Ao burguês
Anda daí
meu sacana
deixa a roupa
e põe-me essa lama
a nu.
Tu alma? Tu és um bicho
que se fala
è por engano
da Natureza traída!
Tu és triste?
Ó fingimento
Ó regabofe
da máscara que tu és
pr’além daquela que usas.
Ó puta de hipocrisia
falinhas mansas difusas
em charco de nostalgia.
Ó merda no meu caminho
que me atropelas os olhos
e fazes crescer no chão
o lodo apenas o lodo.
Lodo é pouco, podridão.
Sem comentários:
Enviar um comentário