Nem sempre o sangue é vermelho.
às vazes é transparente
lágrima
em oceano de gente.
outras é verde é esperança
de mundo irmão, diferente
cor de sol de confiança
que circula eternamente.
Azul sim, quando é de tinta
a imprimir no papel
a marca de quem o pinta.
por mais diferente que seja
no sonho de todos nós
há ele grito que alveja.
Nem sempre o sangue é vermelho
nova maneira de olhar
no mundo caduco, velho
a nova forma de estar.
Marília Gonçalves
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