Chovem palavras acesas
do inverno de outro dia
sílabas d’água na mesa
de folhas amarelecidas.
Soletrar do movimento
ainda por descobrir,
por entre dobras do tempo
dia no vento a fulgir.
Só a paz que se não prende
traz em si esse perfume
que nossa voz solta, acende,
por entre Outonal queixume.
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