Água,
que segue o caminho
do meu ribeirinho
vai até ao mar.
Lua na noite parada
há luzes na estrada
a quererem voar.
Vento
de corpo cinzento
o meu pensamento
anda a esvoaçar
ilha
que à beira do rio
travaste o navio
que ia pró mar.
Tempo
se o teu movimento
tem corpo que sente
e voz pra cantar
tempo se o teu movimento
tem corpo que sente
passa devagar...
Marília Gonçalves
poema posto em música pela Sandra e por ela cantado acompanhado à guitarra
Sem comentários:
Enviar um comentário