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sábado, 7 de setembro de 2024

BALADA DO CISNE

 

BALADA DO CISNE

  

A manhã é sem névoa transparente

rosado o sol, vem espraiar-se no céu

o mar espelho de prata refulgente

reflecte o teu olhar, puríssimo sem véu...

teu olhar de diamante a entrar pelo meu!

Oh mar gigante eterno, vem, leva-nos contigo

mar de culto, de lenda, oh abismo de perigo

bem vês o grande amor é sonho leve é espuma

protege o nosso amor e serve-lhe de abrigo

numa ilha de luz sem mácula, sem bruma!

 

 

Mar, tu tens com o amor o elo confrangente

podes ser luminoso, ou em sombras em breu

és a vida, és a morte instantaneamente

o seio a palpitar amandas ao museu!

és grande, sê grandioso! defende o amor meu

Na minha primavera ele veio ter comigo

olhar feiticeiro, a voz quente em amigo

a brotar dentre as ondas, que lanças uma a uma

foi o pão da minh’alma, foi a paz entre o perigo

uma ilha de luz sem mácula, sem bruma.

 

 

Amor, o mar desdobra sereno à nossa frente

o profundo oceano a suplica atendeu

o sol em nossos corpos brincando impunemente

acende a dardejar o gesto que nos deu...

como é puro o amor! Como é puro o que é seu!

Passa em nós o desejo como aragem no trigo

ondulante seara nós dobramos consigo

sentidos despertos, a nossa boca, uma

tua essência amor, o mais profundo abrigo

nossa ilha de luz sem mácula, sem bruma.

 

OH mar, berço da vida, oh jovem mar, antigo,

a minha voz pra sempre levar-te-à consigo!

Fortalece este querer para que se nao consuma...

protege nosso amor, deixando-o ao abrigo

nessa ilha de luz, sem mácula, sem bruma.

 

 

 

 


 

 


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