No cais do sofrimento
a estrela d’alva
poisou no meu barco de papel
No século, milénio, se enleava
nos poros a sangrar da minha pele.
Vestiu-se o mar
da cor do fim do dia
a noite era mais noite
que por fim
a estrela em vermelho diluía
cântico a nascer dentro de mim.
Marília Gonçalves
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