Morrem Crianças de Sede
escoa límpida da fonte
água de nossa sede
e vai descendo pelo monte
até à nossa parede
tudo tão simples tão fácil
ali à nossa vontade
verte a torneira esse sumo
que a terra por bem nos dá
água que nos dá a vida
nos desaltera e faz bem
agua pura que saltita
ao sair da terra mãe
eu sou a água da fonte
salto e canto o meu caminho
enquanto desço pelo monte
na forma dum ribeirinho
quando chego até à sede
eu cumpro minha missão
de torneira da parede
mesmo ao alcance da mão.
Marília Gonçalves
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