Débil estou
sempre sozinha
vivo de ecos
luzes e sombras
gargalhadas vêm até mim
eco ainda de festim
a que nunca participo
dias e dias sem fim
com esperança
por companhia
e alguma doce lembrança
que por meus olhos havia
viver de eco
é muito pouco
chorava por companhia
mas ao meu coração louco
quem chegava.. a Poesia
Nada mais as avezinhas
que trilavam no jardim
faziam-me companhia
mas ainda assim
Faltavam vozes humanas
dessas que aquecem a alma
que em solidão vai morrendo
e o eco ao longe gemendo…
Marília Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário