Companheiros de Abril
Não!
Podem tentar assassinar Abril, mas enquanto nas artérias de Lisboa, nas entranhas de Portugal houver uma pérola de sangue de um CRAVO VERMELHO dessa Aurora Luminosa que foi o amanhecer da Liberdade, o despertar da Esperança, o abrir de portas insuspeitas até esse dia aos direitos legítimos e justos, à construção de novas mentalidades, a nossa memória de POVO que ama e respeita Portugal, os que por valores têm o Amor à Terra que é simultaneamente mãe e pai, Abril nunca morrerà, ou terão que matar-nos, portugueses com Portugal de Abril também!
Abril não morre, porque o Futuro, porque a Juventude precisa de Abril, mesmo que tenha que aprender a soletrar valores esquecidos, realidades deturpadas, enquanto os tentam convencer num país cada vez mais pobre que cada um pode enriquecer, quando é sabido que são precisos pobres explorados para fazer um rico!
Não meninos! Não vão enriquecer! Como vossos pais não enriqueceram! A vossa única riqueza é a clarividência do pensar, é a vossa inteligência para apreender as lições da história para que nao se repitam nunca. E o vosso firme e magnífico não, perante o papel que vos tentam fazer representar! E o caminho do Pensar a construir!
VAMOS A ERGUER A VOZ
Vamos reaprender ABRIL? A única época em que a nossa vida se encontrava nas nossas mãos e nos nossos cérebros de Seres pensantes!
Abril não morre! Abril vai RENASCER!
Marília Gonçalves
************************
***************
blogue operatório visita aqui
Parar! Parar não paro…
Esquecer! Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro,
pago o preço.
-
Pago, embora seja raro,
mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.
Um rio, só se for claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro
- não paro nem mereço.
E que ninguém me dê amparo,
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
- se carácter custa caro,
pago o preço.
SIDÓNIO MURALHA
“Poemas” - 1971
Não!
Podem tentar assassinar Abril, mas enquanto nas artérias de Lisboa, nas entranhas de Portugal houver uma pérola de sangue de um CRAVO VERMELHO dessa Aurora Luminosa que foi o amanhecer da Liberdade, o despertar da Esperança, o abrir de portas insuspeitas até esse dia aos direitos legítimos e justos, à construção de novas mentalidades, a nossa memória de POVO que ama e respeita Portugal, os que por valores têm o Amor à Terra que é simultaneamente mãe e pai, Abril nunca morrerà, ou terão que matar-nos, portugueses com Portugal de Abril também!
Abril não morre, porque o Futuro, porque a Juventude precisa de Abril, mesmo que tenha que aprender a soletrar valores esquecidos, realidades deturpadas, enquanto os tentam convencer num país cada vez mais pobre que cada um pode enriquecer, quando é sabido que são precisos pobres explorados para fazer um rico!
Não meninos! Não vão enriquecer! Como vossos pais não enriqueceram! A vossa única riqueza é a clarividência do pensar, é a vossa inteligência para apreender as lições da história para que nao se repitam nunca. E o vosso firme e magnífico não, perante o papel que vos tentam fazer representar! E o caminho do Pensar a construir!
VAMOS A ERGUER A VOZ
Vamos reaprender ABRIL? A única época em que a nossa vida se encontrava nas nossas mãos e nos nossos cérebros de Seres pensantes!
Abril não morre! Abril vai RENASCER!
Marília Gonçalves
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Parar! Parar não paro…
Esquecer! Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro,
pago o preço.
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Pago, embora seja raro,
mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.
Um rio, só se for claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro
- não paro nem mereço.
E que ninguém me dê amparo,
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
- se carácter custa caro,
pago o preço.
SIDÓNIO MURALHA
“Poemas” - 1971
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