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Reiterar meu culto à amizade

 

Reiterar meu culto à amizade
cujo sentido apenas adivinhas
que importa o novo nome prá saudade
de tuas leves mãos prendendo as minhas.
Remanso de colheita d’água amarga
oceano de sol no meu olhar
afecto tão profundo que não larga
intenso brilho, em mim vindo poisar.
Outono de tons torvo tormento
meus olhos adormecem na paisagem
a amizade em cântico ou lamento
procura-te em delírio na miragem.
No ermo que me habita, me magoa
um ai se escuta vindo de tão fundo
a triste poetisa de Lisboa
desfaz-se evapora-se do mundo.
Desfalece o cântico de cisne
cor de plumagem afinal que importa
a dor mesmo incolor é sempre triste
mesmo se envergonhada bate à porta.
Delinear de dias sem sentido
na espera dum sorriso, ai candura
a deixar-me entrever o paraíso
onde afinal é sempre noite escura.
 
Marilia Pimenta Gonçalves
 
 
Querida Mana,
Faz parte de uma fase particularmente inspirada da tua poesia...
Gostei!
Beijinhos do mano
Luís Gonçalves


O valor do ser humano

 

O valor do ser humano
não se mede pelo que recebe
mas pelo que dá.
 
Marília Gonçalves

Faro

 

Algarve
Amendoeiras ao sol
desta paisagem ao sul
estende-se vasto lençol
pelo céu grito de azul.
As casas doiradas
são mera ilusão
estão de luz caiadas
vestidas de Verão.
Casas algarvias
ó casas de Faro
que distantes dias
nesse tempo raro.
Terra de poetas
do António Aleixo
em rimas secretas
meu pranto te deixo.
Saudade cidade
amor sem ter fim
luminosidade
por dentro de mim.
Orlando Adrião
Lindo poema dedicado a Faro com as sua beleza! Beijinhos







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    Minha menina no tempo Que o dia em luz semeou

     

    Minha menina no tempo
    Que o dia em luz semeou
    Minha força, meu alento,
    amor te modelou..
    Menina de olhar diáfano
    Onde se move o sorriso
    Ledo volitar suave
    Átrio do meu paraíso.
    Vivo do favo que és
    De carinho, de ternura
    Venho depor a teus pés
    Meu culto à mulher futura.
     

     
    A Avózinha
    Marília Gonçalves






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    CE JOUR-LÀ
    Il y a 5 ans
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