Olá bom dia
digo brejeira
ao dia-a-dia.
Não há maneira
de andar ligeira
como queria.
Quando vos olho
vejo girar
rodopiando
a saia ao vento
do pensamento
que vai passando.
Quando então oiço
aragem fina
sei que baloiço
no alvoroço
que desatina.
O tempo baila
sobre o papel
na folha branca
foge o corcel
do pensamento
no tempo correm
versos ao vento.
Marília Gonçalves
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