Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

quinta-feira, 22 de abril de 2010

À memória de CATARINA


À memória de CATARINA


Meu trigal rosácea amena
Na planura sem confim
Alastra a tarde serena
No geométrico jardim.
Horizonte a germinar
Em agudizar da cor
Árvore erecta a evocar
Alucinação de amor.
Porém no teu solo alonga
Abjecta negação
Rubro sangue de paloma
Que apenas pedia o pão.
Ignóbil pra sempre quem
Ultraja afinal o nome
Que lhe deu no berço a mãe
Só porque alguém tinha fome.

Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário espera moderação