disposições e acções de direito para o bem da sociedade”. Porém até agora, matem-se um segredo sobre o tipo de actividades é que essa firma exerceu té a data actual. Segundo informações, Bastos fundou numa dada altura do ano de 2004 a companhia Quantum Capital S.A., uma empresa autónoma dentro dos direitos angolanos, que dispõe de bancos e serviços de investimrentos em Angola em cooperação com parceiros internacionais (4).
Com a aprovação do novo estatuto de 2007 os seus objectivos foram também alterados. Assim esses passaram a ser: “Prestação de serviços na area de promoção de vendas, atendimento de clientes consultorias no ramo global de administração de bens; essa instituição pode criar subfirmas, ser parceira de outras empresas, tem direito a aquisição e hipoteca venda e administração de terras, assim como o de financiamento facturas próprias de de terceiros (5).
Ernst Welteke, o proeminente alemão, entra no jogo (de roubo)
Com a inscrição no registro comercial nr. 77 de 23.04.2007, Ernst Welteke o antigo chefe do Banco Federal Alemão Bundesbank começou a exercer a função de vice-presidente do conselho administrative do Quantum Global Wealth Management AG (6).
Ernst Welteke é economista e politico destacado do Partido Social Democratico alemão SPD. Ele foi de 1999 até 2004 presidente do Bundesbank e foi de 1974 até 1995 deputado do estado de Hesse. Ele foi nos anos 80 durante curto tempo presidente da fracção parlamentária do partido SPD no estado federal de Hesse. Em 1991 passou a ministro das finanças de Hesse, sob Presidencia de conselho do estado federal de Hans Eichel. Em 1995 Welteke foi nomeado president e do Banco Central Estadual de Hesse, cuja proposta for a feita pelo seu companheiro politico de varios anos Eichel. Em Setembro de 1999 tornou-se presidente do famoso  Bundesbank. Dentro dessa função ele defendia os interesses do Bundesbank no Conselho do Banco Central Europeu (BCE). Welteke esteve também envolvido no escândalos conhecidos na Alemanha como o caso Adlon (7) e o caso de burla imobiliária Schneider (8).
Bastos de Morais, Marcel Krüse e Welteke conhecem-se a partir de um outro negócio, nomeadamente o da empresa Stampa & Partners Holding AG de Friburgo na Suiça, também com uma filial em cantão Zug (9). A Quantum Global Wealth Management AG está sob a presidencia de Thomas Ladner, um representante da cultura “de companhias offshore” no paraíso fiscal, em Zug.
Mais personagens que fazem parte da direção e do conselho administrative da Quantum Global Wealth são entre outras Jean-Claude Bastos de Morais, um suiço de origem angolana, Marcel Krüse, também cidadão suiço, Ernst Welteke, domiciliado em Offenbach/Main (Alemanha) (como presidente do conselho administrativo), Garreth Fielding, cidadão britanico, domiciliado em Londres (Grã-Bretanha), e Zug (Suiça) como director e Morten Kleven, cidadão noruegues, domiciliado em Küsnacht/Zurique (Suiça) como membro do conselho administrative (10).
Local e máquina de lavagem de dinheiro: Banco Quantum
Com o surgimento da Quantum Global Wealth Management AG e graças a influencia da proeminencia europeia, sobretudo a alemã os governantes angolanos estabeleceram as bases para a fundação do banco privado, Banco Quantum que exerce as suas actividades operativas em Novembro de inicios de 2008. É de conhecimento publico em Angola, que o Banco Quantum é um banco privado do president José Eduardo dos Santos e seus familiares, particularmente seu filho José Filomeno dos Santos, alias Zénu dos Santos, segundo a confirmação pela uma fonte angolana. O objectivo principal desse banco parece ser a administração intransparente, ou melhor ainda a bifurcação e desvio das receitas de petróleo.
Oficialmente o Banco Quantum não admite a existência de uma ligação directa com a Quantum Capital S.A., mas reconhece que existem contactos com essa através de Jean-Claude Bastos de Morais. Os dados avaliados mostram entretanto uma outra imagem: A quando da fundação do Banco Quantum Bastos e Krüse foram as figuras principais e não foi por acaso que as companhias afiliadas desse banco angolano se situam no paraísos fiscais da Suiça em Zurique e Zug e nas Caraíbas, neste caso British Virgin Islands, Tortola. Também muitos documentos do passado e actual de desvio de fundos e fuga de capitais pelos dirigentes da empresa estatal angolana Sonangol indicam esse capital do paraíso fiscal Tortola de British Virgin Islands.
Bastos e Krüse não são pessoas desconhecidas no cantão Zug e os seus contactos chegam até aos círculos mais influentes dos partidos e politicos suiços. Como exemplo os dois protaqgonistas foram fortemente apoiados por Otto Ineichen, do Conselho Nacional do FDP da Suiça, quando eles propuseram a criação da Pro KMU Investment AG e juntamente aquele Politico como conselho administrativo levaram a mesma instituição à falência (11). Faz parte do mesmo partido FDP o actual Procurador Geral de Genebra e Chefe Accusador de Justiça Daniel Zappelli, que é uma pessoa muito controversa na Suiça e que está sob suspeita de “desleixar importantes prozessos criminais de lavagem de dinheiro entre eles o prozesso contra o presidente do Pakistão” (12) ou de pura e simplesmente cancela-los sem a minima justificação (como entre outros o processo contra Pierre Falcone e o Presidente angolano Dos Santos por desvio dos fundos de dívida angolana à Rússia). Através desse partido circulam as ligações directas entre os fundadores das companhias offsore e as personalidades mais poderosas na Suiça. Bastos e Krüse podem por assim exercer os seus negócios ilegais e escuros sob contrato da elite angolana por toda a Europa a partir da Suiça, sem qualquer tipo de problemas e sem complicações ou com total impunidade.
Extractos dos registros comerciais de diferentes cantões suiços mostram inúmeras fundações de empresas com vastas ramificações e interdependências efectuadas por essas duas personagens. Algumas dessas empresas foram declaradas insolventes, pouco tempo depois de terem sido criadas e por isso poderam ser irradiadas. Assim por exemplo o Juizado de Investigação (Untersuchungsrichteramt) de cantão Zug abriu um processo criminal contra eles depois de o liquidador da empresa Pro KMU Invest AG, que fora oficialmente contratado ter feito uma denúncia contra esses dois presidentes do conselho administrativo por suspeitas de burla, falsas informações sobre actividades comerciais, infidelidades em aquisições comerciais e supressão de Certificados.
Segundo informações da imprensa angolana Jean-Claude Bastos de Morais e José Filomeno dos Santos, aliais Zenú dos Santos, o filho do president angolano frequentaram a mesma escola na Suiça. Como na altura em que eram colegas de escola, os dois continuam muito amigos. Zenú dos Santos que é tido pelos alguns como o possivel successor do president José Eduardo dos Santos quando esse deixar o poder, tem fortes conexões tanto com os negocios privados e secretos do seu pai como com circulo mais poderoso do petroleo de Angola. Depois de terminar os seus estudos de engenharia electronica em Londres ocupou logo uma posição de destaque na companhia estatal angolana de petróleos Sonangol. O seu pai confiou-lhe também o dossier de criação de fundos de petróleo.
Zenú mobilizou para isso os seu antigo colega de escola Bastos de Morais para o projecto Banco Quantum. Bastos por seu lado que é considerado “porteiro” no mundo das Private Equity e companhias offshore da Suiça, utiliza os seus bons contactos com Ernst Welteke (14). De facto carregou conhecidos banqueiros alemães para o mesmo barco. Assim Welteke tornou-se presidente do banco privado Banco Quantum e ao mesmo tempo banqueiro de investimentos contratado pelo presidente dos Santos (15).
Junto a Ernst Welteke, Jean-Claude Bastos de Morais e outras personalidades importantes da Sonangol e do seu Banco Africano de Investimentos (BAI) é também o filho do president, José Filomeno dos Santos membro do conselho Administrativo do Banco Quantum. Pelo facto de segundo o que até agora se verificou, as grandes figuras desses dois bancos serem a favor de grande corrupção, lavagem de dinheiro, fuga de capitais e saques indecentes, Ernst Welteke pôde depois da sua saída do Bundesbank ou até um pouco antes disso movimentar-se nos circulos escuros de crime económico organizado internacional e dar o seu contributo à mesmo.
Segundo publicações da embaixada da Holanda em Luanda, Jean-Claude Bastos de Morais e Marcel Krüse têm boas ligações com Nick Busink, director financeiro da Glencore Internacional AG e perito holandês, também domiciliado em Zug, e com direitas ligações com os barões do petróleo de Angola. Segundo o que se pôde verificar até agora Nick Busink é também um antigo homem de confiança e sócio de Marc Rich, o fundador da maior companhia mundial de petróleos Glencore, que a partir do cantão Zug exerce especulações de várias matérias primas e que se ressaltou no financiamento do Regime do Apartheid na Africa do Sul. O nome de Marc Rich está também ligado ao escândalo do programa ONU “Oil for Food” com Sadam Hussein no Iraque. Nick Busink exerce também o papel de “consultor da Republica de Angola” e faz parte do grupo de individuos privados no estrangeiro que têm direito de accesso como de movimentações de contas do governo angolano e fundos públicos de Angola no exterior.
Ambos, Marc Rich e Nick Busink jogaram um papael de destaque na compra illegal de armas que entre 1993 e 1994, conduziu ao escandalo Angolagate na França. Foi a firma Glencore Finance AG que com a participação activa de Marc Rich e Nick Busink concedeu um checke de um bilhão de Us-Dollares aos negociantes de armas Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak para a aquisição de armamento, apesar do embargo da ONU. Segundo documentos avaliados todos os protagonistas conhecem-se entre si e nos ultimos 15 a 20 anos sempre estiveram entreligados em varias especulações e negócios escuros. O número de firmas nas quais essas personagens em conjunto fazem parte dos conselhos administrativos é enorme.
Cantão Zug: Discrição para burladores de impostos e paraíso fiscal para os ditadores
Segundo o que se pode verificar até agora o Banco Quantum tem que admitir que o cantão Zug foi uma escolha muito importante para si. O cantão Zug não serve só como “Offshore Jurisdiction” assim como Zurique, Tessin etc., mas como também serve de plataforma para negócios e contrabandos de petroleos (17). A partir de Zug, uma cidade católica com apenas 100.000 habitantes , mas com mais de 27.000 bancos e empresas offshore, muitas delas só com caixas postais, são exercidos quase todos os negócios de matérias primas, que ditam o Mercado mundial: petróleo, diamantes e outros minerais, produtos agrícolas, sementes, etc. Ali está situada a maior companhia mundial de petróleos , Glencore Internacional AG de Marc Rich e exerce a partir daí os negócios com os já citados produtos em todo o mundo. A Glencore foi por exemplo no ano de “2005” a empresa na Suiça com o maior índice de vendas no valor de 119 bilhões de francos suiços, muito além da Nestlé e Novartis. Marc Rich foi procurado durante muito tempo pela justiça dos Estados Unidos, recebeu porém protecção dos governantes suiços. Mais tarde foi amnestiado pelo president Bill Clinton um pouco antes do fim do seu mandato, amnistia obtida contra pagamento, segundo informantes.
O cantão Zug oferece uma grande discrição a nivel mundial para burladores de impostos e companhias offshore, muitas delas marcam presença naquela cidade só com uma caixa postal. A elite angolana está já lá presente desde há muitos anos, segundo um informante local. Foram identificadas as seguintes companhias offshore em relacionadas com o Banco Quantum e Ernst Welteke: Quantum Global Real State e Quantum Capital International S.A., Road Town, British Virgin Islands, Zug (Suiça) Branch. Quanto a primeira empresa é Ernst Welteke o presidente do conselho administrativo, enquanto que o proprietário único da segunda é Marcel Krüse , um antigo empregado da PriceWaterhouseCoopers . Essa filial Quantum Capital International S.A., Road Town, Zug/Swiss Brach, serve de contacto directo com o paraiso fiscal nas caraíbas, British Virgin Islands. As receitas dos negócios de petróleos são movimentadas para a Suiça, uma parte é depositada como “Global wealth” (riqueza global) outra parte segue através do cantão Zug o seu caminho para outras “Juridicções Offshore” como a Britsh Virgin Islands (Quantum Capital S.A., Tortola/Zug), Bahamas, Bermudas, Delaware e Londres.
Todas essas empresas com capitais activos angolanos, nomeadamente a Quantum Global Management, Real Estate e Capital International AG/SA/Ltd, estão situadas na “Grafenauweg 6” uma rua muito conhecida pelas aí existentes companhias offshore, directamente atràs da estação central de Zug. Só nesse endereço estão registadas segundo contagens próprias mais de 40 empresas. A casa com o número 6 da mesma rua já serviu também segundo registros de installação de uma filial da empresa quimica multinacional alemã BASF em 1983. Também a empresa   Wintershall Erdgas AG, com sede social na cidade alemã Kassel e uma filial  da BASF, teve aí as suas instalações antes de mudar as mesmas para o número 8 daquela rua.
A Winterschall Erdgas AG negoceia actualmente com o governo angolano sobre a a participação activa no grande projecto de gás liquido (Liquified Natural Gas, LNG)  com as outras empresas destacadas alemãs E.on AG, Ruhrgas e EnBW. Parte-se de princípio que o fio da meada tem inicio em Zug, pois todos os encarregados estrangeiros de negocios de petroleo de angola estão domiciliados em Genebra nomeadamente Nick Busink, da Glencore, Jean-Claude Bastos e Marcel Krüse, Crossoil e Mouvoil AG. Os registros de Crossoil SA consultados em Genebra com numéro Fed. Nr CH-660-0947996-5 sob Ref. Nr 05634/1996 identificam claramente os seguintes personalidades angolanas, um francês e um advogado suiço como fundadores, já em 1996: Manuel Vicente, actual Presidente de Sonangol, como co-fundador e administrador; José Carlos de Castro Paíva, naquela altura representante de Sonangol em Londres (Reino Unido) e actualmente Presidente de Conselho Administrativo do banco privado angolano Banco Africano de Investimento (BAI), com capital activo dos homens de poder como co-fundador e administrador; Désidero Costa, naquela altura vice-ministro de petroleo (entre 1984 até 2002, entre 2002-2008 ministro titular) como co-fundador e administrador geral; Jack Sigolet, antigo alto-funcionário de Elf Aquitaine envolvido no escandâlo Angolagate como co-fundador e Director; e Nicolas Junod, advogado suiço e mencionado pelos informantes como especialista de paraíso fiscal, ou para a criação e assegurar os fundos desviados pelos ditadores, particularmente africanos. Fontes na Genebra confirmaram uma inivestigação judicial contra Sigolet e o advogado Junod por causa de contrabanda  no negocio internacional de petroleo angolano com implicações directas de Manuel Vicente e seus sócios angolanos no Conselho Administrativo do Crossoil SA. Também o nome do Presidente angolano Dos Santos foi mencionado por contrabanda petrolifera, via terra helvetica.
Um contacto mais inportante com a Glencore mas na Alemanha é a firma SET Select GmbH de Hamburgo, que já antes tivera financiado juntamente o império de Marc Rich projectos na Europa do Leste. SET Select GmbH, antigo membro do grupo lobbysta que limpa a imagem do despote angolano na Alemanha a Iniciativa  Económica Alemanha-Angola (DAWI e.V.), é um grande negociante e explorador de petróleos que também está interessado no projecto de gás liquido LNG. Possivelmente a firma de Hamburgo tem mais chances de uma participação commercial devido aos seus contactos com a Glencore Internacional AG em Zug, o membro de ligação com o poder central em Angola.
Através da Glencore circulam os contactos da elite de Angola para Crans-Montana, Davos/Suiça, onde os milhões de créditos entre os representantes militares de Angola, Marc Rich e outros actores foram fixados em acordos informais, durante um “Forum economic Mundial (WEF)”. Segundo documentações, a Fondation Guilé, também uma “organizadora do diáloge entre representantes de governos e os lideres económicos mundiais“ durante o WEF /Davos, mantém contactos directos com a “Fundação para a Inovação Africana” em Zurique, da qual o professor Dr. Ernst Brugge é membro do conselho executivo, exercendo o cargo de conselheiro administrativo, ao lado de Walter Fust (ex-chefe do Departamento helvetico para a Cooperação Internacional DEZA/Suiça e dirigente das negociações com o Presidente Dos Santos sobre a devolução do dinheiro angolano retido até 2005 em Genebra), Jean-Claude Bastos de Morais e José Filomeno de Sousa Santos (Zénu dos Santos). Marc Rich manteve não só contactos com ambos traficantes de armas (Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak), mas também com Jean-Claude Bastos de Morais e Marcel Krüse (Rich+Co Investment). Antes da sua mudança para Zug, as  filiais do Banco Quantum, entre elas a Quantum Real State e a Quantum Global Wealth Management estavam domiciliadas no mesmo endereço em que a “Fundação para a Inovação Africana” estave, nomeadamente na Limmatquai 92, no Zurique, Suiça (18).
Os conselhos administrativos dessa “fundação” duvidosa querem fazer crer que eles têm juntamente o filho de um dos mais corruptos governantes do mundo a intenção de promover a transparência nos processos e movimentos no sector publico e acabar com a corrupção nos sectores publico e privado…, mas como também manter a sustentabilidades dessas” (veja extractos dos registros).
Para além disso, sublinha-se que todas as personagens com quem Ernst Welteke está relacionado têm ou tiveram um passado criminoso. Estão a ser precessadas investigações contra Jean-Claude Bastos de Morais e Marcel Krüse, também contra Marcel Rohner, antigo chefe do Banco suiço UBS AG, que Ernst Welteke nomeou como presidente da Quantum Global Real Estate AG (Zug). O mesmo já foi objecto de investigações da justiça dos Estados Unidos de America (EUA). Rohner foi de facto a figura central que incitou os clientes da UBS AG à fuga de impostos ou fraude fiscal. Ele pôde livrar-se da prisão, porque o governo dos estados Unidos negociou a sua insenção. Segundo informações, Marcel Rohner é tido como especialista das questões de Real-Estate e particularmente de negócios especulativos imobiliários. Os Angolanos podem notar que o Banco UBS AG jogou no passado e ainda continua de jogar um papel importante para a fuga de capitais angolanos não só pelo Dos Santos mas pelos dirigentes corruptos do regime actual em Angola.
Ernst Welteke é também membro do conselho administrativo do Banco para Compensações Internacionais (BIZ), fundado em 1930 com domicilio em Basel/Suiça. Esse banco desempenhou um papel negativo na era nazista. Mais informações sobre o passado desse banco ou suas duvidosas reservas de ouro podem ser lidas na Wikipedia. Welteke é ainda por cima membro da associação doadora da Fundação Friedrich-Ebert e activo no Partido Social Democrata alemão (SPD) 19.
 Observações:
1.   Moneyhouse Registros Comerciais e cordenadas empresais: URL: http://www.moneyhouse.ch/u/quantum_global_wealth_management_ag_CH-170.3.026.783-3.htm
2.   Africa Energy Intelligence. Track Link: Trade & Investment Newsletter no 02, February 2008, Royal Netherlands Embassy Luanda, Angola
3.   Registro comercial de Cantão Zug com numero empresarial: CH-170.3.026.783-3, data de estatuto (2) de 11.01.2007; mudança de estatuto: 11.01.2007. Nova empresa. Registro comercial, Nr. 24 Segunda-feira, 05.02.2007 - 125° ano
4.   „Quantum Bank is likely to open very soon in Angola“, Novo Journal/Royal Netherlands Embassy Luanda, Angola; Ver também: „Quantum Capital SA“, www.ebizguides.com
5.   Extracto de registro comercial/Numero empresarial: CH-170.3.026.783-3
6.   Registro comercial Nr. 77 Segunda-feira, 23.04.2007 125° ano, Diário Nr. 5027 de 17.04.2007 (03896946 / CH-170.3.026.783-3)
9.   Para Bastos e Krüse: SCC Group AG/Feranz AG/Stampa & Partners AG, registro comercial com numero empresarial: Ch-170.3.022.004-0, registrado dia 27.03.1998 / Stampa & Partners Holding AG (outros nomes: Stampa & Partners Holding SA und Stampa & Partners Holding Ltd.), Registro comercial de Cantão Zug, Numero empresarial: CH-170.3.030.193-5, registrado dia 14.12.2006
10.  Antigo nome RBK Allfinanz AG, tornou-se depois „Quantum Global Wealth Management AG“ (outros nomes: „Quantum Global Wealth Management SA“ und „Quantum Global Wealth Management Ltd“)
11.  ProKMU Invest AG, Registro comercial de Cantão Zug, Numero empresarial: CH-020.3.020.380-2
12. "Zweifel am Genfer Chefankläger”, www.beobachter.ch, 15/2010 (traduizir: Dúvidas sobre o Procurador Geral de Genebra) 
13. „Beteiligungen – Statt die KMU gefördert, Kleinunternehmen geprellt?“ Zuger Presse, 11.5.2004; „Zürcher Beamten-PK setzt mehr als 15 Millionen in den Sand. Pleite der Beteiligungsfirma ProKMU invest. Manager haben hohe Honorare bezogen“, NZZ Online, 1.2.2004
14. “Ein Finanzberater schafft Transparenz”; www.handelszeitung.ch, 28.10.2008
15. “Message From the Chairman”, www.bancoquantum.com
16. Crossmedia International AG,  Registro comercial de Cantão Zug com o Numero empresarial: CH-020.3.006.607-5, registrado dia 19.09.2001, Extinção: 29.06.2004
17. J.Aeschlimann/M. Stoll, “Big Business im Dunkeln”, www.danieleganser.ch, Zeitungsinterviews (traduizir: „Grande Negocios em Obscuro“, entrevista)
18.  CH-8001 Zürich, Registro comercial nro: CH-020.7.001.621-0
19.  Relatório Anual de Fundação alemã FES 2008
________________
Menção obrigatória:
Esse artigo foi publicado como documentação investigativa pela primeira vez na Revista Alemã “Afrika Süd”, Edição nro 1, 2011. © issa Bonn, afrika süd, zeitschrift zum südlichen Afrika.
Para consultar o texto original, ver sob o titulo:
“Dreckiges Geld sucht Waschanlage
Banco Quantum und Ernst Weltekes neuer Job in Afrika“
 

Épidémie par E. coli : l'étau se resserre sur les graines germées

Source : Destination Santé

Selon les dernières nouvelles provenant des autorités allemandes, les concombres, tomates et salades crus sont écartés définitivement du risque d'infection à E. coli. Les graines germées, elles, semblent bel et bien en cause.
Nouvelle évolution sur le front de la contamination alimentaire à E. coli O154:H4. « Il n’y a plus lieu de maintenir les recommandations générales concernant l’interdiction de consommation des concombres, tomates et salades crus dans le Nord de l’Allemagne » assurent ce vendredi les autorités allemandes. En revanche, elles mettent officiellement en cause des graines germées.
Le BFR (l’Institut fédéral pour l’évaluation des risques), le BVL (l’Agence fédérale pour la protection des consommateurs et la sécurité des aliments) et le RKI (Robert Koch Institute) ont donné une conférence de presse commune ce 10 juin, à Berlin.
Si concombres, tomates et autres salades apparaissent innocentés, de forts soupçons pèsent désormais sur les graines germées. Les responsables des trois instituts ont en effet appelé leurs concitoyens du Nord du pays à « ne pas consommer, par mesure de précaution, des graines germées ». Ils recommandent également « aux ménages et aux restaurants gastronomiques de détruire les graines germées encore en stock ainsi que les aliments qui auraient pu être en contact avec les graines germées ».
En Basse-Saxe, une entreprise maraîchère est également surveillée de près. À tel point que les autorités demandent à ce que « tous les aliments qui proviennent de l’établissement en question soient retirés du marché ».
Les concombres, tomates et salades sont mis hors de cause.
Les concombres, tomates et salades sont mis hors de cause. © Luc Legay, Flickr by-sa 2.0
Peut-on confirmer officiellement la cause de l'épidémie ?
Les graines germées sont-elles définitivement identifiées comme source de la contamination européenne ? « C’est une information officielle » garantit l’Institut de veille sanitaire (INVS). En revanche, contacté vendredi midi, le Centre européen de prévention et de contrôle des maladies (ECDC) n’a pas souhaité confirmer l’information.
Sur le plan épidémiologique, au 9 juin, l’ECDC basé à Stockholm (Suède) rapportait 757 cas de syndromes hémolytiques et urémiques (SHU) survenus en Europe depuis le 2 mai dernier, dont 722 rapportés en Allemagne. Enfin, l’ECDC signale que l’infection à Escherichia coli producteurs de shiga-toxines (STEC, sérogroupe O104:H4) a tué 27 personnes en Europe.

Manteaux lunaire et terrestre pourraient être aussi riches en eau !

Par Laurent Sacco, Futura-Sciences
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On savait que de l’eau est présente dans le manteau lunaire mais on ne savait pas vraiment en quelle quantité. Un groupe de chercheurs vient de mieux l’évaluer grâce aux échantillons du fameux « sol orange » rapportés sur Terre par la mission Apollo 17. Selon les cosmochimistes, il y en aurait autant que dans le manteau terrestre, du moins à certains endroits.
C’est une découverte qui pourrait conduire à revoir quelque peu le scénario de la formation de la Lune. En effet, si notre satellite s’est effectivement formé par accrétion des produits éjectés par la collision entre la jeune Terre et Théia, il ne devrait pas contenir beaucoup d’eau. Or, déjà en 2008 dans une publication du journal Nature, Alberto Saal avait montré avec des collègues qu’il en existe bel et bien dans le manteau lunaire. Prudent à l’époque, et parce qu’il ne disposait pas des données nécessaires, il n’avait pas donné d’estimation précise de la quantité d’eau présente dans le manteau.
Cela vient de changer avec un article qu’il a publié, dans Science cette fois-ci, avec des collègues. Il a fallu pour cela découvrir des inclusions vitreuses. Il s’agit de petites gouttelettes de magma piégées dans un minéral et qui constituent un outil puissant pour quantifier l’abondance d’eau dans les magmas aux stades prééruptifs.
Le « sol orange » découvert par le géologue Harrison Schmitt lors de la mission Apollo 17 non loin du site d'alunissage de Taurus-Littrow. L'objet en forme de tripode est un gnomon associé à une charte photométrique qui sert de référence pour déterminer la « vraie couleur » de la Lune.
Le « sol orange » découvert par le géologue Harrison Schmitt lors de la mission Apollo 17 non loin du site d'alunissage de Taurus-Littrow. L'objet en forme de tripode est un gnomon associé à une charte photométrique qui sert de référence pour interpréter les couleurs de l'image. © Nasa
De telles inclusions, dix au total, on été découvertes en examinant des milliers de grains riches en oxyde de titane, trouvés par Thomas Weinreich (un doctorant de l'Université Brown) dans des échantillons du fameux « sol orange » de la mission Apollo 17. Les géologues lunaires pensent qu'il s'agit des restes d'une éruption explosive avec des fontaines de laves, s'étant produite il y a 3,64 milliards d'années.
En utilisant la technique de spectrométrie de masse à ionisation secondaire grâce à une nanosonde ionique NanoSIMS 50L, du genre de celle installée au California Institute of Technology (et qui a été employée pour analyser les grains de la météorite d’Orgueil), les chercheurs ont trouvé que certaines inclusions étaient cent fois plus riches en eau qu'on ne l'imaginait !

Plusieurs extraits vidéo montrent la découverte du « sol orange » par Harrison Schmitt lors de la mission Apollo 17. © Apollo Lunar Surface Journal (Nasa)/YouTube
Un problème pour la théorie de la formation de la Lune
Ainsi, les inclusions vitreuses lunaires contiennent de 615 à 1.410 ppm d'eau, et des quantités élevées de fluor (50 à 78 ppm), de soufre (612 à 877 ppm) et de chlore (1,5 à 3,0 ppm). Ces contenus en éléments volatiles sont très semblables à ceux des basaltes des rides médio-océaniques et indiquent donc que certaines parties de l'intérieur de la Lune contiennent autant d'eau que le manteau supérieur de la Terre.
Cette découverte n'est pas simplement un problème potentiel pour la théorie standard de la formation de la Lune (en effet, si tout le manteau supérieur était aussi riche en eau que celui de la Terre, cela cadrerait mal avec les hautes températures initiales du matériau résultant de la collision entre Théia et la Terre dans cette théorie). Il se pourrait que l'eau trouvée près des pôles lunaires provienne en réalité du dégazage du manteau lunaire.




Un échantillon de sol orange lunaire examiné au microscope. © Saal lab/<em>Brown University</em>
Un échantillon de sol orange lunaire examiné au microscope. © Saal lab/Brown University

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Faut-il se méfier de la reconnaissance faciale de Facebook ?

Faut-il se méfier de la reconnaissance faciale de Facebook ?

Source : Relaxnews

Discrètement, Facebook a mis en place la reconnaissance faciale sur les photos publiées par ses utilisateurs. Une fonction que l’on peut apprécier mais qui est activée par défaut. Google y avait pensé mais a renoncé devant le risque d’abus.
L'éditeur d'antivirus Sophos alerte les utilisateurs de Facebook sur l'activation récente, et discrète, de la reconnaissance faciale sur les photos et leur recommande de changer leurs paramètres de confidentialité. « Lorsqu'une photo est postée par vous-même ou l'un de vos amis, nous employons un logiciel de reconnaissance faciale – comme ceux que l'on trouve dans de nombreux outils de retouche photo – pour regrouper vos nouvelles photos avec les anciennes où vous apparaissez tagué et, lorsque c'est possible, nous vous suggérons le nom d'un ami sur les photos », explique Sophos sur son blog Naked Security.
Facebook a déployé graduellement la suggestion d'identification à travers le monde au cours des derniers mois. Ceux qui postent beaucoup de photos apprécieront sûrement cette nouvelle fonction, mais Sophos estime que Facebook devrait cesser de « publier les informations personnelles par défaut ». Les utilisateurs doivent désactiver le service de reconnaissance faciale s'ils ne veulent pas que Facebook « apprenne à les reconnaître ». Pour savoir comment faire, on peut par exemple consulter le mode d'emploi sur le site Ballajack.

Comunicado do Comité Central do PCP



Comunicado do Comité Central do PCP

Empreendedores portugueses lançaram o ArtChezMoi, uma galeria na Internet que disponibiliza obras de artistas plásticos de todo o mundo.

Empreendedores portugueses lançaram o ArtChezMoi, uma galeria na Internet que disponibiliza obras de artistas plásticos de todo o mundo.
In: Expresso/Economia, de Junho de 2011



Fado de sonho em Paris garante "prémio" da UNESCO

Fado de sonho em Paris garante "prémio" da UNESCO

O concerto "Fados", ontem, no Théatre de la Ville, foi de tal forma excepcional que a assistência, em delírio, ficou desapontada por não ter havido encores. Paris homenageou Amália e o fado e deverá fazer o mesmo com Zeca Afonso.

























Cartaz do concerto "Fados"
Cartaz do concerto "Fados"
Um concerto raro, de sonho, uma viagem diversificada e inesquecível pelo fado. O espectáculo de ontem à noite no prestigiado Théatre de la Ville, em Paris, foi tal forma excelente, que, no final, a assistência, em delírio, ficou desapontada. Sem ninguém perceber a razão e apesar da sala (mil pessoas, 2/3 francesas) aplaudir longamente de pé, reclamando pelo menos um "brinde", nenhum dos cinco fadistas aceitou interpretar qualquer "encore".
Ficou, então, tudo com a sensação de fome de beleza e de, pelo menos, mais um pouco de feitiço deste canto único no mundo que, certamente, vai ser declarado, em Novembro, pela UNESCO, património imaterial da humanidade.
Apesar do deslumbramento com as notáveis interpretações de Ricardo Ribeiro, Carminho, Camané, Cristina Branco e Carlos do Carmo, acompanhados por músicos de nível superior -  José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (viola acústica), Marino de Freitas (viola baixo) e Paulo Paz (contrabaixo) - muitas pessoas acharam que foi deselegante a falta de um tradicional "encore".  Alguns diziam que, se calhar, os cinco fadistas não se entenderam sobre a forma como agradecer ao público que, desde os primeiros minutos, aderira de forma espontânea à maravilha, com surpreendente emoção, através da voz poderosa, de barítono, do jovem Ricardo Ribeiro, que teve a honra - e a dificuldade - de o abrir.

Cada um cantou "apenas" quatro fados

Cada um dos fadistas cantou "apenas" quatro temas, proporcionando uma prodigiosa navegação no imaginário e no tempo, através de estilos e timbres de voz bem distintos de cantores de três gerações. Uma francesa, a meu lado, perguntou, no fim, a este repórter: "que beleza de espectáculo, porque não cantaram pelo menos mais uma?". Eu perguntava-me o mesmo...
De qualquer modo foi um sucesso grandioso e, na assistência, onde se encontravam responsáveis da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, não ficaram dúvidas: o fado merece a nomeação que pretende e o musicólogo Rui Vieira Nery, o autarca lisboeta António Costa ou Carlos do Carmo, que batalham por isso há muito tempo, também disseram ao Expresso que só um improvável tsunami pode impedir a sua ascensão a património imaterial da humanidade.

Homenagear Zeca Afonso

O concerto terminou com a assistência a acompanhar, em coro, Carlos do Carmo na interpretação de "Lisboa menina e moça". No fim, Emmanuel Demarcy-Mota - filho da actriz Teresa Mota e do dramaturgo francês, Richard Demarcy - encenador e director do conhecido teatro da praça do Chatelet, bem como Hermano Sanches Ruivo, conselheiro do presidente da Câmara de Paris, Bertrand Delanoë, estavam satisfeitíssimos. Os dois franco-portugueses tinham razões para isso: Paris continua aberto a Portugal e ao fado, talvez como nenhuma outra cidade além de Lisboa. Ainda há pouco tempo, Misia enchera a sala do teatro "Bouffes du Nord" durante seis dias consecutivos e Katia Guerreiro está já anunciada para dentro de alguns meses no Olympia...
Demarcy-Mota estava de tal forma impressionado com o êxito do espectáculo da noite do dia 10 de Junho que, como é habitual nele, já fervilhava com novas ideias. "Se calhar vamos fazer uma coisa idêntica brevemente à volta do Zeca Afonso, com o José Mário Branco, claro, e com os mais novos", confidenciou ao Expresso.
É uma boa ideia, sem dúvida: quando cantou em grandes palcos de Paris, o autor de "Grândola vila morena" fê-lo sempre com sala cheia no teatro que Emmanuel agora dirige. Também Amália Rodrigues cantou no mesmo palco, além de outros da capital francesa, como no do Olympia. O fabuloso concerto de ontem foi igualmente uma sentida homenagem à rainha do fado e a Paris, que sempre a acarinhou de forma extraordinária - aliàs no palco e no hall, Amália foi muito lembrada. À entrada do teatro estava patente uma exposição com um título que dizia tudo: "Amália em Paris".  

(enviado por amigo)