Vida
Desde a luz que o arvoredo
Nas folhas a palpitar
Deixa contar o segredo
Do espelho feito do ar
Desde o estouro inesperado
Do brincar de uma criança
De um Big bang inventado
No cume de cada esperança
Do crédulo amanhecer
Quando as promessas são tantas
Tão ridentes luminosas
Que os olhos de sorridentes
São misto de pomba e rosas
Tudo é possível e o nada
Ele só inexistente.
Em tudo há vidas frondosas
Que dão flor fruto semente.
Marília Gonçalves- poeta portuguesa desterrada
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