Ó país da minha infância
Ó meu Portugal distante
meu tormento minha ânsia
no meu pensar lancinante,
Nunca a névoa que me oprime
te castigue em má tortura
se estar longe não suprime
quanto haja de desventura
Que venha morte de leve
para mim seja o que é
mas o país que me teve
continue lindo em pé.
Que nunca uma ameaça
medonha paire no ar
nem mais meiga luz desfaça
a noite que anda a espreitar.
Que velhas casinhas brancas
a tua história o teu ser
não se fundam na saudade
dos que não te podem ver!
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