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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...

A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão.

Castro Alves
Jornal de Poesia

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?

Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

TEATRO EM PALMELA



























Palmela "Ilha de Abril"






















































































































Barbara - Ma Plus Belle Histoire d'Amour



































































Teatro Estúdio Fontenova







Flor para os Artistas

A sua mais recente criação “O que aconteceu a Betty Lemon?”, que estreou no âmbito da IX Festa do Teatro de Setúbal, com lotações esgotadas, vai estar na cidade do Montijo.



7 De Março (sexta - feira) 21h30/ Cinema Teatro Joaquim de Almeida /Rua Joaquim de Almeida – Montijo



“O Que Aconteceu a Betty Lemon?”




Texto | Arnold Wesker *Encenação |José Maria Dias *Interpretação |Graziela Dias



M/16



“Eu escrevo porque quero afectar as pessoas da mesma forma que outros escritores me afectam.”


“A língua... é uma ponte que te permite atravessar com segurança de um lugar para outro.”



“A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de as tornar tolerantes para com as fraquezas humanas.”

Arnold Wesker



Sinópse

Lady Betty Lemon, viúva de um deputado, estropiada por tudo o que a idade acarreta, recebe uma carta a informá-la que ela foi eleita Mulher deficiente do ano. Isto horrorizou-a. Ela passa os 45 minutos seguintes ensaiando um discurso que nunca fará e protestando a favor de todos os ficaram deficientes por medo aos seus padres, charlatães, políticos carismáticos, casamentos, professores ignorantes e pais fanáticos. A certa altura a sua cadeira de rodas motorizada ganha vida própria – mais uma das vicissitudes da sua vida. A única peça surrealista dentro do cânon e aquela que o autor descreve como ‘um auto-retrato de desafio e desespero’.



A Encenação

A forma como a degradação da idade influência a qualidade de vida das pessoas idosas que, muitas das vezes, ainda muito lúcidas mas com grandes dificuldades físicas que a idade impõe cruelmente – as dores das artroses são impeditivas de uma movimentação que acompanhe a velocidade de discernimento mental – a fala que não consegue acompanhar a ligeireza do pensamento - são complementos que ajudam a criar um mundo, um círculo onde vivem com a sua solidão.

A solidão, o passar do tempo, as recordações o diálogo com os objectos que ganham vida própria e a esperança vã de falar com a filha, constituem o universo, o mundo de Betty Lemon.

A única ligação com o exterior é muito impessoal e distante e, por vezes, tão movimentada e frenética que é impossível de acompanhar, como no caso da TV e do telefone que é atendido por uma máquina.

Quando tudo já é suficientemente difícil e penoso eis que surge mais uma dificuldade a cadeira de rodas motorizada, que está para a servir, desobedece e revolta-se na sua condição e quer ocupar o lugar do laço que é o único que tem direito a ter as atenções da velha senhora e que nada faz por ela.

A indignação de Betty Lemon, à sua nomeação, como mulher deficiente do ano, motiva um retrato da sociedade que tem muitos deficientes, que mereciam ser condecorados e que não são reconhecidos como tal.

José Maria Dias



Crítica

[...] “O que aconteceu a Betty Lemon”, um texto de Arnold Wesker, monólogo interpretado por Graziela Dais, encantou quem foi à sala do Inatel. [...] José Maria Dias “agarrou” no difícil texto com mestria. [...] Mas manter vivo, um monólogo não é fácil. É evidente que a capacidade de interpretação de Graziela Dias facilita qualquer encenador, mas outros factores são cruciais também. Para além da dinâmica própria que a motorizada cadeira assume, mais dois elementos são fundamentais para que espectador “esteja” sempre com a peça em cena: o relógio de parede que pendularmente está sempre presente, ora no seu ritmo normal, ora num bater de horas, espaçadamente, como que a marcar o ritmo da cena. [...] O desenho de luzes que se vai desenrolando ao sabor das cenas é um perfeito entrosamento com as mesmas.

Américo Brito “O Setubalense”



FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:

Texto: Arnold Wesker; Tradução: Eduardo Dias e Rafaela Bidarra; Encenação, Espaço cénico, Desenho de Luz e Caracterização: José Maria Dias; Banda sonora e Adereços: Eduardo Dias; Interpretação: Graziela Dias; Figurino: Graziela Dias; Fotografia: Clube de Fotografia de Setúbal; Operação luz e Som: José Maria Dias; Rádio controle: Hobbyset – Nuno Jesus e Ricardo Marques; Montagem: António Machado, Júlio Mendão e Mário Pereira; Frente Casa: Manuel Ernesto e Bruno Moreira.



Apoios: Câmara Municipal de Setúbal, Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal, INATEL, Hobbyset,

Apoios à Divulgação: O Setubalense, Correio de Setúbal/Sem+Mais Jornal, Jornal de Setúbal, Setúbal na Rede e Rádio Jornal de Setúbal.

Agradecimentos: Teatro Municipal Maria Matos, Teatro Municipal S. Luís, Clube de Fotografia de Setúbal, Outubrus Bar, La Bohéme, Elevens coffe Bar, Manuel Ernesto e Anita Vilar.







Teatro Estúdio Fontenova

Rua Doutor Sousa Gomes, 11 2900-188 SETÚBAL

tel/fax 265 233 299

tlm 96 733 01 88 / 96 686 14 76

mail tef@sapo.pt

http://teatroesfontenova.no.sapo.pt

http://festadoteatro.blogspot.com















DEUXIEME PERIPLE POETIQUE FRANCE 2008

du jeudi 05 au dimanche 22 juin

CONTACTOS:


hastahora@hotmail.com

Patrick DUQUE-ESTRADA
[Sub-secretario General]


info@poetasdelmundo.com

Ariasmanzo
[Luis Arias Manzo - Secretario General de Poetas del Mundo
]



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008









Companheiros Força

Amigos



Avenida da Liberdade



Blogue dos Capitães de Abril




«Vasco Gonçalves — um general na Revolução»


«Quando aderi ao Movimento dos Oficiais —revela— acreditei que poderia vir a desempenhar um papel destacado». Não havia vaidade nessa convicção. Ela nascia do seu sentido da responsabilidade, da sua aversão ao fascismo, do conhecimento profundo que tinha do corpo de oficiais do Exercito português e das motivações que estavam na origem da conspiraç ão antifascista em marcha.

O sentido do colectivo, enraizado num patriotismo pouco comum, facilita a compreensão de comportamentos assumidos por este soldado atípico ao longo do traumático processo da revolução, de atitudes muitas vezes mal interpretadas, não obstante elas reflectirem uma coerência exemplar, mesmo qu
ando aparentemente contraditórias.

(extracto de artigo por Miguel Urbano Rodrigues


O SONHO




Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não che

gamos?

-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, pelo Sonho é que Vamos




Otelo Saraiva de Carvalho

Estratega da Revolução do 25 de Abril
Dos mais conhecidos capitães do 25 de Abril, elemento preponderante no Movimento das Forças Armadas, operacional destemido no dia da revolução e no PREC que se lhe seguiu, o Coronel Otelo Saraiva de Carvalho é, sem dúvida, uma figura incontornável da nossa história contemporânea.

Otelo Victor Alves e Vasco Lourenço – os Três do 25 de Abril

Entrevista de Ana Sá Lopes e António Melo

Esta entrevista foi realizada em Abril de 2004, tendo sido conduzida pelos jornalistas Ana Sá Lopes e António Melo. Devido à sua extensão nunca foi publicada na íntegra, tal como aqui e agora se faz. Nela os três operacionais do 25 de Abril contam as vicissitudes de um percurso que se iniciou em Setembro de 1973, quando Vasco Lourenço clamou «Isto só lá vai com um golpe militar!», e teve o seu desfecho ao meio-dia de 23 de Abril de 1974. Nesse dia, de um cansado duplicador, Otelo retirou as derradeiras instruções, que enviou às unidades do Movimento: ao som do «Grândola, Vila Morena», às 03h00, na Rádio Renascença, saem para cumprir as missões que lhes foram destinadas.

A partir daí os dados estavam lançados. É esse período que aqui recordam os três principais protagonistas desse processo que pôs fim ao regime do Estado Novo, uma ditadura constitucional que durava desde 1933.

Ao longo da entrevista abordam-se os seguintes temas:

- A prisão de Vasco Lourenço e o fracasso do 16 de Março

- As lições do 16 de Março e o Programa do MFA

- O programa, Spínola e a operação militar

- Neutralização da PIDE e o Regimento de Comandos

- Ligações partidárias e internacionais


DOSSIÊ 25 DE ABRIL

Otelo, Vítor Alves e Vasco Lourenço – os três do 25 de Abril *

A prisão de Vasco Lourenço e o fracasso do 16 de Março

P. — A 9 de Março de 1974, com a prisão de Vasco Lourenço, o governo de Caetano fica com a convicção de ter decapitado o movimento dos capitães. Afinal, o processo continuou?

Vasco Lourenço — Não sou eu quem pode responder a isso. Mas convém recordar que tínhamos a estrutura da ligação operacional. Saímos da reunião de 5 de Março [Cascais] com a tarefa de preparar o programa político, fazer o golpe de Estado e estabelecer a ligação com o Costa Gomes e o Spínola, os dois generais escolhidos pelo Movimento.

P. — Não houve a intenção dos seus camaradas de o manterem cá, «sequestrado», para a transmissão de poderes?

V. Lourenço — Houve um rapto, que nada teve a ver com uma transmissão de poderes. Eu estava detido na Trafaria, mas as coisas cá fora continuavam e eles melhor do que eu podem contar isso.

Vítor Alves — A direcção era composta por três elementos, com a detenção do Vasco, ficámos dois. Em caso de percalço, a substituição do Vasco estava assegurada pelo Sousa e Castro.

V. Lourenço — O Sousa e Castro era um dos elementos principais que eu tinha na Coordenadora para ligação às unidades. A ideia que eu tenho é que se decidiu acelerar a preparação do golpe. Isto para dar resposta a uma coisa que para nós era fundamental: solidariedade em relação a qualquer um que sofresse retaliações por parte do poder.

P. — Com a prisão de Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho passa a estar conectado às unidades, enquanto Vítor Alves mantém as ligações com os ramos das Forças Armadas e coordena o programa político?


25 de ABRIL SEMPRE

dê aqui a sua opinião sobre Abril

sobre o que se perdeu de Abril

nestes 34 anos

e

COMO LEVANTAR ABRIL






Marcha - Liberdade e Democracia




DEMOS CRATOS O POVO ao PODER




Democracia




















Marcha - Liberdade e Democracia

Sábado, 1 Março - 14h30 - do Principe Real ao Rossio

Os emigrantes comunistas e outros democratas vão participar na Marcha para exigir:

  • Ensino de português para as Comunidades portuguesas - Um direito Constitucional que é preciso respeitar.
  • Governo encerra consulados - Emigrantes desprotegidos, Constituição desrespeitada.

Ponto de encontro da Emigração: No cruzamento da rua da Escola Politecnica com o Principe Real

(Ver mapa: o n.º 1 é o ponto de encontro, os n.º 2, 3 e 4 é a indicação da saída da Marcha)
A Marcha - Liberdade e Democracia constitui uma inequivica afirmação do projecto e dos ideais de Abril. O PCP não aceita o caminho de destruição do regime democrático. É preciso dizer Basta!
Basta de limitações à liberdade!
Basta de ataques à democracia!
Basta de injustiças!




GENERAL DES ETUDIANTS DE PALESTINE

21ter, Rue Voltaire 75011 Paris

Lettre ouverte à Madame Hind KHOURY, la déléguée générale de la Palestine en France

Non à la tyrannie, non à la censure

Madame Hind KHOURY « Oum Sari »,

Ce que les étudiants et les travailleurs palestiniens résidants en France attendent de leur délégation, « la maison de la Palestine », c'est présenter la cause palestinienne en France, et soutenir nos droits légitimes : le droit au retour des réfugiés palestiniens et le droit du peuple palestinien à disposer de lui-même. Ce qu'ils attendent parallèlement de leur maison, ce sont leurs droits légaux et matériels sur le territoire français.

On se demande quel est le type d'ambassade et de délégation, qui ne donne pas à ses concitoyens de passeports ? Quel genre d'ambassade laisse ses concitoyens sans aucun soutien légal et social ? C'est bien à vous, la Maison de la Palestine, que les accords d'OSLO ont conféré le pouvoir de délivrer des passeports palestiniens ? Alors pourquoi refusez-vous d'écrire des réponses « de refus de demande de passeport palestinien » ? Quel pays donne ni admission ni refus ? L'OFPRA demande la lettre de la délégation de la Palestine qui atteste que le demandeur de titre de voyage français ne peut pas avoir le passeport palestinien. De quel droit vous ne donnez pas ce passeport, et vous ne laissez pas les victimes avoir le titre de voyage de l'AFPRA ?

D'autre part, nous voulons souligner le fait que les étudiants souffrent d'une injustice sociale :

- Certains étudiants issus de familles « riches », de grands responsables, sont boursiers en France alors qu'ils n'en ont pas besoin ! Tout ça parce qu'ils veulent marquer dans leurs C.V qu'ils ont bénéficiés d'une « bourse de mérite » ! En revanche, les étudiants qui sont des intellectuels, ne bénéficient pas de bourse ! Ils travaillent, font n'importe quel petit boulot pour financer leurs études, et tenter de joindre les deux bouts.

Lorsque la lutte pour les droits du peuple palestinien perdait de vue son objectif et sa noblesse, la délégation de la Palestine a d'abord provoqué les associations pro palestinien contre la première et la deuxième génération palestinienne en France « en vue d'écouter la jeunesse palestinienne» ? Et ensuite, afin de justifier l'écartement de l'Association des Palestiniens en France APF-JALIA, ils ont imposé l'Union Générale des Etudiants de Palestine (GUPS) comme seule tribune politique palestinien. En effet, c'était un planning lâche qui n'avait qu'un seul but : faire passer l'hérédité des parents aux fils en Palestine. Les princes venaient à la GUPS, ils gagnaient les élections dans les assemblées générales qui devenaient des « festivals bien joués », (à l'exemple du Conseil National Palestinien qui devenait d'une sérié des « festivals» comme Naïf HAWATEH l'avait très bien souligné un jour). Dés lors que les électeurs présents étaient des magrébins, libanais, iraqiens, des touristes palestiniens passant à Paris pour 15 ou 20 jours, ou encore des palestiniens non étudiants…… les princes en recrutant quelques étudiants pour pas chers, tels des marionnettes, gagnaient la tribune de la GUPS et se présentaient au public comme des militants, élus par leurs camarades « démocratiquement » ?

Pour ces princes, nés dans des palais, ayant étudiés à l'école française de Jérusalem de l'Ouest, la GUPS devenait leur centre de stages « Stagerié ». Finalement, ils disposent de leurs C.V : avec des bourses de mérite et des « parcours de militant à la GUPS». Ils sont alors embauchés par les ambassades palestiniennes d'Europe qui se font un honneur de les prendre, et bien sûr, ils s'assurent ainsi un futur de ministre ou d'ambassadeur.

Certains exemples sont connus, pour ne citer qu'eux :

- Majed BAMYEH, ce prince est le fils de Saëb BAMYA (le vice-ministre des finances), et de Samieh BAMYA, (la vice-ministre des affaires étrangères, chargée des relations européennes), le neveu de Mona BAMYA, (la vice-ministre du tourisme), et le neveu de Miada BAMYA (l'ambassadrice palestinienne au Brésil). Ce prince est devenu un haut responsable de la délégation palestinienne à Bruxelles. Cela pour l'instant, car on ne sait ce qu'il deviendra encore ? Ambassadeur ? Ministre ?

- Anas ABDELRAHIM, le fils de Ahmad ABDELRAHIM (l'ambassadeur palestinien au Mali). Ce prince est devenu un haut responsable à la délégation de la Palestine à Paris.

Ce que nous avons à dire, c'est que cette tragédie est une sorte impotente de la corruption. C'est « l'éternité hier » de Max WEBBER. Aussi, on se rappelle la parole de MONTESQUIEU : « Il est clair que le monarque qui, par mauvais conseil ou par négligence, cesse de faire exécuter les lois, peut aisément réparer le mal : il n'a qu'à changer le conseil ou corriger cette négligence même. Mais lorsque dans un gouvernement populaire, les lois ont cessé d'être exécutées, comme cela ne peut venir que de la corruption de la république, l'état est déjà perdu ». Ce qui nous inquiète, c'est que vous ne réfléchissez qu'afin de faire hériter vos postes à vos fils, en détruisant les syndicats, les associations, et les établissements palestiniens. Vos choix ne dépendent pas des compétences ou des capacités des individus.

On a demandé à Hosni Moubarak « préparez-vous Jamal à vous succéder», il avait répondu : « quoi ! L'Egypte n'est pas la Syrie». Auparavant, on avait demandé à Hafez Al Asad « préparez-vous Bashaar à vous succéder», il avait répondu « votre question me fait rire, je ne prépare jamais Bashaar, mais Bashaar est toujours considéré par ses collègues, qui le privilégient afin d'être toujours au premier rang».

En bref, ils sont devenus avec leurs gardiens et leurs marionnettes une mafia qui monopolise et sclérose l'action palestinienne. Ces Princes ne cherchent qu'à gaver leur Mafia ! Comment ? Ils ont toujours des grands projets qui exigent des sommes énormes, extorquées sur le dos du peuple palestinien et sur sa souffrance.

Les étudiants palestiniens s'étaient révoltés contre tous ça, ils militaient afin que la GUPS soutienne les intérêts matériels, moraux et légaux des étudiants palestiniens, parce la GUPS ne faisait rien pour eux. Elle a toujours des grands projets qui donnent l'impression que c'est un organisme très riche, grâce à des subventions massives. En effet, les projets sont devenus des affaires financières au sein de la GUPS :

- Des ponts au-delà du Mur.

- Le réseau de la jeunesse palestinienne.

Et nous ne pouvons que déplorer :

- le matériel qui disparaît.

- la perte du tiers du compte bancaire de la GUPS dans la période 20-21/10/2007.etc

L'année dernière la GUPS a établi une commission d'enquête sur le projet «Des ponts au-delà du Mur », ils ont détruis l'enquête et ont fuit en se justifiant par l'absence de 2000 Euros à payer pour un expert comptable ????????

Malheureusement notre lutte avait été traitée de « lutte interne ». Pourtant cette lutte était très longue et très difficile. On a essayé tous les moyens et toutes les méthodes, il me semble qu'aucunes des méthodes n'a été chanceuse :

- On a essayé par la démocratie :

Mais ces princes qui ne représentent qu'1% du peuple palestinien font la majorité grâce à leurs gardiens, et en utilisant des magrébins, libanais, iraqiens, touristes palestiniens de passage à Paris pour une quinzaine de jours, et des palestiniens non – étudiants…

- On a essayé d'organiser des débats dans les assemblées générales :

En appliquant les théories de la philosophie du droit afin de comprendre le statut et le règlement de la GUPS ?

- On a essayé de parler au public :

Mais nous n'avons trouvé que des gens pour pleurer sur l'honneur et la dignité de la Palestine, sur son patriotisme, son nationalisme Sali par ses « espions » (Comme Georges HABACHE, Naïf HAWATWMEH), et enfin sur notre sort.

Finalement, la GUPS a tout de même avancé dans son combat contre cette mafia, et a réussi à changer partiellement sa situation. A partir du 20/10/2007, elle a commencé à découvrir les détails des projets suspects, et les affaires financières problématiques.

Madame KHOURY,

Après vous avoir fourni un grand dossier sur les affaires financières et les projets suspects, ce qui étonne la GUPS, c'est votre réunion du 14 février 2008 qui a décidé de censurer les Palestiniens en France en parlant des affaires financières, et en fermant ces dossiers. De plus vous efforcez à imposer des personnes suspectes, des « racailles » non-intellectuelles, et cela malgré la volonté de la GUPS.

Madame Oum Sari

Avez-vous oublié les subventions massives qu'il faut stopper :

- Elles sont considérées comme des aides au peuple palestinien.

- Par ailleurs, les instituions qui financent les projets sont soutenus par l'Etat français qui les finance par les impôts. Ce qui signifie que c'est le citoyen français qui paye pour ces projets.

C'est une honte de commercer avec la souffrance de notre peuple. L'action syndicale a des objectifs nobles, la lutte contre les forces des exploitants locaux et internationaux, et la garantie du maintien de la lutte pour nos droits légitimes :

le au retour des réfugiés palestiniens et le droit du peuple palestinien à disposer de lui-même.

A bon entendeur

De l'Union Générale Des Etudiants De Palestine

Le Président

Anas – Emmanuel FAOUR

Fait à Paris, Mercredi le 27 février 2008






Desfazer Confusões


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

25 de ABRIL Para Todo o Sempre

34° Aniversário da Revolução de Abril
1974/2008




Assembleia da República


PARLAMENTO














Para Reflectir:

Quem força a constante pelejar quem
de ternura queria viver?

Marilia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

25 de Abril Sempre





Portugal qual é temperatura da tua Liberdade?


Assembleia da República

Filha Dilecta do 25 de Abril

http://www3.parlamento.pt/


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Oliveira Árvore da PAZ

dos Poetas e da Paciência persistente


Oliveira




5
gerações
























CANÇÃO DE ALANDROAR

(Poema dito em4 de Outubro de1986 na escadaria do castelo de Alandroal perante uma audiência de centenas de pessoas)


Aquela branca flor de alandroeiro
era a única luz do alandroal.
Nem a lua rompia o nevoeiro
nem o sol punha um riso matinal.

Ali reinava a treva o dia inteiro.
Ser de noite era um estado natural.
Não duravam as flores no canteiro
e apodrecia a água no canal.

O vento ameaçava, em tal berreiro
que tremia de medo o canavial.
Trovejava o relâmpago certeiro
zunindo como um látego infernal.

Tal o rancor, o ódio verdadeiro
a abater-se em torrente no local,
que até mesmo o impávido coveiro
pedia ajuda aos mortos do coval.

Mas o povo sorria, prazenteiro,
numa beatitude divinal.
Bailava e patinhava no lameiro
indiferente aos dentes do chacal.

Os homens riam com olhar rafeiro
e as crianças, em saltos de pardal,
vinham brincar com ossos no palheiro
e mascarar a dor de carnaval.

Foi quando rebentou a flor. Primeiro
era um botão, um tópico, um sinal.
Depois desabrochou e, logo, um cheiro
a espaço aberto dominou o vale.

Vieram as crianças a terreiro
entoando cantigas de natal.
Veio o pastor, o cavador, o oleiro,
o almocreve, a ceifeira, o maioral.

Uma flor branca abriu ao povo inteiro
o clarão de uma esperança universal.
Amainou a água turva do ribeiro,
deixou de ser agreste o matagal.

Estoiraram foguetes no outeiro,
repartiu-se irmãmente o pão e o sal.
Já se apertava o braço ao companheiro,
abriam-se olhos negros no olival.

Eis que, lá longe, surge um cavaleiro
galopando veloz, branco de cal,
num corcel negro a deslizar ligeiro
como núvem em pleno temporal.

Aproxima-se mais o viageiro
(esqueleto emergido do coval).
Traz na boca um sorriso traiçoeiro
e, a tiracolo, o ódio no bornal.

Desembaínha um arrepio. Ligeiro
esconde-se nas sombras de um portal.
Desfere um golpe. E a flor do alandroeiro
cai, desfeita de dor, no lodaçal.

Um grito de alma ecoa no terreiro.
Um pesadelo instala-se, brutal,
quando a flor branca rola no ribeiro
e parte, envolta num palor mortal.

No mesmo instante, a meio de um junqueiro,
brota uma flor de sangue, sem igual.
Desde esse dia de ódio derradeiro
nunca mais ninguém riu no alandroal.

Carlos Domingos





Atahualpa Yupanqui

(Héctor Roberto Chavero) (1908-1992).

Basta Ya

¡Ay! Ya viene la madrugada,
Los gallos están cantando.
Compadre, están anunciando
Que ya empieza la jornada... Ay... Ay...
¡Ay! Al vaivén de mi carreta
Nació esta lamentación.
Compadre, ponga atención
Que ya empieza mi cuarteta.
No tenemos protección... Ay... Ay...
Trabajo para el inglés,
Trabajo de carretero,
Sudando por un dinero
Que en la mano no se ve... Ay... Ay...
¡Basta ya! ¡Basta Ya!
¡Basta ya que el yanqui mande!
El yanqui vive en palacio,
Yo vivo en uno ¡barracón!
¿Cómo es posible que viva
El yanqui mejor que yo?
¡Basta ya! ¡Basta ya!
¡Basta ya que el yanqui mande!
¿Qué pasa con mis hermanos
De Méjico y Panamá?
Sus padres fueron esclavos,
¡Sus hijos no lo serán!
¡Basta ya! ¡Basta ya!
¡Basta ya que el yanqui mande!










Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!






Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!

para que o terror e o horror do passado dum
estado podre e velho nunca mais torne a ser


Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!

No passado dia 5 de Outubro de 2005, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à antiga Sede da PIDE/DGS, reafirmando o protesto público contra a conversão daquele edifício em condomínio fechado e contra o apagamento da memória do fascismo e do sofrimento causado aos portugueses. No local, ficou então uma faixa com os nomes de muitos dos que foram assassinados pela ditadura que oprimiu Portugal durante quase 50 anos.
Gravura de José Dias Coelho (1923-1961) — assassinado por uma brigada da PIDE, na rua que agora tem o seu nome, ao Calvário, em Lisboa, a 19 de Dezembro de 1961. Destinou-se a ilustrar a realização de uma reunião do MUD-Juvenil, combinando elementos estéticos da “Guernica”, de Pablo Picasso, com os de uma alegoria à juventude. Gravura de José Dias Coelho (1923-1961) — assassinado por uma brigada da PIDE, na rua que agora tem o seu nome, ao Calvário, em Lisboa, a 19 de Dezembro de 1961. Destinou-se a ilustrar a realização de uma reunião do MUD-Juvenil, combinando elementos estéticos da “Guernica”, de Pablo Picasso, com os de uma alegoria à juventude.
É finalidade desta iniciativa cívica continuar essa acção, convertendo-a no impulso simbólico dum vasto movimento de cidadãos, plural e aberto, de exigência da salvaguarda, investigação e divulgação da memória do fascismo e da resistência, como responsabilidade do Estado, do conjunto dos poderes públicos e da sociedade

OLIVEIRA



Paz Paciência Persistência

Poetas
5 Gerações








Frutos não se Colhem Num Dia



CASA NA CHUVA

A chuva, outra vez a chuva sobre as oliveiras.
Não sei porque voltou esta tarde
se minha mãe já se foi embora,
já não vem à varanda para a ver cair,
já não levanta os olhos da costura
para perguntar: Ouves?
Oiço, mãe, é outra vez a chuva,
a chuva sobre o teu rosto.


Eugénio de Andrade
Trinta Poemas



Blogue dedicado Aos Capitães de Abril

Aos Resistentes Portugueses

À memória de meu Pai, António Gonçalves

A todos os que passaram pelas mãos e masmorras da PIDE

A quantos forram assassinados pela defesa da Liberdade de Portugal

e da Dignidade do Povo Português

Nos 48 anos de Fascismo/Salazarismo

Para a memória do Povo de Portugal





Água:Vida











PROTECTION DE LA RESSOURCE EN EAU