Ó curva do dia
maré toda branca
sempre a extravasar
de que polo vem tua fantasia
se apenas em sonho a pude encontrar.
de que vale, outeiro
vêm tuas velas
azuis, cor do ar
De que serra agreste
de que aldeia estranha
onde sou moleiro
vem a poesia da cor do luar?
Marília Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário