Nascem-me rosas nos cabelos
estão agora mesmo a germinar
entre história antiga de castelos
na lenda que por ti quer despertar.
Nascem rosas ou são cravos vermelhos
mas flores por vida tua só serão
nos lagos há reflexos d’espelhos
onde vejo surgir a tua mão.
A tua mão! Que hino me merecia
que página de lume a acordar
a tua mão de força e poesia
a tua mão, Apolo do luar.
Tu moreno de encanto onde tremo
a levar-me ao país onde rio gemo
de paisagem de sol d’estrelas e de mar
tu em mim a sorrir a cantar.
Meu mor que do tempo vens subindo nos dias
até chegares ao ponto onde eu te esperava
para vires povoar as paisagens vazias
a torná-las mais prenhes que vida me enlevava.
Meu amor pra quem escrevo, tu meu sonho que trago
a surgir sempre em mim, horizonte d’esperança
vem trazer-me num sopro
meu olhar de ceiança.
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