Casa vazia de lume
dos sonhos que nela pus
apagada num instante
oiro poente na luz.
Nos acenos da ramagem
há pratas verdes, o dia
a viajar na aragem
do sopro da nostalgia.
Azulejos de outro tempo
crepita o vento ao passar.
Sou mulher em movimento
e desfaço-me no ar.
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