Portugal como o trago nos meus olhos
há muito que não existe
por isso aqui fico entre as árvores
onde meu país persiste.
Resiste a tudo e ao tempo
e onde houver uma árvore
a Pátria que sonho é minha.
Longe das árvores, ninguém!
Aqui no meio do jardim
toda a terra é minha mãe
no país de onde vim.
No fim de mais um milénio
eu, filha de Portugal
vou gritando oxigénio
entre a vida vegetal.
E se palavras me trazem
de volta continuamente
é sempre ao país das árvores
onde o vento é uma semente.
Estou em Portugal de novo!
Portugal da minha infância
a habitares-me em teu povo
seja qual for a distância.
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