Anoiteceu. dentro de mim avolumam-se sombras, desvanecem-se contornos esbatidos no dédalo por desvendar. nas arestas apagadas que asperidade, que tormento oculto foge à interpretação da luz? Por dentro olho-me numa cintilação de memória, cujo cristal se aproxima e afasta simultaneamente.
A cor fascina-me pelo que aprendi dela. Há muito sei, haver no irisado tonalidade de sorriso de chuva.
Embrenho-me no desconhecido, aprofundo a floresta que apenas a minha passagem desvirtua. Tentativa suprema
de sondar a treva, agito a mão, esperando gesto mágico ou som de estrada a desbravar. com meu desejo criativo.
Enclavinho os dedos nas paredes nuas que não me trazem outra mensagem para além do branco.
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