A Aveiras, Casais das Comeiras
Pinhal da minha infância
acende-se a memória
da manhã de azul perfumada
eu perdida no caminho
regresso à tua estrada.
vou colhendo maçãs pinhões e pêras
doutro peso valor
surgem a cintilar vindos das eras
inocentes de amor.
A água de teus poços
nascente idealizada
carro de bois, charneca incendiada.
A voz do tempo
ecoa musical em suave perfume
na menina que tinha a alma boa
em seus olhos de lume.
Apagou-se a fogueira da infância
é extinto fogo seu
enquanto me chega na distância
o som que se perdeu.
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