A Aldeia das Gralhas
Aldeia de Gralhas
Terra Lusitana
Portugal, minhas origens, raízes, terra dos meus antepassados ...
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no período do Estado Novo, o medo apoderava-se dos cidadãos, conforme o demonstra o seguinte poema
de José Cutileiro:
"É a medo que escrevo. A medo penso.
A medo sofro e empreendo e calo
A medo peso os termos quando falo.
A medo me renego, me convenço.
A medo amo. A medo me pertenço.
A medo repouso no intervalo
De outros medos. A medo é que resvalo
O corpo escrutador, inquieto, tenso.
A medo durmo. A medo acordo. A medo
Invento. A medo passo. A medo fico.
A medo meço o pobre, meço o rico.
A medo guardo confissão, segredo
Dúvida, fé. A medo. A medo tudo.
Que já me querem cego, surdo, mudo"
Aldeia de Gralhas
Terra LusitanaPortugal, minhas origens, raízes, terra dos meus antepassados ...
Portugal, mes origines, racines, terre de mes ancêtres... Souvenirs d'une fille d'émigrés portugais, née à Paris en 1969. Ses années 70/80 en images et en musiques, le Portugal de son enfance et de son adolescence, le quotidien d'une jeune Lusodescendante, de sa famille, ... Journal d'une époque
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no período do Estado Novo, o medo apoderava-se dos cidadãos, conforme o demonstra o seguinte poema
de José Cutileiro:
"É a medo que escrevo. A medo penso.
A medo sofro e empreendo e calo
A medo peso os termos quando falo.
A medo me renego, me convenço.
A medo amo. A medo me pertenço.
A medo repouso no intervalo
De outros medos. A medo é que resvalo
O corpo escrutador, inquieto, tenso.
A medo durmo. A medo acordo. A medo
Invento. A medo passo. A medo fico.
A medo meço o pobre, meço o rico.
A medo guardo confissão, segredo
Dúvida, fé. A medo. A medo tudo.
Que já me querem cego, surdo, mudo"
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