Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques
Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros
Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!
Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.
Refrão
Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.
Refrão
O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.
Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques
Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros
Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!
Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.
Refrão
Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.
Refrão
O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.
Autores: Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglês, Carlos Costa, Humberto Lopes, Rolando Verdial, Vasco Costa Marques
Longos corredores
de trevas percorremos
Sob o olhar
feroz dos carcereiros
Mas nem a luz
dos olhos que perdemos
Nos faz perder
a fé nos companheiros
Refrão
Vá, camarada,
mais um passo!
Já uma estrela
se levanta!
Cada fio de vontade
são dois braços
e cada braço
uma alavanca (BIS)
Podem cortar
meu corpo à chicotada.
Podem calar
meu grito enrouquecido.
Para viver
de alma ajoelhada
vale bem mais
morrer de rosto erguido.
Refrão
Como uma luz
rompendo a madrugada,
como uma flor
furando o chão de escória,
a nossa voz
nas celas soterrada
já traz no peito
o canto da vitória.
Refrão
O sol da luta
aquece os nossos dias.
Para o cobrir
desdobram-se as montanhas.
Quando o fascismo
aguça as garras frias
já traz a morte
a arder-lhe nas entranhas.
Final
Ouço ruírem-se os muros
quebrarem-se as grades
de ferro da nossa prisão.
Treme, carrasco,
que a morte te espera
na aurora do fogo da libertação.Como da noite irrompe a madrugada
como uma flor furando o chão da escoria
a nossas vozes nas celas subterradas
já trazem no canto a estrela da Vitoria!
tal como o meu pai mo ensinou na primeira manhã, depois de sair das prisões fascistas em 1958
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