Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Harpa de luz

 

Harpa de luz

flor de vento

violoncelos a arder

uma noite que me chama

traz meus versos a doer

taça azul da minha febre

meu continente aquático

se o poema sente sede

é que o poeta derrama

o sangue a seiva a escorrer

de cada verso saído

 

Marília Gonçalves 
 

 
 

 

 

 



 

Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário espera moderação