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sábado, 14 de setembro de 2024

onde há abertos postigos

 

minha alma de poeta

vive versos

vibra solenemente

trepida como quem canta

inventa recordação

constrói palavras de fogo

voando a cantar da  mão

na minha alma de poeta

de tanta fala secreta

de abismos ternos no olhar

há sempre uma porta aberta

por onde a luz vem espreitar

mesmo quando a escuridão

invade cada recanto

no frio da minha estação

esse inverno do meu espanto,

vai entre folhas caídas

nascendo sempre mais sol

e sobre vidas perdidas

meu choro de rouxinol

faz crescer trigais antigos

portos que dão para o mundo

onde há abertos postigos

 

   

 

 


 

 

 

 

 

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