Parei a olhar a vida
colhi flores de solidão
sementeira preenchida
de tanto ser coração.
No espanto que me ganhava
crescia minha memória...
paisagem que me habitava
em país sem ter história.
Quem sou eu? D’aonde venho
qual o futuro caminho
no tempo com o tamanho
duma mortalha de linho.
Marília Gonçalves
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