Como um poema de acaso
Lancei palavras ao vento
Água nesse chão mais raso,
Que flor do meu pensamento
Se era viçosa murchou,
Foi-me o coração no tempo
E o tempo continuou.
Bebi a sede que trago
Desse mal que me pertence
Espalhei-a pelo mar largo
Fecundei no fundo azul
A renovação do parto
Dos meus olhos cor de sul
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