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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Poema a uma Asa que de mim voou Meus 20 Anos Inesquecíveis

 Poema a uma Asa que de mim voou
Meus 20 Anos Inesquecíveis


Dos cinco filhos que tive
Um de pronto adormeceu
No relógio que parado
Não foi sequer o soluço
Nenhum grito se lhe ouviu
Nenhum ai nenhuma lástima
No adormecer do dia
De dia que era Novembro
O céu de tanto chorar
Teu sono e a minha dor
Alagou terras do Tejo
No ano sessenta e sete
Do século que ora findou
Tanto o tempo não promete
Que em mim Lisboa chorou.

             Marília Gonçalves

 

                     



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