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O BLOGUE UNIVERSAL E INTERNACIONALISTA


A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor! ...

A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão.

Castro Alves
Jornal de Poesia

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrelas tu te escondes / Embuçado nos céus? /Há dois mil anos te mandei meu grito / Que, embalde, desde então corre o infinito... / Onde estás, Senhor Deus?

Castro Alves


MINHA LEI E MINHA REGRA HUMANA: AS PRIORIDADES.

Marília Gonçalves

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
Albert Einstein

Perguntas Com Resposta à Espera

Portugal ChamaS e Não Ouvem a Urgência de Teu Grito? Portugal em que http://www.blogger.com/img/gl.bold.gifinevitavelmente se incluem os que votando certo, viram resvalar de suas mãos a luz em que acreditavam; A LUTA CONTINUA )
Quem Acode à Tragédia de Portugal Vendido ao Poder dos Financeiros?! Quem Senão TU, POVO DE PORTUGAL?! Do Mundo inteiro a irmã de Portugal a filha. Marília Gonçalves a todos os falsos saudosistas lamurientos, que dizem (porque nem sabem do que falam) apreciar salazar como grande vulto,quero apenas a esses,dizer-lhes que não prestam! porque erguem seus sonhos sobre alicerces de sofrimento, do Povo a que pertencem e que tanto sofreu às mãos desse ditador!sobre o sofrimento duma geração de jovens ( a que vocês graças ao 25 de Abril escaparam)enviada para a guerra, tropeçar no horror e esbarrar na morte, sua e de outros a cada passo! sobre o sofrimento enfim de Portugal, que é vossa história, espoliado de bens e de gentes, tendo de fugir para terras de outros para poder sobreviver, enquanto Portugal ao abandono,via secar-se-lhe o pobre chão, sem braços que o dignificassem! Tudo isso foi salazar, servido por seus esbirros e por uma corte de bufos e de vendidos, que não olhavam a meios,para atingir seus malévolos fins!Construam se dentro de vós há sangue de gente, vossos sonhos, com base na realidade e não apoiando-os sobre mitos apodrecidos, no sangue de inocentes!!! Marília Gonçalves (pois é! feras não têm maiúscula!!!)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Guerra Junqueiro

Início Notícias Publicaçons

Guerra Junqueiro, redescoberto em Portugal como «poeta excessivo, honesto e revolucionariamente impulsivo»

Elias Torres assinala a presença do escritor português na Galiza desde a década de 1870

Sexta, 25 Junho 2010 07:32

Atençom, abrirá numha nova janela.


PGL - Como «um poeta excessivo, honesto e revolucionariamente impulsivo» que «corporiza (ainda) um dos equívocos culturais da história da modernidade portuguesa» é apresentado Guerra Junqueiro (1850-1923) polo seu principal estudioso na actualidade, Manuel Henrique S. Pereira, num novo projecto que reivindica a sua obra em Portugal.

Nesta ocasião cinco produtos diferentes, sob o título genérico de Revisitar Descobrir Guerra Junqueiro, alertam da singularidade e interesse deste escritor, quem foi no seu tempo um dos firmes defensores da República, chegando mesmo a ocupar postos políticos na mesma. É por isso que a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República 1910-2010 apoia esta iniciativa, promocionada pola Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa na sua sede do Porto, juntamente com o Ministério da Cultura, a Câmara Municipal do Porto, e o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias.

Três desses cinco novos produtos saem agora ao mercado e contam já com diversos reconhecimentos, tendo recebido qualificativos como «trabalho a vários níveis singular» ou «Projecto inteligente e ambicioso».

Presença galega

Assim, o volume À volta de Guerra Junqueiro. Vida, Obra e Pensamento, inclui em 450 páginas depoimentos e valorizações de 28 significativas figuras a respeito de Junqueiro. As opiniões, recolhidas com implicação muito activa por Pereira, correspondem a António Cândido Franco, Mário Soares, Anísio Franco, Manuel Azevedo Graça, Fernando Guimarães, Arnaldo Saraiva, Annabela Rita, Nuno Júdice, José Carlos Seabra Pereira, Maria Helena da Rocha Pereira, José Nuno Pereira Pinto, Manuela de Azevedo, Ana Maria Cavaleiro de Ferreira, Marçal de Menezes Paredes, Eduardo Lourenço, Elias J. Torres Feijó, Reto Monico, Carlos Nogueira, José Eduardo Franco, Luís Machado de Abreu, António Telmo, Jorge Teixeira da Cunha, D. Manuel Clemente, Manuel Ferreira Patrício, Joaquim Domingues, Pinharanda Gomes, António Braz Teixeira e Pedro Sinde.

Estes 28 nomes identificam-se bem entre importantes representantes de campos como os do Poder Político, da Literatura, dos Estudos Literários e outros. Entre eles encontra-se Elias J. Torres Feijó, Professor da Universidade de Santiago de Compostela –onde dirige o Grupo de Pesquisa Galabra– e presidente da Associação Internacional de Lusitanistas.

Torres refere-se especialmente à presença e influência de Guerra Junqueiro na Galiza, e também no resto do Estado Espanhol. Afirma este especialista que «Guerra Junqueiro aparece na Galiza praticamente desde que a sua obra se impõe como ícone, na década de 1870. Por 1880, é já conhecido e divulgado, na Galiza e em Espanha. Calculo que um intermediário e divulgador importante da sua obra foi Teófilo Braga, conhecido e admirado nessa altura pelos galeguistas e colaborador em vários projectos culturais, já desde os anos setenta».

Salienta a pegada da produção junqueiriana em escritores Galegos, sendo o caso mais conhecido Curros Enríquez, mas não só; e também no movimento político do galeguismo, que utilizou os textos do poeta português nas suas campanhas. Acrescenta Torres Feijó: «Na Galiza, muito particularmente nos meios nacionalistas, Guerra Junqueiro continuará a ser reconhecido na sua poesia durante a década de vinte e até de trinta»; e conclui Torres Feijó: «Na verdade, tanto do ponto de vista espanhol como galego ou catalão, Guerra Junqueiro tinhas boas razões para se sentir apreciado. Penso que ele seria, de facto, um símbolo in praesentia para o republicanismo, bem como para os sectores políticos progresistas, como, aliás, já o era literariamente para muitos».

Música

Os outros dous produtos, editados como o anterior pola Universidade Católica Portuguesa (Porto), intitulam-se A música de Junqueiro e Lançamento Concerto A Música de Junqueiro, e neles salientam-se obras musicais compostas sobre a poesia de Guerra Junqueiro. Acompanham-se de gravações, nas quais, segundo se assinala «Percorrendo estéticas e épocas diferenciadas, em 2 CD’s, com mais de 2h30m de música e uma centena de artistas (autores de textos, ilustradores, compositores, intérpretes), descreve-se um arco temporal de 1884 a 2009».

Configura-se destarte um magnífico trabalho deste sem dúvida ambicioso projecto, que se complementa com Nome de Guerra. A viagem de Junqueiro, um documentário de 55 minutos; uma Fotobiografia; e mais um site e um blog disponibilizados no enderezo www.artes.ucp.pt/guerrajunqueiro.

Esta empresa cultural de Revisitar Descobrir Guerra Junqueiro representa a continuidade de um percurso iniciado em 1997 com a organização, na Universidade Católica Portuguesa (Porto) do Colóquio Internacional Guerra Junqueiro e a Modernidade. Continuou na exposição de caricaturas As Barbas de Junqueiro, realizada no Museu Nacional da Imprensa nos inícios de 1999. Em 2003 publicou-se o livro Viajar… com Guerra Junqueiro; e em 2005 Guerra Junqueiro, Percursos e Afinidades, na Roma Editora. De contributos de relevo difundidos em revistas merecem destaque alguns como a publicação, em 2003, no número 8 de Teoremas de Filosofia; e, a instáncias de Joaquim Domingues, do primeiro manuscrito de A Unidade do Ser, um produto anunciado por Junqueiro desde 1911 agora divulgado; ou diferentes trabalhos incluídos no volume colectivo Catorze escritores do Norte, coordenado por Orlando da Silva e publicado no ano 2009 pola portuense Corpos Editora, onde também se encontra um contributo de Henrique Manuel S. Pereira intitulado «Guerra Junqueiro: o poeta da República, um poeta contra a República».

Evidencia-se assim como em Portugal, de muitas maneiras e desde diferentes ámbitos, se tenta recuperar um poeta que chegou a ser muito popular no seu tempo e cuja produçom conserva interesse que a fazem merecedora de ser melhor conhecida neste século XXI.

sábado, 26 de junho de 2010

quem espera desespera.....ah ah ah ah


Multidão aguarda ansiosamente

a inauguração da estátua

do Sócrates!!!!!!!!!!!!



quinta-feira, 24 de junho de 2010

A luta de classes está a voltar, sob nova forma, mas com a violência de há cem anos: agora é o capital financeiro a declarar guerra ao trabalho

A FRASE DA SEMANA

A luta de classes está a voltar, sob nova forma, mas com a violência de há cem anos: agora é o capital financeiro a declarar guerra ao trabalho

Boaventura de Sousa Santos:

Cidadãos europeus, Uni-vos!

A luta de classes está a voltar, sob nova forma, mas com a violência de há cem anos: agora é o capital financeiro a declarar guerra ao

trabalho

Os dados estão lançados, o jogo é claro e quanto mais tarde identificarmos as novas regras mais elevado será o custo para os cidadãos europeus. A luta de classes está de volta à Europa e em termos tão novos que os actores sociais estão perplexos e paralisados.

Enquanto prática política, a luta de classes entre o trabalho e o capital nasceu na Europa e, depois de muitos anos de confrontação

violenta, foi na Europa que ela foi travada com mais equilíbrio e onde deu frutos mais auspiciosos. Os adversários verificaram que a

institucionalização da luta seria mutuamente vantajosa: o capital consentiria em altos níveis de tributação e de intervenção do Estado em troca de não ver a sua prosperidade ameaçada; os trabalhadores conquistariam importantes direitos sociais em troca de desistirem de uma alternativa socialista.

Assim surgiram a concertação social e seus mais invejáveis resultados: altos níveis de competitividade indexados a altos níveis de protecção social; o modelo social europeu e o Estado Providência; a possibilidade, sem precedentes na história, de os trabalhadores e suas famílias poderem fazer planos de futuro a médio prazo (educação dos filhos, compra de casa); a paz social; o continente com os mais baixos níveis de desigualdade social.

Todo este sistema está à beira do colapso e os resultados são imprevisíveis. O relatório que o FMI acaba de divulgar sobre a

economia espanhola é uma declaração de guerra: o acumulo histórico das lutas sociais, de tantas e tão laboriosas negociações e de equilíbrios tão duramente obtidos, é lançado por terra com inaudita arrogância e a Espanha é mandada recuar décadas na sua história: reduzir drasticamente os salários, destruir o sistema de pensões, eliminar direitos laborais (facilitar despedimentos, reduzir indemnizações).

A mesma receita será imposta a Portugal, como já foi à Grécia, e a outros países da Europa, muito para além da Europa do Sul. A Europa está a ser vítima de uma OPA por parte do FMI, cozinhada pelos neoliberais que dominam a União Europeia, de Merkel a Barroso, escondidos atrás do FMI para não pagarem os custos políticos da devastação social.

O senso comum neoliberal diz-nos que a culpa é da crise, que vivemos acima das nossas posses e que não há dinheiro para tanto bem-estar.

Mas qualquer cidadão comum entende isto: se a FAO calcula que 30 mil milhões de dólares seriam suficientes para resolver o problema da fome no mundo e os governos insistem em dizer que não há dinheiro para isso, como se explica que, de repente, tenham surgido 900 mil milhões para salvar o sistema financeiro europeu? A luta de classes está a voltar sob uma nova forma mas com a violência de há cem anos: desta vez, é o capital financeiro quem declara guerra ao trabalho.

O que fazer? Haverá resistência mas esta, para ser eficaz, tem de ter em conta dois factos novos. Primeiro, a fragmentação do trabalho e a sociedade de consumo ditaram a crise dos sindicatos. Nunca os que trabalham trabalharam tanto e nunca lhes foi tão difícil identificarem-se como trabalhadores. A resistência terá nos sindicatos um pilar mas ele será bem frágil se a luta não for partilhada em pé de igualdade por movimentos de mulheres, ambientalistas, de consumidores, de direitos humanos, de imigrantes, contra o racismo, a xenofobia e a homofobia.

A crise atinge todos porque todos são trabalhadores.

Segundo, não há economias nacionais na Europa e, por isso, a resistência ou é europeia ou não existe. As lutas nacionais serão um

alvo fácil dos que clamam pela governabilidade ao mesmo tempo que desgovernam. Os movimentos e as organizações de toda a Europa têm de se articular para mostrar aos governos que a estabilidade dos mercados não pode ser construída sobre as ruínas da estabilidade das vidas dos cidadãos e suas famílias. Não é o socialismo; é a demonstração de que ou a UE cria as condições para o capital produtivo se desvincular do capital financeiro ou o futuro é o fascismo e terá que ser combatido por todos os meios.

3:27 Quarta-feira, 2 de Jun de 2010

In:

http://aeiou.visao.pt/boaventura-sousa-santos=s23499

quarta-feira, 23 de junho de 2010

URGENTE !!!



E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas,
se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso
condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à
desmoralização, à infância, a ignorância crapulosa, à
desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um
rico?
ALMEIDA GARRETT

José Saramago Este mundo da injustiça globalizada


Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

(Excerto do início do Livro)

(continua nos comentários )

domingo, 20 de junho de 2010

SARAMAGO DEIXOU-NOS

Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis



«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... E, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos».

José Saramago



AMIGOS e Leitores
DO HOMEM, do ESCRITOR, do ACTIVISTA COERENTE E HUMANO

por motivos de saúde não escrevi ainda o que sinto sobre a perda terrível de um Companheiro de Luta de quantos se batem por justiça e por um Mundo Melhor
Mas para Homenagear SARAMAGO, militante, escritor, homem que não desistiu e que apenas a doença venceu (todos somos humanos) será sempre dia! Assim que a saúde mo permita, prestarei a Saramago com o meu sentir e pensar a homenagem respeitosa e admirativa que me merece
Como acima referimos nosso amigo, Portugal ficou mais pobre, e com Portugal também o Mundo, porque Saramago internacionalista era um escritor Universal
com a minha mais profunda e respeitosa memória
Marília Gonçalves


bondade rima com esquerda
e como dizia o Ary dos Santos: nós repartimos o pão, não temos o pão guardado
foi um homem bom que perdemos com Saramago, que repartiu o pão do seu pensar por quem o quis ler
ficamos indubitavelmente muito mais pobres
Até sempre Amigo, até ao folhear de cada página de teus livros onde sempre te encontraremos de pé e igual a ti mesmo
permaneces assim para sempre vivo e entre nós!

Marília Gonçalves


Papoila Rubra, Amigos

Não posso calar-me diante da atrocidade, da ausência do Presidente da República de Portugal, à cerimónia de despedida a José Saramago que não só foi o imenso escritor que todos conhecemos, como trouxe a Portugal o Prémio Nobel, o único que provavelmente nos vai ficar,
já que o do PR Egas Moniz, tem tido muitas vozes contra e para que por desumano tal prémio seja retirado.
o Sr Presidente da República de Portugal esquece suas funções ao serviço de Portugal e de seu Povo
e esta ausência é um grito de desrespeito não só pelo valoroso escritor, como pela Língua Portuguesa e Pelo Povo de Portugal!
Tomamos acta de seu horripilante gesto e pela parte que me toca, pelo desrespeito que denota, V.E. NÃO FAZ FALTA NENHUMA! nesse adeus sentido que os patriotas fazem ao seu Escritor
Sem mais e como diz a amiga azinheira sou eu, as acções ficam com quem as pratica quer sejam mesquinhas, quer grandiosas! aqui encontramo-nos face às birras dum presidente! com uma tremenda falta de chá em pequeno, quem sabe, a água do Poço de Boliqueime não se prestaria a tal infusão

Marília Gonçalves


(no fundo aprecio que os cangalheiros de Portugal, não tenham sido vistos nem achados, no supremo adeus a um homem de bem!)

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tristemente actual


A quem faz medo a Cultura? quem tem medo da Cultura?

Olá Viva

SOBRE A MÚSICA E OS BOICOTES A ARTISTAS NOS MÉDIA

Porque será que de anos para cá temos este inevitável direito a tanta mediocridade, para não dizer pior, quando nos impõem "artistas" ( salvo seja) que apenas denotam a tremenda herança obscurantista de que ainda não conseguimos livrar-nos.

Onde nos andam os bons intérpretes?

Raio! Olha que os há e grandes! Pois não senhor... Aí vai que nos despejam sem consulta prévia as mais descabidas mostras anti culturais que nem o mau gosto pode imaginar

De tanto grande nome a empoeirar no tempo. Nomes que esses sim ilustram o País a que pertencem

Ah Não passam por que são de esquerda?

Olhem lá e que culpa temos nós os que carregamos no botão de rádio ou televisão que sejam esses mesmos artistas os mais preocupados com questões de qualidade artística

Nós o que queríamos era acordar ao som de vozes que no elevam o país, que são janela aberta sobre a expressão cultural portuguesa, que nos integram na s raízes que são nossas para melhor nos repartirmos universais e fraternos!

Pois é ! Mas esses não se ouvem ou muito pouco.

Na televisão quase nem se vêem, Nas rádios entretidas em fazer barulho com o que apenas confunde, não há tempo para sonoridades instrumentais ou vocais coerentes no desejo de trabalhar para um publico que lhe merece todo e o melhor respeito

Não me venham com a cantiga, de que " é do que gostam, é isso que compreendem" pois isso, era o velho discurso da época salazarista

Não se procurava dar ao povo senão a escala atingida, sem nunca propor um, nem que fosse um só degrau a mais. A não ser que fosse para descer.

Não, não se trata de eruditos apenas, até na música tradicional e popular portuguesa, há vozes que no estrangeiro são apreciadas sobremaneira.

Dou por prova e exemplo o compositor e cantor Arlindo de Carvalho, o homem que escreveu o célebre Chapéu Preto" ai que lindo chapéu preto ai que lindo chapéu preto naquela cabeça vai...

Pois vai, mas o pior é que a nós andam a enfiar-nos o garruço, e bem abaixo dos olhos no-lo querem enfiar

Devem crer-nos parvos, incapazes de reconhecer trigo do joio

Mas voltando ao Arlindo de Carvalho, que mesmo interpretando essa música alegre que propõe ao povo, também não passa senão raramente e pouco divulgado é.

Sabem que o Arlindo de Carvalho foi refugiado político em França.

Sabem que o Arlindo de Carvalho que hoje está com 76 anos é o compositor duma canção que todos conhecemos bem: E que muitos dentre o povo português cantaram? E que dizia assim: camponês a terra é tua não a queiras ver roubada

A terra a terra é de quem a trabalha

e o pão irmão na mão de quem o ganha

Pois foi ele mesmo! Como também escreveu a canção a Penamacor, por terem lá estado fechados entre outros, grandes nomes da resistência portuguesa ao fascismo, e que diz assim

ó Penamacor ó Penamacor quanto sonhador por ti penou...

Por isso se quisessem ou antes se os deixassem livres de agir os média podiam oferecer-nos um vastíssimo leque de ARTISTAS tanto eruditos como populares e tradicionais , porque abundam em Portugal.

País onde não falta sol, flores nem poetas e os artistas são manancial inesgotável.

Assim aqui fico aguardando o dia de ver dignificar a Língua Portuguesa e a Cultura, a que o povo que trabalha e respira em Portugal tem o mais legítimo direito.

Marília Gonçalves

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ai povo! escuta a voz dos que andaram íntegros na escola da vida e do sofrimento




Vós que lá do vosso Império

prometeis um mundo novo,

calai-vos, que pode o povo

qu'rer um Mundo novo a sério.


Porque será que nós temos

na frente, aos montes, aos molhos,

tantas coisas que não vemos

nem mesmo perto dos olhos?



Que importa perder a vida

em luta contra a traição,

se a Razão mesmo vencida,

não deixa de ser Razão


Uma mosca sem valor

Poisa c'o a mesma alegria

na careca de um doutor

como em qualquer porcaria.


Sei que pareço um ladrão...

mas há muitos que eu conheço

que, sem parecer o que são,

são aquilo que eu pareço.


Morre o rico, dobram sinos;

Morre o pobre, não há dobres...

Que Deus é esse dos padres,

Que não faz caso dos pobres?


Eu não sei porque razão

certos homens, a meu ver,

quanto mais pequenos são

maiores querem parecer



Quando os Homens se convençam

Que à força nada se faz,

Serão felizes os que pensam

Num mundo de amor e paz.


Quantas sedas aí vão,

quantos brancos colarinhos,

são pedacinhos de pão

roubados aos pobrezinhos!



Se os homens chegam a ver

Por que razão se consomem,

O homem deixa de ser

O lobo do outro homem.


Eu não tenho vistas largas,

nem grande sabedoria,

mas dão-me as horas amargas

lições de filosofia.


O Homem sonha acordado,

sonhando a vida percorre...

e desse sonho dourado
,

só acorda quando morre
.


Quem prende a água que corre

É por si próprio enganado;

O ribeirinho não morre,

Vai correr por outro lado.




António Aleixo

em uníssono

TRISTEMENTE UNIVERSAL, este Poema poderia ser dito em uníssono por quase todos os povos do Mundo!
até quando?


CORDEL DA FOME

Apresentado por Gustavo Dourado como Trabalho no Curso de Pós-Graduação em Gestão Pública 2001/2002
ONU/ESCOLA DE GOVERNO

Geografia da fome
É um livro universal...
Disseca a realidade
Da terra do carnaval...
Da sub-desnutrição
Via multinacional...

Josué lembra os Sertões
O Quinze, a Bagaceira
Vidas Secas-Lampião,
Patativa, Zé limeira...
Repente-Cordel-Cangaço
Xaxado... Mulher–Rendeira

Josué mártir–guerreiro,
A fome nos violenta,
Tortura a população
Desnutre desorienta.
Fome de Educação...
É oito ou é oitenta...

Mestre da geografia
Médico e pensador
Diplomata e filósofo
Cientista-escritor
Homem público-honesto
Inteligente-criador...

Foste profeta da fome,
Perseguido-exilado
Embaixador em Genebra,
Na ONU foi destacado...
Por sua capacidade,
Ao Nobel foi indicado...

Pobres homens-caranguejos,
Comendo lixo e lama...
Seres sem-terra, sem-teto,
Vítimas da grande trama
Tornam-se anões-gabirus
Sem escola e sem cama...

Humanidade faminta,
De amor, prazer e pão
Falta escola, falta paz...
Só não falta exploração
Falta o feijão com arroz,
Na novela da opressão...

Fome global no mundo
No Brasil: calamidade...
Desemprego-desgoverno
Subnutrem a verdade.
A fome devora a vida,
No campo e na cidade...

Fome histórico-geográfica,
Neste Brasil continente.
Devora o trabalhador,
Com salário deprimente.
Carcome a vitalidade
E a luz de nossa gente...

A corrupção impera
No coração do Brasil
Alibabás e lalaus
multiplicam-se por mil
Entregam o patrimônio
Ao estrangeiro hostil
Guaribas e Cearás
Vitimados pela fome
O terror massacra o povo
Analfabeto sem nome...
Gringos comem caviar
Lá em Londres e Maiame...

A fome assola a terra...
O Brasil de sul a norte
Saara... Afeganistão...
La fome é irmã da morte
Xangô Cristo Alá Tupã
Como fica nossa sorte?

O que será do Brasil?!
Tanta renda concentrada!
A fome matando a plebe...
Amazônia devastada...
O que será do planalto?
Terá luz na alvorada?

Até quando o descaso?
A grande massa espoliada
Trabalhadores com fome,
Sem salário, na estrada...
Sem-terra, sem esperança,
se alimentando do nada?!

A fome é um dilema
Neste país continente
Falta lastro e competência,
Pra elite dirigente,
Que mata o povo de fome:
Raiva dengue dor de dente...

Severinos retirantes,
Favelados na miséria,
Governantes! Olho vivo...
A situação é séria...
O povo já virou gado.
Nessa vida deletéria.

O povo vive inchado
por falta de nutriente...
O povo está calado,
Porém, não está contente,
Quer mudar o paradigma,
Da gestão incompetente.

Valei-nos Santa Quitéria,
São Cristóvão, São Joaquim,
São Lutero, São Calvino,
Na inquisição do fim...
Varrei a fome do mundo...
São Miguel, São Serafim.

Valei-nos Nossa Senhora,
Nosso Senhor do Bonfim
Minha mãe Aparecida...
O que é que será de mim?!
Com o salário congelado,
será que será o fim?!!

Valei-me meu Padim Ciço
São Pedro e São João
A fome devora o povo
Com tanta corrupção...
Impera dor no palácio:
Acuda... Frei Damião...

Lá na Vila Estrutural,
Sombria desnutrição,
Nos recantos-samambaias,
Nas favelas da ilusão...
Valei-me Santa Maria
E meu São Sebastião

Está na hora de mudar
Repartir melhor a renda,
Com aluno bem nutrido
Qualidade na merenda
Espero chegar ao dia
Que a fome seja lenda...

O latifúndio esfomeia
Traz o êxodo rural
Faveliza o cidadão
Dilacera o social
Reforma agrária urgente...
Grita a plebe marginal

Na luta, na resistência,
Zumbis e Conselheiros
Quilombos e contestados,
Nos Canudos brasileiros
Escreveram a História
Patriotas verdadeiros...

Exportam o alimento
Pra Europa-pro Japão,
O povo fica faminto
Comendo luz-ilusão
Maqueiam fome-novela
Mascaram na televisão...

Revolucionar o estado
E a nação transformar
Conquistar soberania
E a fome exterminar...
Fazer o povo feliz
“Cante lá, que eu canto cá” ...

Ao jovem Mestre Rodrigo
Nosso vate comandante
Aos colegas de Escola...
lutadores, sempre avante
Gente que combate a fome,
Faz Josué triunfante...

Vida na linha de frente,
Luminosa, radiante...
Amor, uma obra-prima,
Universal transmutante
A Arte nos alimenta,
Com a leitura de Dante...

A todos, nossa amizade...
E nossa admiração...
É preciso consciência
Em uma Nova Gestão...
Desejo paz e sucesso
Mundo em Revôolução...

Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br

segunda-feira, 14 de junho de 2010

porque acreditamos estar em democracia! ou não?!?

Anónimo disse...

Preciisamos da sua ajjuda!!

Um Grupo armado auto-denominado
'Mensageiros de A-Ka 'raptou esta
manhã um grupo de deputados onde está
incluído o nosso Primeiro Ministro, que se
encontrava nos gabinetes da Assembleia
da República (felizmente que às 11
horas não estavam lá muitos!).
Estão a exigir o pagamento de
15.000.000,00 euros em troca da sua
libertação.
Se não for pago dentro de 24 horas, vão regá-los com combustível e queimálos
vivos.
Estamos a organizar uma colecta e necessitamos da sua ajuda !!!!
Conseguimos até agora:
1.580 litros de gasolina Sem Chumbo 95
1.320 litros de gasolina Sem Chumbo 98
3.125 litros de gasóleo
2.175 de gasóleo agrícola
578 caixas de fósforos
321 isqueiros
Não mandem álcool, pois o mesmo pode vir a ser consumido pelos deputados.
Aceitam-se também botijas de gás.
Se você apagar esta mensagem, e não reencaminhar, é porque não tem
coração... correremos todos o risco de eles escaparem! (...)
Por favor, leia e ajude...
PORTUGAL PRECISA DE SI !!!

13 de Junho de 2010 04:16
copiado de blogue amigo

declarar Portugal um país em vias de extinção?



SÓ PLANÍCIE

basta afastarmo-nos uns quilómetros do litoral para presenciar a tristeza das aldeias vazias, povoadas por meia dúzia de velhos que resistem até ao fim, só na última década emigraram mais de 700 mil pessoas - e agora, estando o país interior já praticamente encerrado, voltaram-se para o litoral. é o que estão a tentar fazer com o encerramento das urgências pediátricas da maior parte da margem sul. deve ser a ver se pega e a seguir vai o resto. não seria mais rápido e económico encerrar definitivamente o país - de uma vez por todas! - e declarar Portugal um país em vias de extinção? assim acabavam-se as chatices...
Publicada por azinheira sou eu


Rosalina Carmona

sábado, 12 de junho de 2010

KATIA

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terça-feira, 1 de junho de 2010

O Conselho Português para a Paz e Cooperação confrontado com o recente ataque por parte de Israel,

Conselho Português para a Paz e Cooperação - Rua Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º 1250 -193 Lisboa, Portugal

Tel. 21 386 33 75 / Fax 21 386 32 21 e-mail : conselhopaz@netcabo.pt

O Conselho Português para a Paz e Cooperação confrontado com

o recente ataque por parte de Israel, em águas internacionais,

contra barcos que transportavam ajuda humanitária para

Gaza, convoca todas as organizações amantes da Paz a juntarem-se

em torno da tomada de posição comum que segue

abaixo. Convocamos a realização de uma concentração frente à

embaixada de Israel para a próxima Quarta-feira pelas 18h.,

momento em que será entregue a tomada de posição à embaixada.

Saudações de Paz,

CPPC

Prepotência no Mar!!!!

um ferido inocente
(mais um)


Tragédia no Mar (VI)
Castro Alves


Existe um povo que a bandeira empresta
Pr'a cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...



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Prepotência no Mar!!!!

Israel assinou, firmou, pôs sua impressão digital
num atentado cruel, bárbaro e desumano contra o SOCORRO INTERNACIONAL A UM POVO EM PERIGO
e na mais TOTAL CARÊNCIA!

E COMO PELA ARAGEM SE SABE QUEM VAI NA CARRUAGEM: só cegos de pensar e sentimentos podem prestar-se a malévolas e cínicas interpretações de acto de tal crueza e de tanta maldade
a observar como agem e reagem os Tribunais Internacionais, a ONU, A UNICEF E OS GOVERNOS DOS PAÍSES QUE AINDA QUEREM OU TENTAM CONSERVAR UM POUCO DE RESPEITO POR SI PRÓPRIOS E PELOS POVOS QUE REPRESENTAM!

A NAO PERDER DE VISTA!
E TU POVO, CONSENTES A TEUS GOVERNANTES QUE FAÇAM RECAIR SOBRE TEU NOME
O PESO DE TAL CRIME? UMA TAL MANCHA?

EU NÃO O ACEITARIA DE PORTUGAL
COMO O NÃO ACEITOU O POVO DE ABRIL
NA ACTUAÇÃO DE SEUS GOVERNANTES!
RENEGANDO O COLONIALISMO E SUAS BARBARIDADES

COMO OS CAPITÃES DE ABRIL NÃO ACEITARAM:
PORQUE ONDE Há COLONIZAÇÃO Há ROUBO E CRIME
TUDO O MAIS NÃO PASSA DE HIPOCRISIA E FALSAS DESCULPAS E PRETEXTOS!


Marilia Gonçalves