Prendi-me um dia num laço,
descuidada, sorridente,
que tinha a forma dum braço
a força duma serpente.
Enlouqueci de mansinho
entre espumas de luar
decerto por deus marinho
visto ser à beira-mar.
Eram tais os seus olhos
feitos de amargo, de mel
que não beijá-lo são escolhos
beijá-lo é beber fel.
Sendo amargo veneno
pudesse eu própria entender
porque o nao quero pequeno
nem me canso de o beber.
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