Um dia que virá
Olharei os meus olhos
E será a partida
O sinal estará dado
Vou percorrer o jardim
Do início da vida
A estender-se florido
Como um imenso prado.
Vou rever a paisagem
Perdida cada dia
Semeando o abrolho
De que fiz a colheita
Saberei que sou eu
No fundo da consciência
Gravando sobre o breu
A fecunda existência.
A sementeira rara
Traz ainda a essência
De quanto persegui
Passo-a-passo entre dias
Quando ao olhar o prado
De tanta sementeira
Olharei estarrecida
As minhas mãos vazias.
Marília Gonçalves
1 comentário:
é também acho que a foto está muito natural.
A alegria de Larmor Baden, surgia da magia desse sonho, impregnado de fadas e magos
Brocéliande é muito perto
as fadas corridas da floresta, pela chegada da nova religião, abandonavam desesperadas a tradição celta e fugindo a correr, as suas lágrimas formaram o Morbihan/ pequeno mar.e as suas coroas de flores; formaram as suas 365 ilhas, 3 ganharam o oceano e formaram 3 ilhas a mais bela formou a Belle-Île en Mer, no exterior do golfo.
Agora põe uma poetisa sobre tal pano de fundo, e se não se apaixonar, por tal beleza,nunca se apaixonará por nada.
Quando fores a tal maravilha passear, diz ao golfo que lhe envio o meu mais dorido KENAVO (adeus).
beijinhos e sonhos que nos dão cor à vida.
RESPOSTA AO MEU MANO
Luís Gonçalves
Gosto muito do poema e também desta fotografia onde estás muito muito bem !
Maninha
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