Despertei na manhã do teu olhar
onde florestas ancestrais subiam
rente à sede que foi de novo estar
de novo ser, os versos que nasciam.
Despertei ao falar da tua voz
que não sou eu que escrevo quando falas
mas tu, o teu amor, que imprime em nós
o mistério das flores em rubras salas.
Despertei eras tu acontecendo!
Tu o mouro de amor, o meu caminho
tu, que ao longe há muito via sendo
asa que parte e que regressa ao ninho.
Despertei porque estavas presente
na ausência estiveste sempre aqui
por isso hoje, o eu de antigamente
se eleva em poemas para ti.
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