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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A Cultura para TODOS


Se os pastores soubessem música se a pudessem aprender
Que sinfonias ouviríamos
A Cultura para TODOS
Marília

PS- Se alguém se sentir lesado nos direitos de autor, por imagens ou textos que não meus, estou pronta a retirar o que me for pedido, da teia de imediato.
penso apenas que a Cultura desenvolve sensibilidade e por conseguinte torna mais puro o ar que respiramos e oxigena os cérebros dos jovens, que são o dia de amanhã.
ESSE ONDE NOSSOS FIHOS VIVERÃO ENTRE GENTE SADIA OU NÃO...
esse é meu credo, partihar
mas não obsto a que outros defendam suas razões?
OUTROS PONTOS DE VISTA
fraternalmente


MaríliaGonçalves

1 comentário:

  1. A defesa do poeta

    Natália Correia

    Senhores jurados sou um poeta
    um multipétalo uivo um defeito
    e ando com uma camisa de vento
    ao contrário do esqueleto

    Sou um vestíbulo do impossível um lápis
    de armazenado espanto e por fim
    com a paciência dos versos
    espero viver dentro de mim

    Sou em código o azul de todos
    (curtido couro de cicatrizes)
    uma avaria cantante
    na maquineta dos felizes

    Senhores banqueiros sois a cidade
    o vosso enfarte serei
    não há cidade sem o parque
    do sono que vos roubei

    Senhores professores que pusestes
    a prémio minha rara edição
    de raptar-me em criança que salvo
    do incêndio da vossa lição

    Senhores tiranos que do baralho
    de em pó volverdes sois os reis
    sou um poeta jogo-me aos dados
    ganho as paisagens que não vereis

    Senhores heróis até aos dentes
    puro exercício de ninguém
    minha cobardia é esperar-vos
    umas estrofes mais além

    Senhores três quatro cinco e Sete
    que medo vos pôs por ordem?
    que pavor fechou o leque
    da vossa diferença enquanto homem?

    Senhores juízes que não molhais
    a pena na tinta da natureza
    não apedrejeis meu pássaro
    sem que ele cante minha defesa

    Sou uma impudência a mesa posta
    de um verso onde o possa escrever
    ó subalimentados do sonho!
    a poesia é para comer.

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