Um areal de trigo...
densa bruma...
que vendaval persigo
se nenhuma
pacifica gaivota
vem poisar
nos olhos sem ter fim
do meu amigo
Olhos onde a noite veio poisar...
Areal de trigo
pão de fome
se de ti me aproximo
a seiva corre
ramificar do vórtice dos anos.
Mas sei estar em teus braços
meu abrigo
eu que te trago em mim
hei-de voltar a estar contigo
até que chegue o fim.
Marilia Gonçalves
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