- Ah, abandonou a equitação, num dia gelado, em que os cavalos tinham estado fechados vários dias. O cavalo, quando o fui escovar, explicou-se muito bem, olhava para mim e afastava o corpo o mais que podia, disse-lhe (si tu ne me dis pas ce qui ne va pas, je ne peux pas t'aider) e ele que era doido por mim, afastava-se o mais que podia e nunca consegui escová-lo. Em vista disso chamei uma monitora e disse-lhe:- ce cheval n'est pas en condition d'être monté. A Sandra também foi falar com ela. Mas a "dona esperta" teimou e levou o cavalo para o picadeiro. O cavalo, bem olhava para mim...mas a Katia, montou-o. A primeira tentativa para atirara Katia ao chão, foi um valente par de coices; a Katia aguentou-se mesmo muito bem. a segunda vez empinou e mais uma vez a Katia aguentou-se. Mas...sempre há um mas, ele tinha decidido que a amandava ao chão e baixou a cabeça e o pescoço e fê-la ir pelos ares. Felizmente o boné reforçado, protegeu a cabeça, porque a armação dura do boné ficou toda partida.Ainda montou nesse dia. Depois nunca mais quis. Diz que se formos para Portugal e eu consiga realizar o velho sonho de ter um Lusitano, volta a montar, por ser um cavalo equilibrado. Quanto à ida para o Algarve, depende da minha saúde e vida. Pois é que aqui o avô caminha corajosamente para perto dos oitenta anos e eu + 1 ano e os 70 inevitáveis chegam para a cachopa. Não sou? sou cachopa pois!. e favas para a velhice!
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