"a fluidez rítmica da tua poética que soa como a limpidez sonora
dum riacho no silêncio duma floresta e que ouvimos estendidos à sombra da ramagem.
Tens de fazer aparecer essa obra materializada em livros nas mãos daqueles que esperam tê-los."
Com os meus ternos agradecimentos ao Poeta que disse dos meus versos este desfiar de Poesia e um grande xi e um beijinho
e um poema
A primavera no inverno
vestiu os dias de cor
enquanto a luz num caderno
escrevia esperança e amor
Fugiu a luz que foi minha
vejo camélias arder
incendeiam a tardinha
a vida... não torna a ser...
cada riso que flutua
entre alva espuma do mar
esvai-se no dia, acentua
o tempo fora do estar.
Sou a canoa perdida
que grita o corpo do tempo
em sulcos da cor da vida
mas cor de cinza por dentro.
olho as mãos que dantes tinha
perfumadas de trigais
como naúfraga andorinha
partiram,não voltam mais.
Marília Gonçalves
vestiu os dias de cor
enquanto a luz num caderno
escrevia esperança e amor
Fugiu a luz que foi minha
vejo camélias arder
incendeiam a tardinha
a vida... não torna a ser...
cada riso que flutua
entre alva espuma do mar
esvai-se no dia, acentua
o tempo fora do estar.
Sou a canoa perdida
que grita o corpo do tempo
em sulcos da cor da vida
mas cor de cinza por dentro.
olho as mãos que dantes tinha
perfumadas de trigais
como naúfraga andorinha
partiram,não voltam mais.
Marília Gonçalves
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