Uma página apagada
no remoinho da ideia
onde há outra iluminada
d’história e passado cheia.
Leves cavalos ao vento
passam sobre o pensamento
a saltar cada vez mais.
Å noite ao saltar recuam
em passo tão aprendido
de longe vêem e voam
em símbolos do não vivido.
Cavalos de tanta cor!
Em tanta fome que há.
Cavalos de ódio? De amor?
Cavalos no Saara!
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