Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Calou-se a voz do ninho

 

Adormece o dia.

Motorizadas passam a rugir

automóveis a riscar o tempo

passam a zunir.

Vindos do campo

chegados à cidade

ao bulício

trazemos no olhar o movimento

do indício das folhas.

Na cidade fervilha pensamento

no campo, sentes, olhas.

O burro, o macho,

ficaram no caminho.

Agora a confusão.

Calou-se a voz do ninho

a voz do coração.

 

  Marília Gonçalves  

 

 


 



Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário espera moderação