Faro 1985
Eu posso dizer que não me importa
as tuas descrenças, a tua desconfiança
posso dizer até que nada me magoa
mas eu sou como as crianças
preciso de ternura de carinho
de suavidade, por isso tudo quanto é áspero
tudo quanto fere tudo o que foi criado
para matar o que há de bom em nós
não o aceito!
de nada serve dizer que não me dói
porque minha alma sangra.
Marília Gonçalves
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