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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

H U M A N I D A D E

 

Por ser poeta
me escrevo
em coloridos de vida.
Sei que a mim mesma devo
a vontade pressentida.
Por ser poeta
me estendo
na imensidão do papel
luz. A centelha que acendo
à superfície da pele.
Por ser poeta
levanto
na minha dor infinita
mais do que o grito
ou o pranto
na fusão da minha escrita.
Por ser poeta
me invento
crio imagens
dou-lhes vida
a dispersar-me no vento
sempre inteira, repetida.
Por ser poeta
me alargo
dentro da minha ansiedade
transformo antigo letargo
em oceano tempestade.
Por ser poeta
é que solto
cavalos no pensamento
vão pelo mundo revolto
sem nunca terem contento.
Mas por ser poeta
devo
à procura da verdade
cada letra com que escrevo
a palavra Humanidade
 
  Marilia Gonçalves
 

 






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